PML: Marina é terceira via ou linha auxiliar tucana?
Enfeitar a virtual candidata Marina Silva com adereços que a façam parecer uma 'terceira via' cria uma ilusão: a de que a ex-ministra marca uma posição equidistante entre o PT, de Dilma Rousseff, e o PSDB, de Aécio Neves; isso não corresponde aos fatos; a nova concorrente, a ser anunciada nos próximos dias pelo PSB, pode até tomar o lugar que Aécio sonha ocupar num possível segundo turno, mas mesmo assim continuará bem mais próxima do ideário tucano do que de seu passado petista; a candidatura de Marina atende ao desejo do PSDB, na frente política, de tirar o PT do poder; "Não temos três vias, mas duas contra uma", demonstra o diretor do 247 em Brasília, Paulo Moreira Leite; "Este é o ponto"; acompanhe- Para ser uma verdadeira "terceira" opção entre dois pólos, seria preciso imaginar Marina numa posição equidistante entre PT e PSDB. É claro que isso está longe de acontecer. Com ela, o PSB pode até pegar o lugar de Aécio Neves num eventual segundo turno mas estará cada vez mais perto do PSDB, registra, em seu blog, o diretor do 247 em Brasília, Paulo Moreira Leite.
- Não temos três vias. Mas 2 vias contra 1, crava ele.
PML dá bastidores da saída de Marina do governo Lula e
do PT, em 2008, para ilustrar as divergências frontais da ex-ministra
com a atuação dos governos do partido, agora com Dilma Rousseff à
frente. Nítida e real, a polarização da disputa de 2014 “ajuda o eleitor
a participar de uma eleição que não é um concurso de personalidades nem
torneio de retóricas belas e vazias — mas uma disputa em torno de
prioridades e interesses profundos”.
Confira a íntegra desta reflexão em Marina Silva e o mito da terceira via
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