segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

247 – O desemprego no Brasil deverá encerrar o ano de 2013 registrando seu menor patamar da história. A previsão tem como base a Taxa de Desemprego Antecipada para o mês de dezembro, estimada em 4,4% e que, se confirmada, será a menor já apurada pelo IBGE. O índice também confirmará a tendência de queda no desemprego, uma vez que no último mês de 2012, foi 0,2% maior (4,6%), conforme o balanço do Instituto Brasileiro.
A estimativa da Taxa de Desemprego Antecipada é calculada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) com informações disponibilizadas na internet em tempo real – sem necessidade de esperar semanas ou meses até os institutos de pesquisa divulgarem os indicadores oficiais e defasados – e com a base de dados da empresa Catho. O estudo é considerado uma prévia da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE.
A pesquisa da Fipe traz ainda outros bons números: conclui que o bom momento do mercado de trabalho também pode ser percebido pelo aumento real (acima da inflação) dos salários anunciados: o Índice Catho-Fipe de Salários Ofertados aponta para um aumento de 11,2% nos últimos 12 meses, variação superior à registrada em novembro, de 7,2%, e o quarto mês consecutivo de aumento na variação anual.
Em novembro, a taxa de desemprego no Brasil já havia caído para o menor registro da história: 4,6%, o mesmo de dezembro de 2012. O índice, divulgado no último dia 19 na Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, é também inferior ao registrado em novembro de 2012 (4,9%). Em outubro deste ano, o índice havia sido 5,2%. O contingente de pessoas desempregadas (1,1 milhão) caiu 10,9% em relação a outubro.
Em seu pronunciamento de fim de ano que foi ao ar em rede nacional de rádio e TV na noite deste domingo, a presidente Dilma Rousseff comemorou o "menor índice de desemprego da história" e afirmou que os brasileiros não sofrerão com este risco em 2014. "Entrem em 2014 com a certeza que o seu padrão de vida vai ser ainda melhor do que o que se tem hoje, sem risco de desemprego, com otimismo", declarou Dilma (confira aqui).
fonte: brasil 247

Pronunciamento presidenta Dilma faz balanço sobre ações do governo em 2013


“O Brasil que vejo não é o
que está nos jornais”

O país deixou de ser um lugar abandonado


O Conversa Afiada reproduz texto de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:

Dilma: comparar para medir


Nunca me saiu da cabeça uma lição de Malba Tahan, lida na pré-adolescência.

É quando Beremiz Samir, O Homem que Calculava,  inicia o seu desafio de ensinar matemática à princesa Telassim, através de uma pesada cortina, sem poder vê-la ou ser visto.

“Medir, senhora, é comparar”.

Creio que Dilma, ontem, em sua fala em rede de TV, usou este sábio ensinamento.

O que mais fica, em minha opinião, de sua fala, é isso.

Assim como será esta a questão essencial em 2014.

Para onde queremos para o Brasil vá?

Ou se queremos que o Brasil volte.

Nestes dias, talvez você tenha reparado, andei postando menos.

Estava viajando e rodei um bom pedaço do Brasil, de carro.

Brasília, Goiás, Mato Grosso, imensidões.

Vi pouco abandono, vi obras por toda a parte.

Há dez anos, fiz uma viagem semelhante.

E só vi abandono.

Eu julgo com meus olhos, como todas as pessoas.

Vejo a minha linda Baía da Guanabara fervilhando de barcos e recordo de uma velha carcaça de navio, o “Toro”, que observei durante anos se desmanchar na boca do porto de Niterói.

O Brasil que eu vejo não é o que está escrito nos jornais.

É o que eu vejo e posso comparar com o que vi.

E é talvez isso o essencial no debate eleitoral: comparar, para medir.

Não dizer o quando se fez, porque sempre se terá feito pouco, neste país que precisa de tanto.

Mas mostrar o que não se fez, quando precisávamos tanto.

Ontem, ao chegar, li num muro uma pichação com o símbolo anarquista: “não vai ter Copa”.

Deu vontade de encontrar o guri que fez aquilo.

E conversar com ele sobre o Brasil que eu vivi, no qual ele não viveu com idade para lembrar.

Do Brasil dos esqueletos, das ruínas, do mato crescendo em meio ao abandono.

Do país que não tinha jeito, que não tinha saída, do “povo indolente”, no qual era “inferior” ser brasileiro.

De como foi desgraçada uma juventude e,depois, a maturidade como as minhas, onde só tinha “não” para dizer.

Queria dizer a ele que sempre fui um inconformado, um indócil, um contestador não porque gostasse, mas porque não havia em que acreditar, o que construir, para onde ir.

De como era ruim viver num país onde só se podia amar a natureza e o passado.

E não se podia crer em um futuro.

Não quero acenar a ele com uma luz que ele não vê, porque não viu o breu.

Sei que, como escreveu Lupicinio, há o perigo de deixar o céu por escuro e ir ao inferno à procura de luz.

Vou encontrar este guri, durante a campanha, este ano.

Porque é o que de melhor para dar a ele.

O que vivi e trago nos olhos e na memória.

Para que ele possa comparar e medir.

Este país, pobre, carente, rico e abundante, ao mesmo tempo está mudando.

Precisa e vai mudar mais ainda.

Mas, desde que me entendo por gente, pela primeira vez, tem um rumo.

E é ele que está em jogo.
247 - Ontem, em cadeia nacional de rádio e televisão, o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff teve seu ponto alto, destacado nas manchetes desta segunda-feira, quando ela fez um alerta. "Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas", disse ela (leia mais aqui).
Na virada de 2012 para 2013, um fenômeno desse tipo aconteceu e foi liderado por dois jornais brasileiros: o Globo e a Folha de S. Paulo. Ambos fizeram de tudo para convencer a opinião pública, em suas manchetes e nas colunas de seus articulistas, que o Brasil vivia o risco iminente de enfrentar um novo apagão. Na Folha, era Eliane Cantanhêde quem noticiava o inexistente apagão. No Globo, "informava-se" que grandes indústrias estariam racionando energia.
Termina o ano e, como todos sabem, não houve apagão.
Mas o mais interessante é ler uma notícia no jornal Valor Econômico, joint-venture dos grupos Globo e Folha, publicada nesta segunda-feira. Segundo a publicação, a expansão do setor elétrico em 2013 foi a maior dos últimos três anos, com a adição de 5.795 megawatts ao sistema (leia mais aqui).
Foram novas hidrelétricas, térmicas, usinas eólicas e projetos com fontes alternativas, como a biomassa. O número de 2013 representa grande crescimento em relação aos 3.982 megawatts de 2012 e os 4.199 megawatts de 2011.
Ou seja: em 2014, a despeito da "guerra psicológica", não faltará energia para quem estiver disposto a investir no Brasil.
fonte: brasil 247

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

MAIS MÉDICOS


Compras na internet crescem 41% no Natal. E os jornais dizem que as compras foram fracas…

26 de dezembro de 2013 | 23:45 Autor: Fernando Brito
doisjornais
No post anterior, mencionei o crescimento nas compras em shoppings, mas não mencionei que os grandes sites da mídia passaram o dia a afirmar que este foi “o pior natal” dos últimos 11 anos.
A base para esta afirmação foi o relatório do Serasa, que procede a consultas sobre emissão de cheques e abertura de crediários.
E, ao que eu saiba, deixa de fora as modalidades de compra que mais crescem, tanto a presencial como a remota: o cartão de crédito/débito e o comércio via internet.
Se usassem estes como medida, poderiam ter escrito perfeitamente que este foi o melhor Natal em vendas da história, porque as vendas via internet superaram em muito as já otimistas projeções do setor.
As empresas do e-commerce esperavam vender 25% mais este ano. Venderam 41% a mais que no Natal passado: R$ 4,3 bilhões.
Ano passado, disseram que o resultado foi decepcionante porque venderam apenas 18% a mais. Agora, o crescimento mais que duplicou.
Não tenho ainda dados sobre o movimento de cartões de crédito no Natal, mas é possível estimar o mesmo, principalmente porque a opção de compras parceladas é cada vez maior por este meio, em substituição ao tradicional crediário.
E não se diga que a baixa renda fica fora desta modalidade: o próprio Serasa admitia que, em setembro deste ano, a classe E já representava 16,8% da demanda por cartões de crédito.
Claro que já tivemos momentos de consumo mais aquecidos, mas é impossível deixar de se impressionar com a capacidade de desinformação de que são capazes os jornais  brasileiros.
Porque são capazes de ignorar as próprias notícias que publicam e as mudanças de hábito do consumidor.
O importante é propagar um pessimismo que, além de falso, é desmentido escandalosamente pelos fatos.
Que, é claro, não importam.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

 

Comércio eletrônico tem 41% de aumento nas vendas de Natal

Sugerido por Roberto São Paulo - SP
Do Estadão
GUSTAVO PORTO - Agencia Estado
SÃO PAULO - As vendas do comércio eletrônico atingiram um recorde de R$ 4,3 bilhões entre os dias 15 de novembro e 24 de dezembro - período considerado de compras natalinas -, alta de 41% ante os R$ 3,05 bilhões do Natal de 2012, segundo dados da E-bit, empresa especializada em informações do varejo online. A movimentação superou a estimativa inicial de alta de 25% entre os períodos.
 
Segundo a E-bit, as vendas no período tiveram a contribuição da Black Friday, no dia 29 de novembro, quando o comércio eletrônico movimentou R$ 770 milhões, recorde de faturamento em um único dia de vendas. Segundo Pedro Guasti, diretor-geral da E-bit, os consumidores aproveitaram os descontos na Black Friday para antecipar a compra dos presentes.
Neste Natal, 10 milhões de pessoas compraram online e gastaram, em média, R$ 300 em cada pedido. A categoria mais vendida foi moda e acessórios, seguida por eletrodomésticos, telefonia e celulares, livros e informática.
247 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, praticamente não parou neste fim de ano. Depois de sobrevoar, ao lado da presidente Dilma Rousseff, as regiões mais atingidas pelas chuvas no Espírito Santo, ele foi escalado para liderar a assistência às vítimas das enchentes de verão. "A situação no Espírito Santo é dramática", disse ele, nesta quinta-feira (26), com exclusividade, ao 247. "Em nenhum lugar do mundo choveu tanto e a previsão é de mais chuvas", alerta.
No Espírito Santo, 50 mil pessoas estão fora de suas casas – 5 mil em ginásios ou outros espaços públicos e 45 mil em casas de parentes e amigos. "Os que ainda não saíram de seus lares precisam deixar o apego de lado e sair", afirma. Segundo o ministro, nos próximos dias, haverá chuvas fortes, que também podem atingir o Rio de Janeiro.
Até agora, já foram enviados membros da Força Aérea Brasileira para as regiões atingidas e a Força Nacional do SUS (Sistema Único de Saúde) tem coordenado o envio de medicamentos (leia mais aqui).
A correria de Padilha também tem outro motivo. Até o fim de janeiro, ele deve deixar o Ministério da Saúde para mergulhar de cabeça na candidatura ao governo de São Paulo. Aos aliados, ele tem dito que é preciso "virar a chave".
A principal bandeira do ministro será o Mais Médicos, que foi tema do balanço de fim de ano da presidente Dilma. Hoje, 6.658 profissionais atuam no programa, atendendo a uma população potencial de 23 milhões de brasileiros, antes desassistidos ou mal assistidos, em 2.177 municípios e até em distritos indígenas. "Até março, serão 13 mil médicos, cobrindo uma população de 46 milhões de brasileiros", adianta o ministro.
Padilha afirma que a rapidez na execução do programa, que começou a ser implementado, na prática, depois das manifestações de junho deste ano, é fruto de um extenso planejamento. "O Mais Médicos foi idealizado no começo do governo Dilma e foi sendo dimensionado a partir das demandas dos prefeitos de várias regiões do País e de todos os partidos".
O número de 13 mil médicos, diz ele, é fruto desse trabalho. "Com essa quantidade de profissionais serão atendidas as demandas de todos os prefeitos que apontaram necessidade de mais médicos em seus municípios", diz. Sobre a velocidade de implantação, até agora sem anormalidades, Padilha coloca seu argumento. "Nós temos pressa porque a população tem pressa", afirma. "Não é mais aceitável chegar a um posto de saúde e ter que voltar dias depois por falta de médicos."

A mídia projeta 2014 desastroso. Já a indústria…

26 de dezembro de 2013 | 17:19 Autor: Fernando Brito
fgv
O amigo leitor e a gentil leitora certamente têm encontrado as previsões mais sombrias para 2014.
Já que o Brasil não quebrou, a inflação não explodiu e o desemprego não nos assolou, o que resta é “adiar a praga” para o ano que está chegando.
O Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, mostrou que as vendas nos shoppings aumentaram cinco por cento no Natal e 8% no ano.
Ainda não se tem os números das vendas online, mas é certo que cresceram mais ainda.
E isso é muito mais ainda se a “macaquice de imitação” do nosso “Black Friday” aqui ter antecipado para o final de novembro muitas compras de Natal.
Mas não é só o comércio que está vendendo mais, embora faça bico de muxoxo.
A indústria também está otimista, como revela a pesquisa divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas.
O  Índice de Confiança da Indústria avançou 1,1% entre novembro e dezembro de 2013, ao passar de 99,0 para 100,1 pontos. Com a alta, o índice atinge o maior patamar desde junho passado embora ainda esteja abaixo da média dos últimos anos.
Estamos longe de um quadro de pleno otimismo, mas estávamos muito mais meses antes da grande explosão de crescimento vivida no final de 2009 e de 2010.
A alta, segundo a FGV, se deu por conta de um crescimento de 2,2% nas expetativas para 2014 e pela queda dos estoques das empresas.
E o reflexo disso se dá diretamente no emprego, como diz a própria FGV:
“O emprego previsto foi o quesito com maior impacto sobre o crescimento do IE. O indicador avançou 3,1% em dezembro, atingindo 110,4 pontos, o maior nível desde maio, embora ainda abaixo da média histórica. Houve aumento na proporção de empresas que preveem ampliação no total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, de 20,6% para 22,2%, e redução da parcela das que preveem diminuição, de 13,5% para 11,8%.”
fonte: tijolaço

Governo envia mais 2 toneladas de medicamentos para o ES

Em alerta por mais chuva na região, Ministério da Saúde dobra quantidade de material hospitalar

Terra

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Em alerta por mais chuva no Espírito Santo, o Ministério da Saúde enviará nesta quinta-feira mais duas toneladas de kits com medicamentos e matérias hospitalares para o Estado, que já havia recebido a mesma quantia de kits na última segunda-feira. A estrutura será reforçada com mais três equipes especializadas em transporte aéreo de pacientes.

O ministro da Saúde conversou nesta quinta-feira, por videoconferência, com autoridades do Espírito Santo e Minas Gerais para tratar da assistência às vítimas atingidas pela forte chuva. Só no Espírito Santo, 21 pessoas morreram em consequência dos temporais que atingem o Estado, enquanto Minas Gerais já contabiliza 18 vítimas fatais.

A chuva obrigou 48.601 a abandonar suas casas no Espírito Santo, segundo o último boletim da Defesa Civil. O número de desalojados caiu em relação aos quase 50 mil registrados no primeiro boletim de quarta-feira devido à baixa do nível das águas de alguns rios, o que permitiu o retorno de várias famílias a seus lares.

"A previsão é que as chuvas continuem. O planejamento das ações tem de ser para resgate imediato, mas também para preparação dos municípios e dos serviços de saúde para que as chuvas vão continuar. Temos de manter o estado de alerta de que as chuvas vão continuar, em especial no Espírito Santo. Não podemos trabalhar com o cenário de que as chuvas pararam nos dois Estados (Espírito Santo e Minas Gerais)", disse Padilha.

Segundo o ministro, as duas toneladas de medicamentos que serão enviadas na noite de hoje têm capacidade de garantir o atendimento de 15 mil pessoas por 30 dias. O governo enviará ainda mais 10 mil frascos de hipoclorito de sódio – composto químico usado para tratar água para consumo. Serão disponibilizadas ainda quatro viaturas 4x4 para transporte de pessoas em regiões de difícil acesso.

O Ministério da Saúde deslocará também mais dois coordenadores da Força Nacional do SUS. Após um mapeamento da Secretaria de Saúde do Espírito Santo, que deverá ser feito nesta tarde, o governo decidirá se envia equipamentos e equipes para realização de cirurgias nas regiões atingidas pela chuva. Até agora, está descartada a construção de um hospital de campanha para o atendimento.

O governo ainda não contabilizou o número de pacientes que apresentaram sintomas de doenças relacionadas a inundações, mas estima que pelo menos as 5 mil pessoas que estão em abrigos foram avaliadas por equipes médicas.

Minas Gerais

O governo de Minas não solicitou reforço da Força Nacional do SUS ou envio de mais frascos de hipoclorito de sódio. O Estado considera, por ora, suficientes os 90 mil frascos do composto químico para tratar água para consumo.

Segundo Padilha, a cidade de Aimorés, na divisa com Espírito Santo, apresenta a situação mais delicada. De acordo com dados do ministério, 12 pacientes tiveram de ser removidos para uma estrutura montada em Baixo Guandu (ES).

Recomendações

O Ministério da Saúde recomendou às pessoas que fazem hemodiálise ou quimioterapia, e que estejam em cidades atingidas pelas chuvas, que procurem a Defesa Civil local para não ficar sem o atendimento. Habitantes das regiões atingidas por inundações que tenham sentido dores no corpo, diarreia e febre também devem procurar as autoridades locais.

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – As vendas nos shoppings centers do país durante o período de Natal cresceram 5% de acordo com balanço da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), divulgado hoje (26) na capital paulista. No ano passado, esse percentual foi 6% ante o mesmo período de 2011. No ano, as vendas cresceram 8% na comparação com 2012 e o faturamento chegou a R$ 132,8 bilhões. A expectativa era a de que houvesse crescimento entre 10% e 11% nas vendas no Natal.
“O resultado do Natal e mesmo do ano se deveu principalmente ao aumento de 16 mil novas lojas em 38 shoppings inaugurados ou que tiveram expansão no país. Se não fosse isso, certamente o resultado do Natal seria negativo e o pior Natal. Essa foi a primeira vez que isso aconteceu em cinco anos”, disse o presidente da entidade, Nabil Sahyoun.
Segundo os dados, os lojistas admitiram cerca de 135 mil funcionários temporários para o período de fim de ano, o que representa um aumento de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa da Alshop é a de que desses, 20% sejam efetivados, o que equivale a 27 mil trabalhadores.
Entre os motivos que afetaram as vendas em 2013, a Alshop destacou o maior endividamento das famílias, a dificuldade para obtenção de crédito pelas camadas de menor poder aquisitivo, elevação do dólar que gerou aumento de preços em vários segmentos, alta da inflação que inibiu o consumo, os movimentos de rua, com arrastões que reduziram a confiança do empresário, a carga tributária elevada e redução dos incentivos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de compras feitas no exterior a preços mais convidativos.
Quando separados os segmentos, observa-se que o de perfumaria e cosméticos foi um dos que teve maior crescimento (10%). No ano a projeção é de elevação de 12%. O item óculos, bijuterias e assessórios cresceu 9% no Natal, e 10% no ano.
Vestuário apresentou elevação de 2% ante o Natal de 2012 e 3% no ano. A venda de calçados foi 3% maior este ano, ante o Natal de 2012 e 4% ante o ano passado. O setor de eletroeletrônico e eletrodomésticos tiveram evolução de 4% nas vendas no Natal e 6% nas vendas do ano. Já os brinquedos venderam 5% a mais no Natal e ao longo do ano inteiro o crescimento deve ser de 6% na comparação com janeiro a dezembro de 2012.

A pesquisa mostrou ainda que os principais meios de pagamento foram cartões de crédito e débito com 65% das vendas, seguidos de cartões próprios ou das lojas com 15%, cheques com 10% e dinheiro também com 10%.
O presidente da Alshop ressaltou que no momento há 153 shoppings centers em construção que devem ser inaugurados nos próximos quatro anos. Ao todo estão sendo investidos R$18 bilhões. “A tendência é a de que a inauguração de novos shoppings seja esticada porque não existem tantos lojistas para tantos shoppings em obras. Automaticamente teremos uma queda de 20 a 25 novos shoppings inaugurados até em função do momento passado pela economia”, disse Nabil Sahyoun.
Para Sahyoun, o câmbio é o que mais preocupa o setor por causa da inflação. “A Copa deve influenciar positivamente as vendas de alguns setores, como de bens duráveis, principalmente televisores, e de alimentos. A perspectiva de crescimento real para o ano que vem é 3%, tanto para os shoppings já existentes quanto para esses em construção”, disse.

 

 Grã-Bretanha sofre com inundações e cortes de energia no Natal

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013 12:02 BRST
 
LONDRES, 25 Dez (Reuters) - Dezenas de milhares de britânicos permanecem sem energia no dia de Natal, depois de chuvas torrenciais inundaram as casas e ventos com força de furacão atingiram o país.
Dois alertas de graves inundações estão em vigor, juntamente com cerca de 300 advertências secundárias, em sua maior parte no sul e centro da Inglaterra, disse a agência de meio ambiente da Grã-Bretanha nesta quarta-feira.
Cerca de 50 mil casas deverão permanecer sem energia elétrica durante todo o dia de Natal, de acordo com a Associação de Redes de Energia que representa empresas do setor.
Dezenas de milhares de pessoas também sofreram com cortes de energia na França, onde ventos fortes e chuva pesada ainda atingiam o sul do país.
Ventos de até 145 km por hora atingiram tanto a Grã-Bretanha como a França em 23 de dezembro e na véspera do Natal, com chuvas forçando os cancelamentos de serviços ferroviários, vôos e navios, em um período de pico nas viagens.
Cinco pessoas --incluindo um homem que tentou salvar seu cachorro em um rio-- morreram na Grã-Bretanha nos últimos três dias em acidentes ligados aos ventos e chuvas fortes.
A polícia de Dorset, no sudoeste da Inglaterra, retirou mais de 100 pessoas, na madrugada de quarta-feira em dois locais separados, devido a temores de inundação de um rio próximo.
Houve mais cortes de energia no segundo maior aeroporto de Londres, o de Gatwick, no dia de Natal com viajantes tentando pegar vôos.
"Devido ao clima adverso nas últimas 48 horas ainda há cortes de energia em partes de nosso Terminal Norte, que estão causando atrasos de voos", segundo mensagem no website do aeroporto.

Tempestades deixam milhares de lares sem luz na França e na Grã-Bretanha  

A companhia elétrica UK Power Networks ofereceu jantares de Natal em pubs e restaurantes locais para as pessoas que continuavam sem luz

France Presse
Publicação: 25/12/2013 14:36 Atualização:

 (FRED TANNEAU/AFP)


Londres - Cerca de 50.000 lares na Grã-Bretanha e 120 mil na França continuavam sem eletricidade nesta quarta-feira, dia de Natal, e inundações afetavam ambos os países após as recentes tempestades.

A passagem da tempestade "Dirk" na noite de terça-feira no sul da França provocou novos cortes de luz, informou o órgão responsável pela rede elétrica.

As pontes interrompidas e as estradas francesas inundadas atrapalharam os deslocamentos para as festividades de Natal de milhares de pessoas. Algumas partes da Europa foram afetadas na segunda e na terça-feira por fortes ventos e chuvas e alguns lugares ainda sofriam os efeitos.

Na Grã-Bretanha, o aeroporto de Gatwick, em Londres, sofreu cortes de luz em algumas seções de seu terminal Norte, o que provocou atrasos nas decolagens de alguns voos, enquanto no Terminal Sul todos os voos de saída estavam operando exceto os da companhia British Airways.

A Associação de Redes Elétricas disse que 50.000 lares continuam sem eletricidade, a maior parte deles no leste e no sudeste da Inglaterra e alguns deles podem continuar sem eletricidade na quinta-feira, informou o porta-voz Tim Field.

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A companhia elétrica UK Power Networks ofereceu jantares de Natal em pubs e restaurantes locais para as pessoas que continuavam sem luz.

Os serviços de emergência disseram que centenas de pessoas foram evacuadas. Cerca de 90 pessoas foram evacuadas de casas próximas ao rio Stour, próximo de Bournemouth (sul), desde às 03H00, devido às inundações. Também houve evacuações nas localidades de Dorking, Leatherhead, Guildford, Godalming e Tonbridge, no sudeste da Inglaterra.

247 - No dia 14 de dezembro deste ano, o colunista Lauro Jardim, de Veja, anunciou a contratação de um "peso-pesado" pelo time do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Eis a nota:
O time
 
Aécio Neves agregou um novo peso-pesado ao seu time de economistas, que já conta na linha de frente com Armínio Fraga: José Roberto Mendonça de Barros.
 
Ex-secretário de Política Econômica do ex-presidente FHC, Mendonça de Barros é um economista afável, respeitado, mas o governo ao qual serviu não foi marcado, propriamente, por um ciclo de prosperidade e alto crescimento. Predominava o que seu irmão, Luiz Carlos Mendonça de Barros, que seria ministro da Produção no segundo governo FHC se não tivesse sido abatido pelos grampos do BNDES, chamava de "voo de galinha".
 
Até aí, nada demais. No entanto, neste domingo, Mendonça de Barros é o entrevistado da coluna de Miriam Leitão, no Globo, onde ele fala de um suposto risco de desânimo generalizado entre os empresários. “As empresas se convenceram de que o país vai continuar crescendo pouco e, por isso, estão reduzindo investimentos e determinando cortes de gastos. Isso preocupa porque adia a recuperação”, diz ele.

Na verdade, os números mostram o contrário. Uma sondagem da Fundação Getúlio Vargas aponta que a confiança empresarial, em vez de cair, subiu (leia mais aqui). Além disso, economistas, como Delfim Netto, passaram a prever crescimento superior a 3% em 2014 e empresários, como Abilio Diniz, reforçaram a aposta no otimismo em 2014 – ano em que a economia será naturalmente estimulada pela Copa e pelas eleições. Ou seja: o risco de "tempestade perfeita" parece ser cada vez menor (leia mais aqui). Além disso, nunca é demais reler o anúncio publicado pela BMW sobre sua decisão de investir no Brasil, contra o vaticínio de derrotistas (leia aqui), como parece ser o caso de Mendonça de Barros.

Que Miriam Leitão o entreviste, ok. Mas ela deveria advertir o leitor que ele faz parte da equipe do principal candidato oposicionista.

Abaixo, a coluna de Miriam Leitão:
 
Risco do desânimo

O economista José Roberto Mendonça de Barros disse que houve, no segundo semestre deste ano, uma rápida deterioração das expectativas dos empresários. “As empresas se convenceram de que o país vai continuar crescendo pouco e, por isso, estão reduzindo investimentos e determinando cortes de gastos. Isso preocupa porque adia a recuperação.”

Ele disse que, nos contatos com empresas de várias áreas, notava que a previsão que faziam era de um período curto de baixo crescimento; agora a perspectiva mudou.

— Isso altera o comportamento da empresa, que em vez de ficar em compasso de espera, toma decisões como a de não dar descontos, reduzir custos drasticamente, postergar investimentos. Isso sozinho já produz o efeito negativo de manter o baixo crescimento — diz José Roberto, da MB Associados.

A consultoria dele está prevendo um crescimento de 1,9% no ano que vem. O que é um pouco menos do que este ano. A inflação deve ficar em 6%.

A agricultura, segundo Mendonça de Barros, não deve repetir o forte crescimento de dois dígitos de 2013.O número deste ano foi resultado em parte do bom desempenho do setor, mas também do fato de que a produção foi comparada com uma base baixa do ano anterior. Na indústria, não deve ser diferente:

— O setor automotivo vai trabalhar com uma sobra de 1,5 milhão de veículos, quando todas as fábricas estiverem funcionando. Já está atualmente com estoque.

O balanço de pagamentos deve ser beneficiado pela desvalorização cambial mais acentuada, que vai impulsionar as exportações e reduzir importações. Por outro lado, será um empurrão a mais na inflação.

— A política monetária vai depender do câmbio — acredita Mendonça de Barros.

O economista sustenta que pior do que os números fracos é o ambiente negativo entre empresas provocado por vários problemas que foram se acumulando. Um deles, a situação crítica do setor elétrico:

— Com o perdão da expressão, mas o setor elétrico está em estado de choque. Descapitalizado, sem horizonte para investir e sem saber quando a situação se normaliza após a intervenção do ano passado. A Petrobras também está descapitalizada. Esses são dois pesos importantes para a economia. Nós estamos acumulando problemas em várias áreas — disse.

Desse tipo de questão se fala em virada de ano, para que seja corrigida. Há o que fazer para aumentar o ânimo desses empresários que estão pondo investimentos na gaveta. Mendonça de Barros disse que as concessões licitadas, mesmo sendo feitas “no apagar das luzes”, destravou um pouco o investimento.

O ano de 2014 é eleitoral e normalmente o governo aumenta o gasto para tentar produzir um clima de mais otimismo. Se isso acontecer, terá o efeito inverso: de piorar as expectativas dos empresários já preocupados com a questão fiscal. Atualmente, esse tema assusta até os economistas que costumavam defender a política econômica.

O temor do governo é de que haja um rebaixamento da nota do Brasil em 2014. Economistas que ouvi acham que, por ser um ano eleitoral, as agências vão preferir adiar. Elas já alertaram. Não vão querer provocar maiores tremores no ano que vem.

Mas se o quadro fiscal continuar se deteriorando, na visão de Mendonça de Barros, o ano de 2015 também será difícil. O país estaria então completando o quinto ano de baixo crescimento e sob o risco de rebaixamento da nota. Por isso, o melhor seria começar a ajustar as contas já no ano que vem, mesmo sendo um ano eleitoral. O maior dos riscos, no entanto, é continuar esse desânimo entre os empresários, detectado por Mendonça de Barros.

Os jornalistas mais reacionários de 2013: minha seleção

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Bem, final de ano é tempo de retrospectiva.
O DCM acompanhou a mídia com atenção, e então vai montar sua seleção de jornalistas do ano, o Time dos Sonhos do atraso e do reacionarismo, o TS, o melhor do pior que existiu na manipulação das notícias.
A cartolagem é parte integrante e essencial do TS: Marinhos, Frias, Civitas, Mesquitas etc.
À escalação:
No gol, Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo. Devemos a ele coisas como a magnífica cobertura da meia tonelada de cocaína encontrada no famoso Helicóptero do Pó, pertencente à família Perrella.
Kamel é também notável pela sagaz tese de que não existe racismo no Brasil, algo facilmente comprovável pelo número de colegas negros de Kamel na diretoria da Globo.
Na ala direita, dois jogadores, porque pela esquerda ninguém atua. Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes são os selecionados. Os blogueiros da Veja são entrosados, e pô-los juntos facilita o trabalho de treinamento do TS.
Azevedo se notabilizou, em 2013, por ser comparado por diferentes mulheres a diferentes animais, de pato a rottweiler.
Nunes brilhou por lances de genialidade e inteligência – e total ausência de preconceito —  como chamar Evo Morales de “índio de franja” e classificar Lula de “presidente retirante”.
Uma disputa interessante entre Nunes e Azevedo é ver quem utilizou mais a palavra “mensaleiros”. Gênios.
Na zaga, uma inovação: duas mulheres. Temos a cota feminina no TS do DCM. Eliane Cantanhede, colunista da Folha, e Raquel Scherazade, a versão feminina de Jabor.
Ambas defenderam valentemente o país dos males do lulopetismo, e fizeram a merecida apologia de varões de Plutarco da estatura de Joaquim Barbosa, o magistrado do apartamento de Miami.
No meio de campo, três jogadores de visão: Jabor, Merval e Míriam Leitão. Sim, a cota feminina subiu durante a montagem do TS.
Jabor se celebrizou em 2013 pela rapidez com que passou da condenação absoluta à louvação incondicional das jornadas de junho quando seus superiores na Globo lhe deram ordem para mudar o tom.
Merval entrará para a história pelo abraço fraternal em Ayres de Britto, registrado pelas câmaras. Merval conseguiu desmontar a tese centenária e mundialmente reverenciada de Pulitzer de que jornalista não tem amigo.
E Míriam Leitão antecipou todas as calamidades econômicas que têm assaltado o país, a começar pela redução da desigualdade e pelo nível de emprego recorde.
Numa frase espetacular em 2013, Míriam disse que só escreve o que pensa. Aprendemos então que ela é tão igual aos patrões que poderia ser o quarto Marinho, a irmãzinha de Roberto Irineu, João Roberto e Zé Roberto.
No ataque, dois Ricardos, também para facilitar o entrosamento. Ricardo Setti e Ricardo Noblat. Setti foi uma revelação, em 2013, no combate ao dilmismo, ao lulismo, ao bolivarianismo, ao comunismo ateu e à varíola. Noblat já é um jogador provado, e dispensa apresentações. Foi o primeiro blogueiro a abraçar a honrosa causa do 1% no Brasil.
Para completar o trio ofensivo, Eurípides Alcântara, diretor da Veja. Aos que temiam que a Veja pudesse se modernizar mentalmente depois da morte de Roberto Civita, Eurípides provou que sempre se pode ir mais adiante.
Suas últimas contratações são discípulos de Olavo de Carvalho, o astrólogo que enxerga em Obama um perigoso socialista. Graças a Eurípides, em todas as plataformas da Veja, o leitor está lendo na verdade a cabeça privilegiada de Olavo.
Na reserva do TS, e abrindo espaço para colunistas que não sejam necessariamente jornalistas, dois selecionados.
O primeiro é Lobão, novo colunista da Veja e novo olavete também. No Roda Viva, Lobão defendeu sua reputação de rebelde ao fugir magistralmente de uma pergunta sobre o aborto.
O outro é o professor Marco Antônio Villa, que conseguiu passar o ano sem acertar nenhuma previsão e mesmo assim tem cadeira cativa em todas as mídias nacionais.
O patrono do TS é ele, e só poderia ser ele: José Serra.
Mas Joaquim Barbosa pode obrigar Serra a cedê-la a ele, JB, nosso Batman, nosso menino pobre que mudou o Brasil e, nas horas vagas, arrumou um emprego para o júnior na Globo.

fonte:diario do centro do mundo

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Dilma: “Mais Médicos” já são 6.658 em todo o Brasil

23 de dezembro de 2013 | 12:20 Autor: Fernando Brito
maismed
23 milhões de pessoas. Este é o número de brasileiros que, segundo a Presidenta Dilma Rousseff, já estão na área de atuação dos 6.658 médicos, brasileiros e estrangeiros, integrantes do Programa Mais Médicos”, pelo país.
No programa “Café com a Presidenta”, ela destacou que, embora o atendimento de áreas remotas seja uma prioridade, as periferias das cidades não foi esquecida e recebeu perto de 40% dos profissionais contratados, citando o exemplo de Mauá, em São Paulo, e Ribeirão das Neves, no entorno de Belo Horizonte, que viviam o problema de terem postos de saúde sem médicos para o atendimento à população.
Aqui, você pode assistir uma reportagem sobre a situação, em julho deste ano, de um dos postos de Ribeirão das Neves, deserto.
Dilma repetiu o compromisso de ter, até abril de 2014, 13 mil médicos alocados no programa, beneficiando 45,5 milhões de pessoas.
Portal Brasil - A presidenta Dilma Rousseff, e os ministros da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, realizam nesta quarta-feira (24) reunião com o governador Renato Casagrande e demais autoridades, em Vitória (ES), para buscar soluções para problemas emergenciais, além de intensificar o apoio à população afetada pelas recentes chuvas no estado.
Na tarde de domingo, a Grande Vitória foi atingida por um temporal que elevou para 40.150 o número de pessoas, em todo o estado, que precisaram deixar suas casas. Conforme o último boletim divulgado pela Defesa Civil hoje, 5.307 pessoas estão desabrigadas. No total, 45 pessoas estão feridas.
Nas últimas 24 horas, choveu 130 milímetros no estado, o que provocou o desabamento de cinco casas na capital, Vitória, e queda de barreiras em Serra e Viana. A chuva já provocou estragos em 45 municípios, dos quais 22 entraram com pedido de situação de emergência ou estado de calamidade pública.
O governo do Espírito Santo decretou situação de emergência em todas as áreas afetadas por desastres decorrentes das últimas chuvas. A Defesa Civil estadual alerta para o risco muito alto de inundação e deslizamento de terra na região serrana e a possibilidade de alagamentos nos municípios de Linhares e Colatina devido à alta do Rio Doce, que já subiu mais de 6 metros.
Atualmente, o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, do governo federal, é composto por vários ministérios, o que possibilita o desenvolvimento de ações coordenadas. Por meio da Integração Nacional, por exemplo, o governo federal já anunciou para o Espírito Santo a liberação de três mil kits dormitório, de limpeza e de higiene pessoal; e cinco patrulhas motorizadas do Exército - cada uma composta por um veículo leve 4x4 e um veículo pesado 4x4. Também foi enviada uma ponte móvel e mais um helicóptero. Além disso, quatro geólogos já estão no Estado para ajudar no monitoramento de áreas de risco.
O Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil, em agosto deste ano, doou kits de defesa civil para seis municípios do Espírito Santo. O objetivo da ação é reestruturar as defesas civis municipais. Cada kit é composto por uma viatura - que auxilia no trabalho da defesa civil municipal - e equipamentos como máquinas fotográficas digitais e aparelhos de GPS.

O Ministério da Saúde - por meio da Força Nacional do SUS – já encaminhou cerca de duas toneladas de medicamentos e insumos, além de disponibilizar profissionais que já atuam no atendimento à população. Os medicamentos encaminhados compõem 10 kits com capacidade para atender cerca de 1.500 pessoas por mês, cada um. O kit é composto por 48 itens (30 tipos de medicamentos e 18 insumos para primeiros-socorros).
O Ministério dos Transportes, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), monitora a situação das estradas do Espírito Santo prejudicadas pelas chuvas. As ocorrências nas rodovias daquele estado e de Minas Gerais estão sendo atendidas pelas equipes técnicas e as providências adotadas, assim como as medidas de sinalização.
Defesa Civil confirma nove mortes no Espírito Santo
Carolina Gonçalves*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Subiu para nove o número de mortos por causa das chuvas que atingem o Espírito Santo nos últimos dias. O balanço, que ainda será atualizado no final do dia, foi confirmado há pouco pela assessoria do governo do estado à Agência Brasil.
Até a noite de ontem, a Defesa Civil estadual contabilizava seis mortos. Outras três vítimas foram encontradas no município de Itaguaçu - um dos 45 municípios que tiveram a situação de emergência decretada nesta terça-feira (24) pela Defesa Civil nacional.
O governo estadual também confirmou que 46 mil pessoas estão desabrigadas e 45 feridas. Assessores do governador Renato Casagrande informaram que a prioridade no momento é “salvar vidas”, mas anteciparam que um grupo de técnicos vai trabalhar na elaboração de projetos para reconstrução de moradias, estradas e outras obras de infraestrutura na região.
Continua chovendo em vários municípios capixabas. A previsão é que as chuvas deem uma trégua a partir de domingo (29). Mas o solo encharcado e a infraestrutura de muitos bairros construídos em morros mantém o alerta pelo risco de deslizamento e alagamento.
Neste momento a presidenta Dilma Rousseff e o governador do Espírito Santo estão sobrevoando as regiões mais afetadas. Dilma e Casagrande devem se reunir ainda hoje com as equipes envolvidas para discutir as medidas que já foram adotadas pelo governo federal para ajudar o estado e analisar a necessidade de outras providências.
O governo federal está enviando três mil kits dormitório, de limpeza e de higiene pessoal e dez kits com 30 tipos de medicamentos e 18 insumos para primeiros-socorros. De acordo com o órgão, cada kit é suficiente para atender a 1,5 mil pessoas pelo período de um mês.
O material já está sendo distribuído para as cidades capixabas, segundo informou a assessoria do governo estadual que está usando dois helicóptero do estado, uma da Marinha e outro da Força Nacional para levar os kits para as regiões afetadas.
Além disto, cinco veículos do Exército estão sendo usados nos locais de difícil acesso. Em alguns municípios, o acesso só está sendo possível por barcos. Quatro geólogos estão ajudando no monitoramento de áreas de risco e 72 agentes da Força Nacional dos Bombeiros chegaram ao estado para colaborar com os trabalhos de busca e salvamento.
* Colaborou Karine Melo

Fim da rotulagem dos alimentos transgênicos: diga não!

Uma importante conquista da população brasileira está ameaçada mais uma vez. O projeto de lei de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze pode ir à votação em caráter de urgência nesta semana, a pedido do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Esse PL prevê a não obrigatoriedade de rotulagem de alimentos que possuem ingredientes trangênicos, independentemente da quantidade
Caso o projeto de lei seja aprovado, corremos sério risco de saúde, pois compraremos alimentos como óleos, bolachas, margarinas, enlatados e papinhas de bebê sem saber se são seguros ou não. Atualmente, cerca de 92,4% da soja e 81,4% do milho do País são de origem transgênica. É essa produção crescente e acelerada que leva para a mesa do consumidor um alimento disfarçado ou camuflado que não informa sua real procedência. Nós, consumidores, temos o direito à informação (artigo 6º do CDC) sobre o que estamos adquirindo ao comprarmos e consumirmos um produto.
Em agosto de 2012, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região, acolhendo o pedido da Ação Civil Pública proposta pelo Idec e pelo MPF, tornou exigível a rotulagem dos transgênicos independentemente do percentual e de qualquer outra condicionante, garantindo o direito à informação e à livre escolha estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor.
A ABIA - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e a União recorreram diretamente ao Supremo Tribunal Federal (Rcl 14.873 e Rcl 14.859) e conseguiram em uma medida liminar do Ministro Ricardo Lewandowski para suspender os efeitos da decisão do Tribunal Regional Federal até o julgamento final do recurso. Até hoje (17), um ano depois, não houve decisão final do Min. Lewandowski, mesmo com o parecer da Procuradoria Geral da República pela improcedência dos recursos da ABIA e da União.
Enquanto isso, corremos o risco de estarmos consumindo alimentos transgênicos sem que a informação esteja clara no rótulo, além de não termos o direito à escolha de um alimento sem qualquer presença desses organismos.
A introdução de transgênicos na natureza expõe nossa biodiversidade a sérios riscos, como a perda ou alteração do patrimônio genético de nossas plantas e sementes e o aumento dramático no uso de agrotóxicos. Além disso, ela torna a agricultura e os agricultores reféns de poucas empresas que detêm a tecnologia e põe em risco a saúde de agricultores e consumidores.
Precisamos que o maior número possível de mensagens contra esse PL cheguem à Câmara dos Deputados. Eles precisam saber que nós não queremos ser enganados e iludidos. Os consumidores têm o poder de escolha e o direito à informação. 
Confira aqui a cartilha sobre alimentos transgênicos que o Idec lançou em 2010.
Envie uma mensagem agora usando nossa ferramenta!
Os recursos, que beneficiam 762 instituições filantrópicas de 604 cidades em 23 estados, dobram o valor do incentivo repassado a essas unidades para atendimento de pacientes do SUS
O Ministério da Saúde liberou R$ 1,6 bilhão para as Santas Casas e entidades filantrópicas de todo o país. Do total, R$ 400,6 milhões serão liberados em três parcelas de R$ 133,5 milhões, sendo que a primeira será paga até 31 de dezembro deste ano. Nesta segunda-feira (20), foi publicada a Portaria 3.166 com a definição desses recursos, que serão destinados a 762 instituições filantrópicas de 604 cidades em 23 estados, incluindo 19 capitais. O recurso é referente ao Incentivo de Adesão à Contratualização (IAC) dessas unidades e também reforço no pagamento de procedimentos de média complexidade. A ação faz parte de uma série de medidas para manutenção e expansão do atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde.
Na prática, o Ministério da Saúde elevou o percentual mínimo de 26% para 50% o valor do incentivo pago aos estabelecimentos filantrópicos, estendeu a possibilidade de contratos a novas instituições e atualizou os contratos antigos. Os atendimentos de Média Complexidade incluem a realização de exames como raio-X, testes laboratoriais e consultas de várias especialidades, como oncologia, urologia e oftalmologia. Com as medidas, a expectativa é de ampliar a participação das Santas Casas no atendimento prestado à população. Atualmente, 1.700 hospitais filantrópicos prestam serviços ao SUS.
O reajuste do IAC integra um rol de medidas que o Ministério da Saúde vem estabelecendo para apoiar as Santas Casas e entidades filantrópicas. Em junho deste ano, já foram anunciadas um conjunto de ações para a recuperação econômica desses hospitais, como o programa de apoio financeiro (PROSUS) a essas unidades. Com a iniciativa, em um prazo máximo de 15 anos, os débitos das instituições que aderirem ao programa serão quitados. Em contrapartida, os hospitais devem ampliar o atendimento de exames, cirurgias e atendimentos a pacientes do SUS.
Por meio do Programa de Fortalecimento das Santas Casas (PROSUS), as entidades terão o apoio do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para manter em dia o pagamento de débitos correntes, evitando, assim, o aumento da sua dívida e quitando gradativamente o valor total de pendências financeiras. Para isso, todo mês o FNS vai reter dos recursos destinados ao custeio o valor equivalente à dívida corrente das unidades que aderirem ao programa, garantindo o seu pagamento. Essa dinâmica funcionará por 15 anos (180 meses) e, após esse prazo, as unidades que mantiverem os pagamentos em dia e aumentarem em 5% os servidos oferecidos ao SUS, terão seus débitos zerados.
Outro benefício é que as entidades voltam a ter acesso ao crédito bancário, passam a poder realizar contrato público, entre outras vantagens. O abatimento da dívida, começando pelas mais antigas, será feita primeiramente dos débitos inscritos na Dívida Ativa da União, seguido pelos débitos no âmbito da Receita Federal.
AÇÕES Esse conjunto de medidas soma-se a uma série de outras iniciativas adotadas pelo Ministério da Saúde em apoio à sustentabilidade das entidades filantrópicas e Santas Casas. Em 2012, houve incremento de R$ 572,3 milhões no total investido nas unidades que atendem pelo SUS. Os recursos adicionais foram repassados aos hospitais que aderiram à Rede Cegonha, que prevê a assistência integral a gestante e ao bebê, e à Rede de Urgência e Emergência (RUE), voltada à melhoria da atenção nos prontos-socorros. Soma-se a esse valor, o aumento do incentivo à contratualização, os repasses para reformas e compra de equipamentos, além do reajuste no valor das cirurgias oncológicas.
Em um ano, os incentivos pagos aos principais hospitais filantrópicos para o atendimento de usuários do SUS saltaram 185%, chegando a R$ 968,6 milhões em 2012, contra R$ 340 milhões em 2011. Nos últimos cinco anos foram feitos quatro reajustes, sendo dois só em 2012. São recursos que garantem a contratualização dos serviços e estão vinculados ao cumprimento de metas. Também houve aumento de 50% no valor destinado a obras e compra de equipamentos, que passou de R$ 400 milhões, em 2011, para R$ 600 milhões, em 2012.
O reajuste no valor das cirurgias oncológicas fez com que os repasses nessa área mais que dobrassem – de R$ 56 milhões para R$ 116 milhões. Além disso, o MS passou a destinar 20% a mais aos 60 hospitais filantrópicos que atendem 100% SUS – o equivalente a R$ 83,4 milhões em 2012. Para o custeio total dos serviços, foram repassados R$ 9,7 bilhões para o atendimento e mais R$ 1,8 bilhão de incentivo, totalizando R$ 11,7 bilhões.

Por Ubirajara Rodrigues, Regina Xeyla e Maressa Ribeiro, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315 3713/3580
Ajuste da Média Complexidade e do Valor do IAC – total por estado

CRIME CONTRA O POVO BRASILEIRO

PARTIDO DA SENADORA ANA AMÉLIA LEMOS QUER OCULTAR INFORMAÇÕES SOBRE TRANSGÊNICOS

Parlamentares do PP (Primeiro a Propina) iniciaram uma ofensiva na Câmara e no Senado para aprovar um Projeto de Lei que prevê a não obrigatoriedade de rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos, independentemente da  quantidade. 

Além de representar um abominável retrocesso, a aprovação do PL 4.148, de autoria do deputado ruralista gaúcho Luis Carlos Heinze, perpetraria um verdadeiro atentado à saúde do povo brasileiro, que ficaria sem saber se os alimentos que consome são de origem transgênica. Para piorar, a matéria pode ir à votação em caráter de urgência nesta semana, a pedido do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE).

A iniciativa conta com o apoio da ex-miss Lagoa Vermelha e candidata da RBS ao governo do RS, senadora Ana Amélia Lemos, cuja carreira foi - e continua sendo - construída na defesa intransigente e incondicional dos interesses comerciais dos seus amigos ruralistas e latifundiários. 

Clique aqui e envie mensagem aos deputados exigindo a rejeição do nefasto PL.
FONTE: CLOACA NEWS

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013


Novo salário-mínimo, de R$ 724, faz valorização real de passar de 72,4% desde a posse de Lula.

23 de dezembro de 2013 | 22:36 Autor: Fernando Brito
minimo
O anúncio de que a Presidenta Dilma Rousseff assinou hoje o decreto que fixa o salário mínimo em R$ 724, faz com que o ciclo de aumentos reais do salário mínimo – já descontada, portanto, a inflação – chegue a 72,4%.
Ainda é pouco, certamente, diante dos R$ 2.800, em números redondos, que o Dieese calcula ser o mínimo necessário para o sustento de uma família de quatro pessoas.
Mais é muito, muito mais, do que trabalhadores humildes e a grande massa de aposentados recebeu, ao longo das últimas décadas
Como eu disse que é pouco, é bom comparar com o salário mínimo necessário, segundo a estimativa do Dieese.
Em janeiro de 2003, na posse de Lula, o salário necessário seria de R$ 1.385,91 ou 6,93 vezes o salário mínimo efetivamente pago.
Em janeiro de 2013, aceitando a mesma inflação (exagerada) de 0,8% em dezembro, o mínimo do Dieese seria de 2783,68, ou 3,84 vezes maior que o efetivamente pago.
Poderíamos ter avançado mais?
Certamente, se não fosse a ditadura do mercado financeiro e  suas imposições tirânicas de que tenhamos de aceitar todos os ditames, em matéria de política fiscal e monetária que ele nos impõe.
O salário mínimo poderia hoje, estar na casa de R$ 1 mil, não fosse a necessidade de fazermos superávit fiscal e de dispender dinheiro público com juros indiscutivelmente acima da realidade.
Mesmo assim, tudo isso estará em jogo em outubro.
Eduardo Campos já contestou a política de correção real do salário mínimo automática. Aécio Neves, pelos antecedentes do PSDB, nem precisa falar.
Desta vez, a regra de reajuste de inflação mais variação do PIB de dois anos antes foi amarga para os trabalhadores, porque o crescimento em 2012 foi de 1%, apenas. Assim como, em janeiro de 2012, incorporou o PIB de 7,5% de 2010.
É uma regra, e não um simples casuísmo.
A luta é por melhorá-la, não para derruba-la.
fonte: tijolaço

Skaf tem empresas de imóveis com interesses privados no engessamento do IPTU



BTS Empreendimentos Imobiliários Ltda. e Skaf Participações e Administração de Bens Ltda. saem diretamente beneficiadas por liminar obtida pelo presidente da Fiesp evitando correção de imposto na capital

Os interesses privados do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), convergiram com sua atuação contra mudanças no IPTU na cidade de São Paulo que fariam mais justiça tributária, com os mais ricos pagando mais e os mais pobres pagando menos em 2014.Leia mais aqui

FONTE: AMIGOS DO PRESIDENTE LULA




Aécio e Andréa Neves determinam nova devassa no Novojornal
Utilizando a máquina policial e fiscal do Estado e a cumplicidade de alguns integrantes do MPMG e do TJMG irmãos Neves tentam vingança

Por Marco Aurélio Carone
Como dito em outras reportagens, fazer jornalismo em Minas Gerais transformou-se em atividade de alto risco, principalmente se a proposta é uma linha editorial independente, não se sujeitando às determinações da censora oficial Andréa Neves.
Em 2008, o Novojornal foi empastelado por forças da Polícia Militar, por determinação do então Procurador Geral, Jarbas Soares, a serviço de Andréa Neves, comandada pela promotora Wanessa Fusco dirigente da recém criada Promotoria de Crimes Cibernéticos.
De posse de uma medida cautelar concedida pela Juíza da Vara de Inquéritos de Belo Horizonte, apreendeu todos os equipamentos da redação, arquivos contábeis e os servidores do portal jornalístico, tornando-o indisponível na internet com a terminação .com.br.
Quatro anos depois, o TJMG reconheceu o crime cometido contra o portal jornalístico e condenou o MPMG a devolver os equipamentos apreendidos, assim como liberar o acesso ao .com.br. O que até hoje não foi obedecido. No acórdão, os desembargadores relataram a violência e o absurdo praticado contra o Novojornal.
Insatisfeitos com a perda no TJMG e diante da intransigente prática de liberdade de imprensa exercida pelo Novojornal − mostrar ao país o que realmente ocorreu e ocorre em Minas Gerais − Andréa e Aécio Neves deram início a um projeto de vingança, no intuito de desmoralizar e fechar o Novojornal.
Eles utilizaram um novo inquérito, desta vez na Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil, subordinada ao delegado Marcio Naback. Esse já é conhecido por sua atividade criminosa em forjar provas e desaparecer com processos e documentos a serviço dos Neves e da conhecida “Gangue dos Castros”.
Neste processo depuseram o Procurador de Justiça, Jarbas Soares; o prefeito de BH, Márcio Lacerda; o Secretário do Governo Estadual, Danilo de Castro; o Desembargador José do Carmo e o Juiz Christiano de Oliveira Cesarino. Todos relataram fatos que já se encontram sendo analisados pelo Poder Judiciário e na grande maioria já julgados de maneira favorável ao Novojornal.
Porém, como agora ficou provado o objetivo do inquérito não era analisar possíveis crimes de calúnia, injúria e difamação. E sim, servir de pretexto, para solicitar na já conhecida Vara de Inquérito outra medida cautelar, desta vez para quebra do sigilo, telefônico, fiscal, bancário, contábil e de e-mails, objetivando promover uma devassa contra o Novojornal e seu diretor responsável.
Segundo o delegado Pedro Paulo Uchoa Fonseca Marques, o objetivo do procedimento havia passado de calúnia à investigação de possível prática de extorsão. Durante o depoimento prestado pelo representante legal da empresa Nova Opção, pessoa jurídica que edita o Novojornal, na presença do advogado Dr. Dino Miraglia o delegado informou:
“Nada foi encontrado a respeito de extorsão, nas gravações apareceram foram denúncias de práticas criminosas do delegado Marcio Naback em relação aos crimes ocorridos em Ipatinga por este motivo estarei enviando a questão para a corregedoria e Delegacia de Homicídios”.
É evidente que não era este o verdadeiro intuito das escutas telefônicas. Elas visavam ter acesso às fontes do Novojornal, o que se tornou inviável diante da maneira tradicional do diretor responsável do portal em contatar suas fontes. Porém, diante de mais esta derrota, partiram em busca de novas acusações e investigações. Quem estaria financiando o Novojornal?
Durante dias, permaneceram no mais completo sigilo dentro da empresa de contabilidade que atende o Novojornal, constrangendo e causando medo nos profissionais ao fazer minucioso levantamento em busca desta resposta. Novamente as ações foram infrutíferas, pois, todas as movimentações financeiras do Novojornal estavam rigorosamente contabilizadas.
Além da pouca publicidade em função da atitude de Andréa Neves ligar pessoalmente para os anunciantes, informando que eles estariam patrocinando um jornal contra o Governo de Minas, a origem dos recursos que mantiveram os principais investimentos do Novojornal nos últimos cinco anos eram provenientes de contratos de empréstimos conhecidos como “mútuo”, de sua antiga sócia para sociedade. Recursos estes obtidos da venda de patrimônio que lhe havia sido doado por seu pai.
Gerentes dos bancos foram assustados, funcionários do Novojornal foram constrangidos e ameaçados − alguns chegando a pedir demissão por medo − prestadores de serviços foram literalmente subornados em busca de alguma informação que pudesse criminalizar a atividade do Novojornal.
Na delegacia, o diretor responsável do Novojornal, ciente de que se tratava apenas de mais uma armação optou por só falar em juízo.
Este é o estado de insegurança jurídica que se vive atualmente em Minas Gerais, onde quem ousa noticiar fatos desabonadores da conduta do senador Aécio Neves é perseguido pelos ocupantes do Governo, que agem impunemente, pois, contam com a submissão e cumplicidade de quem deveria fiscalizá-lo.