segunda-feira, 18 de agosto de 2014

247 – Imaginar que a virtual candidata do PSB a presidente, Marina Silva, represente uma "terceira via" na eleição, quebrando a polarização PT-PSDB, é uma fantasia que leva ao erro. A ex-ministra vai cumprir, sim, o papel de "linha auxiliar" do projeto tucano de, no campo político, bater o PT da maneira como for possível.
- Para ser uma verdadeira "terceira" opção entre dois pólos, seria preciso imaginar Marina numa posição equidistante entre PT e PSDB. É claro que isso está longe de acontecer. Com ela, o PSB pode até pegar o lugar de Aécio Neves num eventual segundo turno mas estará cada vez mais perto do PSDB, registra, em seu blog, o diretor do 247 em Brasília, Paulo Moreira Leite.
- Não temos três vias. Mas 2 vias contra 1, crava ele.
PML dá bastidores da saída de Marina do governo Lula e do PT, em 2008, para ilustrar as divergências frontais da ex-ministra com a atuação dos governos do partido, agora com Dilma Rousseff à frente. Nítida e real, a polarização da disputa de 2014 “ajuda o eleitor a participar de uma eleição que não é um concurso de personalidades nem torneio de retóricas belas e vazias — mas uma disputa em torno de prioridades e interesses profundos”.
Confira a íntegra desta reflexão em Marina Silva e o mito da terceira via

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