sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ESSA É PARA OS LEITORES DA REVISTA VEJA

Andressa: Policarpo é "empregado” de Cachoeira

Andressa: Policarpo é Foto: Edição/247

Afirmação foi feita pela mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira ao juiz federal Alderico Rocha Santos; se deu durante tentativa de chantagem sobre ele, para que tirasse o marido da penitenciária da Papuda; Santos registrou ameaça à Justiça Federal, em julho, como mostra documento obtido com exclusividade por 247

31 de Agosto de 2012 às 02:11
247 – É muito mais surpreendente, perigosa e antiética a relação que une o contraventor Carlinhos Cachoeira e o jornalista Policarpo Júnior, editor-chefe e diretor da sucursal de Brasília da revista Veja, a julgar pela ameaça feita pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, ao juiz federal Alderico Rocha Santos.
Documento obtido com exclusividade por 247 contém o ofício à Justiça Federal de Goiás, datado de 26 de julho, assinado pelo juiz Rocha Santos, no qual ele relata como foi e quais foram os termos da ameaça recebida de Andressa. A iniciativa é tratada como "tentativa de intimidação". Ele lembrou, oficialmente, que só recebeu Andressa em seu gabinete, na 5ª Vara Federal, em Goiânia, após muita insitência da parte dela.
Com receio do que poderia ser a conversa, Rocha Santos pediu a presença, durante a audiência, da funcionária Kleine. "Após meia hora em que a referida senhora inistia para que este juiz revogasse a prisão preventiva do seu marido Carlos Augusto de Almeida Ramos, a mesma começou a fazer gestos para que fosse retirada do recindo da referida servidora".
Em sua narrativa à Justiça, Rocha Santos afirma que perguntou a Andressa porque ela queria ficar a sós com ele, obtendo como resposta, após nova insistência, que teria assuntos íntimos a relatar, concernentes às visitas feitas a Cachoeira, por ela, na penitenciária da Papuda. Neste momento, o juiz aceitou pedir a Kleine para sair.
"Ato incontinenti à saída da servidora, a sra. Andressa falou que seu marido Carlos Augusto tem como empregado o jornalista Policarpo Jr., vinculado à revista Veja, e que este teria montado um dossiê contra a minha pessoa".
A importância do depoimento oficial obtido com exclusividade por 247 é fácil de perceber. Nunca antes alguém tão próximo a Cachoeira, como é o caso de sua  mulher Andressa, havia usado a expressão "empregado" para definir o padrão de relação entre eles. Após essa definição, Andressa disse que Policarpo tinha pronto um dossiê capaz de, no mínimo, constranger o juiz Rocha Santos, a partir de denúncias contra amigos dele. O magistrado respondeu que nada temia, e não iria conceder, em razão da pressão, a liberdade solicitada a Cachoeira. O caso rendeu a prisão de Andressa, que precisou pagar R$ 100 mil de fiança para não enfrentar a cadeia por longo tempo. A fiança foi paga em dinheiro. O juiz, ao denunciar a "tentativa de constrangimento", fez a sua parte. Cachoeira continua atrás das grades, na Papuda. Policarpo Jr. permanece com a sua reputação em jogo. Um dos grampos da Polícia Federal revelou que ele pediu a Cachoeira para realizar um grampo ilegal sobre o deputado federal Jovair Arantes – e conseguiu o que queria.
Confira documento na íntegra:

FONTE: BRASIL 247

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FALA LULA!


Ele manda no seu voto?

Adicionar legenda
Eles riem de você












O prefeito Veveu  está na prefeitura tempo suficiente para mostrar alguma coisa, e o que se vê?  ele agora é sinônimo de trabalho?

obs:  Prado e Barreto representa o atraso.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Exclusivo: Serra entre os diálogos de Cachoeira

Exclusivo: Serra entre os diálogos de Cachoeira Foto: Edição/247

Pela primeira vez, o nome do ex-governador de São Paulo e candidato à Prefeitura, José Serra, aparece na boca do contraventor Carlos Cachoeira, numa conversa com o já cassado Demóstenes Torres. "Ocê vai tá com o Serra aí hoje?", pergunta o bicheiro. "Marca uma audiência com ele", insiste. "Vou marcar com ele e venho aqui", atende o ex-senador. Negócios da Delta com São Paulo são o próximo alvo da CPI

28 de Agosto de 2012 às 14:33
247 – 14 de maio de 2009. José Serra era governador de São Paulo. Executava, no Estado, obras bilionárias, como a construção do trecho Sul Rodoanel e as ampliações das marginais – algumas, com a participação da construtora Delta, de Fernando Cavendish. Amanhã, o empreiteiro estará na CPI, que investiga as atividades do bicheiro Carlos Cachoeira. Assim como Cavendish, também irá depor o engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, que era o homem forte da Dersa, empresa de desenvolvimento rodoviário de São Paulo, e já disse que Serra era sua "bússola" na estatal.
Um diálogo, obtido com exclusividade pelo Brasil 247, aponta agora, pela primeira vez, o nome de José Serra nas conversas de Cachoeira. É num telefonema dele ao ex-senador Demóstenes Torres. Cachoeira quer uma audiência do governador para um personagem chamado Dino. E Demóstenes promete marcá-la.
"Ocê vai tá com o Serra aí hoje?", pergunta Cachoeira. Com naturalidade, Demóstenes diz que não. Afirma ter estado na Companhia Siderúrgica Nacional, do empresário Benjamin Steinbruch. Cachoeira faz então uma brincadeira dizendo que quem gosta muito de Steinbruch é o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
E, depois, insiste para que Demóstenes, que foi cassado por ser uma espécie de despachante de luxo do bicheiro, marque uma audiência com Serra. "Vou marcar com ele e venho aqui", atende o ex-senador.
Escute aqui o primeiro diálogo entre Demóstenes e Cachoeira.
Numa outra conversa, de 26 de abril de 2009, Cachoeira também liga a Demóstenes para tratar de negócios em São Paulo. O ex-senador estava no apartamento 1.105 do Hotel Meliá, no bairro do Itaim-Bibi de São Paulo. O bicheiro, que representava interesses da Delta em São Paulo, pede para o senador se encontrar com um espanhol chamado Carlos Sanchez. Trata-se do chefe do Departamento de Engenharia do Metrô de Madri – o modelo usado é o mesmo usado em São Paulo.
Escute aqui o segundo diálogo entre Cachoeira e Demóstenes.
Na terceira conversa, Cachoeira fala com o próprio Sanchez sobre o encontro no Hotel Meliá. Onde? Na rua João Cachoeira, em São Paulo.
Escute aqui o diálogo entre Cachoeira e Sanchez
Neste diálogo, Cachoeira sugere a Sanchez que entre na página da internet do Senado para reconhecer a face de Demóstenes Torres. O espanhol, pelo tom de voz, já festeja um negócio que será "muy bueno".
Há ainda um último diálogo em que um homem não identificado conversa com um certo Geovane, ligado ao grupo de Cachoeira, sobre um encontro com Serra.
Brasil 247 entrou em contato, via telefone e e-mail, com o assessor de imprensa da campanha de José Serra à Prefeitura para conhecer a opinião do candidato sobre as revelações. Ele tem memória sobre a audiência que o senador Demóstenes Torres iria pedir? Ocorreu? O que foi tratado? Sem dúvida, a palavra de Serra sobre o assunto pode ser esclarecedora. Até 14h..., o retorno ainda não havia ocorrido.
fonte: BRASIL 247

UM TUCANO BÊBADO

 

Aécio filmado em boteco do Rio, parece bêbado

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi filmado cambaleando, aparentemente bêbado, na madrugada do Rio de Janeiro, no tradicional boteco Cervantes, localizado junto à Av. Prado Júnior, endereço conhecido da boêmia carioca pelas boates de streap-tease.

O senador tucano caminhou cambaleando da calçada até o balcão, onde pediu a saideira, e deixou uma nota de R$ 100 como gorjeta ao balconista que o serviu. "Isso aqui é pra você", ouve-se Aécio dizer.

O mais constrangedor da cena são seus passos trôpegos.

Julgue você mesmo pelo vídeo ao qual o Brasil 247 teve acesso (a postagem original foi retirada do Youtube, mas o vídeo já se espalhou pela rede, como você pode comprovar abaixo). (Do Brasil247)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O PIG vive tentando criar o que não existe

CHARGES MALDOSAs



JORNAL O POVO - PIG



AMIZADE
GRATIDÃO

Os Ferreira Gomes podem ser surpreendidos nesta campanha



Cid foi um excelente prefeito quando governou a cidade, MAAAS seus sucessores (indicados por ELE) são incompetentes, basta andar pela cidade que você vai vê. Quer um exemplo fácil? as câmeras de monitoramento, a violência na cidade cresceu e o prefeito incompetente atual deixa todas as câmeras olhando para o chão,  um coisa que não custa nada, não mantiveram o que o próprio Cid deixou, junte-se a isso, o grande defeito dos Gomes:  a arrogância - nada presta fora do reduto que eles determinam, ouve-se falar em compra de candidatos desde a campanha passada, nada que se possa provar. 
Este ano a coisa tende a mudar de figura, a rejeição ao prefeito atual é enorme e a conversa que se ouve é: ou voto nulo ou Dr. Guimarães, do partido verde, quem é ele? Não sei...só sei que de duas, uma: ou o Veveu perde ou pode ate ganhar, mas bem apertado. Cid não conhece essa “nova” Sobral onde já começou a tomar vaia.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Agora o Serra vai ter certeza que o povo não quer saber dele

Pelo andar da carruagem, deve levar eleição de São Paulo







Lula leva essa de lição, acordo com o Maluf! é demais!





São Paulo deve estirpar essa gente...







E Ciro é péssimo de previsão, só cego vota no Serra e São Paulo só existem 26% de cegos, não passa disso.

Publicado em 16/08/2012

PiG e PSDB chamam de “privatização”.
Bem feito, Bernardo

O PiG vai colar a palavra “privatização” na testa do Governo Dilma até as eleições de 2014.

Saiu no Estadão:  “Governo muda de rota com privatização e R$ 133 bilhões”

“Obras de rodovias passam (sic) para a iniciativa privada …”

Saiu na Folha (*):

“Privatizações de Dilma prometem R$ 80 bi em 5 anos – Pacote de concessões (ué – não é privatização ? – PHA) para dobrar (sic) ferrovias e estradas duplicadas divide empresários e é ironizado por oposição”

Saiu no Globo, que, tem mais pudor:

“Concessões – Dilma ‘privatiza’ rodovias e ferrovias”

Na pág 26, num louvável esforço (parcial) de isenção, a Urubóloga diz assim:

“Privatização (sem aspas – PHA) à moda Dilma – O Governo vai
privatizar rodovias e ferrovias e estatizar o risco nas ferrovias. Vai privatizar, estatizando. “

Na pág 3 do Globo, há uma nota oficial em que o PSDB “cumprimenta a presidente Dilma por ter aderido ao programa de privatizações … Sabemos que a Presidente poderá ser cobrada por adotar medidas opostas às que defendeu em sua campanha eleitoral de 2010.”

Não deixe de ler “Dilma: não faço Privataria”.

Como diz o amigo navegante José:
Conceder ( Concessão) é delegar ao privado por um determinado
 período, retornando este patrimonio ,após este período ao Estado.
Privatizar é vender ao privado, sem o retorno deste patrimonio ao Estado.
Entendeu?
O PiG vai colar a palavra “privatização” na testa do Governo
 Dilma até as eleições de 2014.
E tentar envolvê-la na Privataria Tucana.
Como evitar isso, se o massacre eleitoral começou no jornal nacional, nesta
quarta-feira, onde a herança ideológica da Urubóloga plantou
 a ideia da “privatização” e da “entrega” à empresa privada.
Como evitar ?
Com uma Ley de Medios, que possa esclarecer ao eleitor a
diferença entre a Dilma e o Farol de Alexandria, o presidente da maior
Privataria da América Latina.
Que torrava o patrimônio nacional – a Vale do Rio Doce, por exmplo –
para, como disse a Dilma, pagar dívida e fechar o caixa.
É facil estabelecer as diferenças entre a Dilama e o FHC, aquele dos
1 000 pontos de Risco Brasil: é só explicar o que o José explicou.
Explicar ao povão, a todos os cidadãos brasileiros.
Com 15, 20, 30 pontos de audiência em horário nobre.
Mostrar que os detentores de R$ 133 bilhões não se valerão de
 Oportunidade e, um dia, abrirão contas secretas em Cayman.
Contrapor a Dilma ao “dizem que foi brilhante”.
Contrapor a Dilma ao “se isso der m…” – o momento Péricles de Atenas do
Governo Cerra/FHC.
Mostrar ao cidadão brasileiro o que significa para o bolso dele, para o filho dele,
 para o futuro da família dele uma tarifa reduzida de transporte.
O que uma criança recém-nascida no Alemão vai ganhar com a ferrovia que liga
Lucas do Rio Verde a Uruaçu.
Fazer aquilo que a televisão americana ensina ao foca: colocar um rosto
 atrás do número.
Como o Bernardo não acorda, como o Michel Temer se curva à decisão dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – e nao deixa convocar o Caneta … já que é assim, deixa a “privataria” colar na testa do Governo.
Muito simples.
O Governo não tem instrumentos para explicar à população
a natureza de suas decisões.
Uma elementar prerrogativa Republicana: o cidadão saber
 o que o Governante faz e poder cobrar resultados.
O Governo está sitiado no Palácio do Planalto, nas solenidades
transmitidas pela TV Brasil, de um ponto de Ibope.
Solenidades que, na forma, lembram muito aqueles anúncios
de pacote do Reis Velloso, no Governo Geisel.
Então, o Roberto Marinho transformava aquilo em Chanel #5.
Hoje, o PiG distorce e desmonta.
Bem feito.
O Mino está parcialmente certo.
Daniel Dantas não é o único dono do Brasil.
Os filhos do Roberto Marinho compartilham com ele a maior
Privataria nacional: o controle dos meios de comunicação.




Paulo Henrique Amorim

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

JN DA BOBO DISTORCE MAIS UMA VEZ A NOTÍCIA


O jornal da bobo distorçe a notícia sobre os investimentos do Governo Federal e na voz do repórter VLADIMIR NETTO diz que o governo não tem dinheiro e recorre a iniciativa privada, será que eles pensam que ainda é o governo do PSDB onde faltavam os bilhões para tocar um investimento desses  e o que tinha era um empréstimo de 30 bi ao FMI, liberado aos poucos e com muita humilhação, com absoluta certeza não, eles querem é desqualificar o brilhante trabalho da Lula(ops Dilma) e do Lula. Só trouxa acredita no JN.

Vídeo: Brasil vai saldar dívida de décadas de atraso em investimentos em logística, afirma Dilma




Mega-PAC. Dilma dá
um show de Keynes !

É um Brasil muito diferente de 2003, quando Lula recebeu a herança maldita do Cerra (Ministro do Planejamento) e do FHC.
.
Como as meninas do vôlei: virar quando parecia impossível !
Ao lançar o Mega-PAC, uma de suas primeiras referências foi a Eliezer Batista, Ministro das Minas e Energia de João Goulart, sentado na primeira fila.

Batista foi presidente da Vale, uma espécie de fundador de Carajás e um visionário, até hoje.

A seu lado, na cerimônia, Jorge Gerdau Johannpeter, que trabalha – sem salário – para Dilma, num programa de aperfeiçoamento da gestão pública.

Dilma fez um discurso de (ou para ?) irritar tucano.

Os juros começam a ficar compatíveis com a saúde da economia brasileira – e em padrões internacionais.

Porque os fundamentos econômicos são impecáveis – da inflação à relação dívida líquida/PIB.

A política trabalhista de crescer e incluir é um sucesso.

O emprego cresce.

Aumentou a renda.

40 milhões de brasileiros entraram na Classe Média.

O Governo combate a miséria “com a melhor tecnologia do mundo de inclusão social”: o Bolsa Família integrado ao Brasil sem Miséria, à política de incentivo à agricultura familiar, mais o Luz para Todos e agora o Água para Todos.

(Chora, FHC !)

O Brasil (sob governos trabalhistas) criou um dos maiores mercados de consumo do mundo, porque se tornou menos desigual.

(Chora, FHC !)

É um Brasil muito diferente de 2003, quando Lula recebeu a herança maldita do Cerra (Ministro do Planejamento) e do FHC.

Naquela altura cinzenta e medíocre, em 2003, o risco país era de 1000 pontos !!!

E esse custo estava embutido em qualquer projeto de infra-estrutura.

(Eles são uns jenios !)

Agora, disse ela, é preciso dar um salto à frente: aplicar em infra-estrutura, para oferecer mais e melhores empregos.

Porque é obrigação do Governo zelar, sobretudo, por aqueles que não têm estabilidade de emprego.

(Recado aos funcionários públicos grevistas.)

O Mega-PAC – que é uma complementação do bem sucedido PAC, já em curso – é para gerar tarifas de transporte mais módicas.

Mas, não é para fazer demagogia, disse ela.

É para buscar as tarifas mais módicas possíveis.

É para fazer o Brasil mais rico, mais forte, moderno e competitivo.

Ter uma infra-estrutura compatível com o seu tamanho.

Lembrou que as concessões agora anunciadas e as PPPs não são para acumular dinheiro nem pagar dívida.

(Chora, FHC !)

Ela quer uma logística sem donos (como aconteceu na Privataria Tucana), competitiva.

E comparou a seleção do Brasil à seleção olímpica de vôlei feminino.

Que soube virar quando parecia impossível.

Uma vez, o ansioso blogueiro perguntou a Jorge Gerdau Johannpeter se ele achava que a Presidenta tinha mudado.
Não, ele disse.
Ela pensa exatamente o que sempre pensou.
Só que ela passou a dar importância central à gestão na atividade pública.
E o que ele sempre foi, perguntaria o amigo navegante distraído.
Ela sempre foi keynesiana.
(Chora, FHC !)

FONTE: PHA

O Brasil finalmente terá uma infraestrutura compatível com o seu tamanho, afirma Dilma


Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio do Programa de Concessões de Rodovias e Ferrovias, no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (15), durante o lançamento do Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias, que o Brasil finalmente terá uma infraestrutura compatível com o seu tamanho. O programa prevê investimentos de R$ 133 bilhões para a modernização e ampliação da malha rodoviária e ferroviária.
“Nós estamos iniciando hoje nessa solenidade uma etapa da qual o Brasil vai sair mais rico e mais forte, mais moderno e mais competitivo. Uma etapa que dará à economia brasileira o tamanho que as necessidades de nossa população exigem. O Brasil terá, finalmente, uma infraestrutura compatível com o seu tamanho”, afirmou.
Segundo a presidenta, o programa de concessões tem como objetivo reduzir o custo do transporte e tornar a economia mais competitiva. Dilma afirmou também que o Programa de Investimentos em Logística, que se iniciou com concessões de rodovias e ferrovias, futuramente vai abranger portos, aeroportos e hidrovias.
“O nosso propósito com este programa e os que anunciaremos na seqüência para aeroportos e para portos é nos unirmos aos concessionários para obter o melhor que a iniciativa privada pode oferecer em eficiência, e o melhor que o Estado pode e deve oferecer em planejamento e gestão de recursos públicos”, disse.
Na cerimônia, Dilma se dirigiu aos investidores ao afirmar que o Brasil oferece hoje extraordinárias oportunidades de investimento em um ambiente de estabilidade econômica e institucional.
“As parcerias que estamos propondo em rodovias, concessões e ferrovias PPP são muito atraentes em termos de rentabilidade, de risco e de financiamento. Meu governo reconhece as parcerias com o setor privado como essenciais à continuidade e aceleração do crescimento. Essas parcerias nos permitirão oferecer bens e serviços públicos mais adequados e eficientes à população. Nós, aqui, não estamos desfazendo de patrimônio publico para acumular caixa ou reduzir dívida. Nós estamos fazendo parceria para ampliar a infraestrutura do país, para beneficiar sua população e seu setor privado, para saudar uma dívida de décadas de atraso em investimentos em logística”, afirmou.
AUDIO: DISCURSO DA PRESIDENTA

Zé de Abreu disseca José Serra: não cumpriu mandato nem de Pres. da UNE! fugiu antes


REVISTA VEJA

 

O "mensalão" e o moralismo seletivo

Por Paulo Donizetti, na Revista do Brasil:

Em 31 de julho, quando esta edição era concluída, o jornal Valor Econômico informava: “O julgamento do mensalão vai emperrar a pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) no segundo semestre e a Corte deverá deixar de julgar as questões tributárias mais importantes do país, em que estão em jogo dezenas de bilhões de reais para empresas e governo”. O fato ilustra o quanto a pressão dos meios de comunicação pelo julgamento do chamado mensalão afeta a agenda do país. Alguns lembrarão que o processo já dura sete anos e o STF só faz sua obrigação.

Então, deixe-se de lado que a fila do tribunal empurra para 2013 processos sobre perdas bilionárias das cadernetas de poupança devido a planos econômicos de 1985 a 1991. Atente-se apenas ao fato de a pressão sobre o STF coincidir com eleições municipais. Assim, enquanto os veículos mantêm o público ocupado com o mensalão, seus aliados em outros escândalos da República disputam as eleições mais tranquilos.

O episódio carrega pecados a serem investigados. Ao admitir alianças com setores da política habituados ao fisiologismo, o PT assumiu duplo risco no desafio de governar: enfrentar uma oposição feroz e bem armada, embora sem projeto; e zelar para não ficar refém de certos“amigos”.

O problema é que os maiores conglomerados de comunicação sempre tiveram lado. Criaram o ambiente que levou ao suicídio de Getúlio em 1954. Associaram-se às tentativas de impedir as posses de JK, em 1956, e de João Goulart, em 1961. E participaram da derrubada de Jango em 1964, que antecedeu 21 anos de ditadura. Não por acaso, sempre contra governos trabalhistas e democráticos. No episódio do mensalão, o objetivo nunca foi moralizador, mas “sangrar” o governo para que Lula não disputasse a reeleição. Não deu certo, e a luta continua.

Cabe aos defensores da democracia, da ética e dos avanços sociais pensar o país que não se esgota nesse julgamento. Pensar um sistema eleitoral que diminua a influência do poder econômico. E um sistema de comunicação sem monopólio, para que a diversidade de pensamento esteja ao alcance das pessoas.

A propósito, que a cassação do senador Demóstenes Torres, condecorado mosqueteiro da ética pela Veja, não abafe o fato de que a cumplicidade da revista da editora Abril com Carlos Cachoeira ainda está por ser investigada.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Hospital do Coração de Sobral passou a se denominar Hospital do Coração Padre José Linhares. E o que muda?


HC de Sobral muda de nome, e o que importa? o que realmente  importa é termos uma assistência onde exames não sejam cobrados, um atendimento bem feito pelo SUS que é o grande plano do Brasil, na prática não vemos isso. Existem 2 classes de pacientes, os que podem pagar, ficam na ala VIP os demais ficam...

Jefferson mela o mensalão
e Gurgel e culpa o Lula

Quer inculpar quem tem tanto a ver com a ação em pauta quanto o técnico russo de vôlei masculino.


Se havia alguma dúvida de que o mensalão (que não se provará) era uma tentativa de Golpe para derrubar o Lula agora, sete anos depois, a dúvida se desfez em uma hora.

Luiz Francisco Barbosa, advogado de Roberto Jefferson, demonstrou na sustentação oral no Supremo que o mensalão não houve.

Que a culpa não é do Dirceu – clique aqui para ler “, Jefferson absolve Dirceu no mensalão”-, “mero instrumento” do Lula.

E que o Lula, sim, é o verdadeiro culpado de tudo.

Já que o Lula não é pateta, ele sabia do que se passava sob suas barbas – argumentou o defensor de Jefferson.

Lula é safo, diz ele.

E citou o autor da boutade, o ministro Marco Aurélio (de Melo).

E, aí, o diretor de tevê da TV Justiça, cometeu uma indelicadeza: cortou a imagem para um close-up do Ministro (Collor de) Mello e ele sorria com incontida satisfação ao ver sua autoria  reconhecida.


Como o Lula é doutor honoris causae em ser safo – disse o advogado -, ele sabia de tudo, não fez nada e a culpa é dele.

Como o advogado de Jefferson tenta inculpar Lula ?

Porque Lula teria acelerado a inclusão do banco BMG entre os autorizados a vender “crédito consignado”.

E o BMG, ao lado do Rural, foi o banco que forneceu os recursos  ao mensalão que não se provará.

Aliás, é o que diz ele mesmo, o defensor de Jefferson: diante da incompetência do Procurador Geral, aqui chamado de brindeiro Gurgel, a Ação Penal 470 resultará num festival de absolvições.

E quando isso acontecer, o PiG terá que responsabilizar a incompetência do Gurgel, disse ele.

Luis Francisco Barbosa passou boa parte de sua uma hora a espinafrar a incompetência de Gurgel.

Que ele não produziu provas de que o PTB de Roberto Jefferson precisava de dinheiro para aprovar o projeto da Previdência, sendo o PTB um partido trabalhista, da base do Governo trabalhista, e Jefferson o relator do capítulo da Previdência na Constituição de 1988.

Barbosa questionou também o direito de o Supremo julgar um parlamentar por falta de decoro, ou melhor, por “corrupção passiva”, já que isso seria de exclusiva responsabilidade do Congresso.

Mas, para ele, o brindeiro Gurgel não produziu provas porque não trabalhou, não abriu diligencias, jogou para a galera, para saciar o desejo do PiG (*) de ver sangue.

Barbosa acusou Gurgel de intimidar Jefferson e só oferecer denuncia para calar a boca de Jefferson.

Está na hora de abrir a caixa preta da Procuradoria Geral da República, disse ele, ao lembrar que o Senador Collor abre ação de prevaricação contra Gurgel.

(Por falar nisso, o prazo do Gurgel está vencido.)

O crime de omissão de Gurgel, segundo Barbosa, portanto, não é bissexto.

(Não deixe de ler o “em tempo”.)

O que quer Jefferson ?
Melar o mensalão.
Sair de fininho.
Livrar o Dirceu.
E ele mesmo, portanto.
E por a culpa em Lula – “Lula é o mandante !”, diz ele – , que não foi indiciado.
Ou seja, inculpar quem tem tanto a ver com a ação em pauta quanto o técnico russo de vôlei masculino.
Só tem um problema na lógica do advogado de Jefferson.
Se ele não cometeu crime.
Se receber dinheiro por conta da eleição municipal de 2004 e a votação da Previdência foi em 2005 … se não houve crime nem mensalão, qual o crime do Lula ?
É a velha técnica do barata avoa.
Joga pra cima e se manda.

Em tempo: se tivesse um minimo de simancol, o brindeiro Gurgel se levantava para
 ir ao mictório e não voltava mais para as sessões do mensalão. Já na primeira sustentação 
oral do dia, de Bruno Braga, em defesa de Carlos Alberto Rodrigues, antigo bispo Rodrigues, 
a incompetência de Gurgel foi tratada aos tapas. Braga demonstrou que as datas da acusação 
não se casam. Gurgel diz que o deputado Rodrigues recebeu para votar com o 
Governo um antes de a matéria ir a votação no Senado ! Um jenio!
Gurgel não tem provas e ele sabe disso melhor do que ninguém.
Disse o advogado de Jefferson.
O que dirá agora a Renata Lo Prete ?
Vai devolver o Prêmio ?

Em tempo2: do incansável Stanley Burburinho sobre o “crime” do Lula: o BMG começou a fazer credito consignado no Governo do Farol de Alexandria:

Assunto: Antonio Fernando de Souza, antecessor de brindeiro Gurgel: “O BMG começou a fazer empréstimo consignado em 1999, com o governo do Paraná”

Extraído da denúncia do Antonio Fernando de Souza ao STF sobre o “mensalão.” Ver no rodapé da página 21: “O BMG começou a fazer empréstimo consignado em 1999, com o governo do Paraná”- is.gd/cpJUSL
Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

FONTE: PHA

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

FUSÕES = DEMISSÕES

Fusão Itaú Unibanco corta 15.941 postos de trabalho

Fusão Itaú Unibanco corta 15.941 postos de trabalho Foto: Edição/247

Felizes em 2008 (fotos), quando anunciaram a fusão entre suas casas bancárias, Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles cortam; nos últimos doze meses foram cerca de 9 mil demissões na instituição; trombada com a política econômica de preservação de empregos; bancários protestam

08 de Agosto de 2012 às 13:09
247 – Em relação ao emprego, foi um massacre. Dados oficiais compilados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo mostram que a fusão que gerou em 2008  o maior banco privado do País, o Itaú Unibanco, resulta, quatro anos depois, na extinção de 15.941 postos de trabalho. Esse é o placar negativo das demissões ocorridas nas instituições das famílias Setúbal e Moreira Salles. Apenas no último ano, o Itaú Unibanco demitiu cerca de 9 mil profissionais, despertando uma onda de protestos de bancários e ex-bancários em diferentes capitais do País. São Paulo e Rio de Janeiro foram dois dos Estados mais atingidos pelos cortes.
Apenas entre os meses de março e junho deste ano, os cortes no banco chegaram a 3.777 vagas. Ao jornal O Estado de S. Paulo, que em sua edição de hoje destaca a onda de demissões, a assessoria do Itaú Unibanco atribuiu à venda da processadora de cartões Orbitall o motivo para 40% desses cortes. O que transparece mais fortemente, porém, é uma política distinta do Itaú em relação aos seus concorrentes privados e os bancos públicos. Enquanto na instituição o chamado "facão" vai descendo pesadamente, entre junho do ano passado e junho deste foram criadas 6.214 vagas no Bradesco e 1.557 vagas no Santander. No mesmo período, a Caixa Econômica Federal aumentou seu quadro funcional em 3.492 profissionais.
A postura de cortes do Itaú Unibanco bate de frente com os esforços da política econômica do governo, que tem na preservação do emprego a maior expectativa em relação à ultrapassagem, pelo Brasil, da crise econômica internacional. Os sindicatos temem que a instituição mantenha a política de reduzir o quadro funcional, o que levará a novos protestos.
Enquanto encolhe no Brasil,o Itaú Unibanco continua de olho a crescer no exterior. Fortes rumores no mercado internacional deram conta, na semana passada, de uma iniciativa de compra, por cerca de US$ 15 bilhões, pelo Itaú, do banco americano Citizens, um braço do inglês RBS. A notícia circulou na mídia especializada, mas foi negada em comunicado oficial assinado pelo diretor de Relações com Investidores Alfredo Setúbal. O texto, porém, ao mesmo tempo que nega, deixa aberta a porta para a aquisição. A seguir, a íntegra:
"Em resposta ao Ofício CVM/SEP/GEA-1/Nº 644/2012, de 07/08/2012, e à vista da notícia vinculada, em 06/08/2012 no jornal O Estado De São Paulo, de título "Itaú disputa compra de banco nos EUA", o Itaú Unibanco Holding S.A. ("Itaú Unibanco") esclarece que:
Não está negociando a aquisição do Citizens, braço americano do Royal Bank of Scotland, e nem de outras instituições financeiras americanas, sendo que não há proposta ou documento vinculante nesse sentido; e
Cabe destacar que o Itaú Unibanco está sempre considerando opções para expandir suas operações no mercado financeiro e, conforme a sua Política de Divulgação, o Itaú Unibanco comunicará imediatamente ao mercado qualquer informação que caracterize fato relevante.
São Paulo, 7 de agosto de 2012.
ALFREDO EGYDIO SETUBAL
Diretor de Relações com Investidores

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Miro: os crimes de FHC
que o PiG (*) abafou

FHC já pediu para esquecer o que ele escreveu. Mas não dá para esquecer as denúncias de corrupção que mancharam o seu triste reinado.


O Conversa Afiada reproduz post de Miro Borges sobre a folha corrida de FHC (e Zezinho 30):

Os crimes de FHC serão punidos?

Por Altamiro Borges

No grande circo armado pela mídia para o “julgamento do século” do chamado “mensalão do PT”, até o ex-presidente FHC foi ressuscitado. Ontem (6), na abertura da 32ª Convenção do Atacadista Distribuidor, no Riocentro, ele reforçou o linchamento midiático exigindo a imediata punição dos réus. Na maior caradura, ele esbravejou: “Depois que eu ouvi do procurador-geral da República, houve crime. Crime tem que ser punido… Tenho confiança de que eles [STF] julgarão com serenidade, mas também com Justiça”.



FHC já pediu para esquecer o que ele escreveu. Mas não dá para esquecer as denúncias de corrupção que mancharam o seu triste reinado. O ex-presidente não tem moral para exigir punição de qualquer suspeito de irregularidades. Desde que foi desalojado do Palácio do Planalto, o rejeitado ex-presidente tenta se travestir de paladino da ética com objetivos meramente políticos e eleitoreiros. Ela agora explora oportunisticamente o julgamento no STF para impulsionar e animar as campanhas dos demotucanos às eleições de outubro.

A lista dos crimes tucanos

Se um dia houver, de fato, Justiça no país, FHC é que será julgado e punido por seus crimes. Listo abaixo alguns que merecem rigoroso julgamento da história:

*****

Denúncias abafadas: Já no início do seu primeiro mandato, em 19 de janeiro de 1995, FHC fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. Ele extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, ele criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão se notabilizou exatamente por abafar denúncias.

Caso Sivam. Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma, “um exílio dourado”. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.

Pasta Rosa. Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido pela alcunha de “engavetador-geral da República”.

Compra de votos. A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a constituição de uma CPI.

Vale do Rio Doce. Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.

Privatização da Telebras. O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que informações privilegiadas foram repassadas aos “queridinhos” de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à “venda”, o governo investiu na infra-estrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse investigada.

Ex-caixa de FHC. A privatização do sistema Telebrás foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão. Além de “vender” o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

Juiz Lalau. A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “assinei sem ver”.

Farra do Proer. O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.

Desvalorização do real. De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1,6 bilhão de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado.

Sudam e Sudene. De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
FONTE PHA
 

Brasil Atual: Tim derruba sinal de propósito para usuário pagar mais



Foto Wikipedia
TIM derruba sinal de propósito para usuário pagar mais, diz Anatel
Em apenas um dia, segundo a agência, operadora cortou 8,1 milhões de ligações e faturou um extra de R$ 4,3 milhões
Redação da Rede Brasil Atual
Publicado em 07/08/2012, 9:55
São Paulo – O Ministério Público (MP) do Paraná ingressou hoje (6) com ação judicial em que solicita a retomada da suspensão das vendas de chips da operadora de telefonia TIM Celular no estado.
A medida tem por base relatório da Anatel, segundo o qual a operadora derrubou de propósito as chamadas feitas pelo  plano Infinity — em que o usuário é cobrado por ligação, não pelo tempo de duração da conversa.
As conclusões da agência se deram depois de monitoramento em todo o Brasil, comparando quedas entre usuários do Infinity aqueles que não tem o plano.
Segundo a Anatel, em um único dia — 8 de março deste ano — a Tim derrubou 8,1 milhões de ligações e faturou, comisso, um extra de R$ 4,3 milhões.
Ação
A ação do MP é assinada pelos promotores Maximiliano Deliberador e Michele Zardo, ambos da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba.
O MP requer que a TIM seja condenada a indenizar os consumidores com a devolução em dobro dos valores cobrados indevidamente pela operadora.
A Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Paraná ingressou hoje com uma ação parecida contra a TIM. Os deputados também pedem que a suspensão contra a operadora seja retomada.
Suspensas no último dia 23 de julho como forma de punição pela má qualidade dos serviços prestados, as vendas de novas linhas de celulares e internet das operadoras TIM, Claro e Oi foram liberadas pela mesma agência na última sexta-feira (3).
A TIM havia sido proibida de vender seus produtos no Paraná e em outros 17 estados, além do Distrito Federal.
Com agências
PS do Viomundo: Segundo a Folha, a TIM disse que a instabilidade era “pontual” e “momentânea” e informou que “trabalha constantemente para melhoria e ampliação da rede”.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012


Programa odontológico Brasil Sorridente terá investimento de R$ 3,6 bilhões até 2014, afirma Dilma

Café com a presidenta
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (6), no programa de rádio Café com a Presidenta, que até 2014 o governo investirá R$ 3,6 bilhões no Brasil Sorridente. Segundo a presidenta, o Brasil Sorridente já é o maior programa de atendimento odontológico público e gratuito do mundo, com 21.700 equipes de dentistas e técnicos de saúde bucal em todas as regiões do país e mais de 150 milhões de atendimentos odontológicos realizados somente no ano passado.
“O Brasil Sorridente já é o maior programa de atendimento odontológico público e gratuito do mundo. Quase 90% das cidades brasileiras contam com equipes de dentistas e técnicos em saúde bucal do SUS, o Sistema Único de Saúde. Agora, nós estamos ampliando a parceria com os estados e os municípios. Estamos investindo cada vez mais para que a população possa tratar dos dentes desde a infância até a idade adulta. Isso significa prevenir as cáries, fazer uma obturação ou até um atendimento mais especializado, como é o caso do tratamento de canal ou um tratamento de gengiva. Até 2014, vamos investir R$ 3,6 bilhões”, disse.
De acordo com a presidenta, o Brasil Sorridente investirá na instalação de novos laboratórios de prótese dentária e consultórios móveis em todas as regiões do país. Atualmente há laboratórios em 1.304 municípios brasileiros para atender uma demanda de 4,3 milhões de adultos que precisam de algum tipo de prótese dentária.
“Para atender essas pessoas, nós estamos investindo também nos consultórios móveis, que são vans com todos os equipamentos de um consultório odontológico. Nesses consultórios móveis se pode fazer tanto tratamento dentário quanto colocar essas próteses que nós nos referimos antes. O dentista tem até aparelho de raio-X para fazer um diagnóstico mais preciso. Hoje, nós temos 181 consultórios móveis em todo o país, e vamos entregar aos estados e municípios mais mil unidades odontológicas até o final de 2013. Outra boa notícia é que o governo federal está antecipando o repasse dos recursos aos estados e aos municípios para que eles organizem mutirões e prestem atendimento onde vive a população extremamente pobre, nas áreas rurais, nos assentamentos. Queremos buscar as pessoas que mais precisam do tratamento dentário. Queremos salvar os dentes e, quando não for mais possível, colocar próteses”, afirmou.
Dilma disse ainda que serão realizados mutirões em todo o país para tratamento dentário e colocação de próteses, especialmente em pequenos municípios onde a maioria da população vive no campo. Na próxima sexta-feira (10), a presidenta acompanhará um desses mutirões em Rio Pardo de Minas, no norte de Minas Gerais.
FONTE: BLOG DO PLANALTO

Com Cid Gomes o transporte rodoviário do Ceará virou monopólio da Guanabara


Somos um país capitalista, mas quando necessitamos de ônibus, existe apenas UMA empresa dominando o setor, é um monopólio.

sábado, 4 de agosto de 2012

Bulbos - Usina Hidrelétrica de Santo Antônio (RO)

A Usina Hidrelétrica Santo Antônio, que está sendo construída no rio Madeira, em Porto Velho (RO), utiliza as maiores turbinas do tipo bulbo no mundo. A primeira delas, já em operação, está instalada na Casa de Força 1, na margem direita do rio Madeira, e tem capacidade para produzir 71,6 Megawatts (MW), o suficiente para abastecer aproximadamente 350 mil residências.
Cada turbina do empreendimento tem cerca de oito metros de diâmetro e aproximadamente 900 toneladas (equivalente ao peso de cerca de mil carros populares). A busca pelo menor impacto ambiental levou a escolha da tecnologia bulbo, que tem por finalidade reduzir a área do reservatório com uma configuração de usina de baixa queda. Este tipo de turbina, com eixo horizontal, usa a vazão e a força das águas do rio Madeira para gerar energia.
Crédito/foto: divulgação/Santo Antônio Energia S.A
 

    As novas usinas elétricas do PAC


Por Demarchi
Do Administradores.com
Novas usinas do PAC2 geram eletricidade suficiente para uma cidade de 6 milhões de habitantes, afirma governo
Desde o início de 2011, com R$ 55,1 bilhões investidos, o parque gerador brasileiro aumentou sua capacidade em 3.886 M.
O parque gerador de eletricidade brasileiro aumentou sua capacidade em 3.886 MW, com obras da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), de acordo com o quarto balanço do programa divulgado pelo governo federal. De acordo com os dados apresentados, a ampliação é suficiente para atender uma cidade de 6 milhões de habitantes.
Desde o início de 2011, com R$ 55,1 bilhões investidos, o parque gerador brasileiro aumentou sua capacidade e tem grandes projetos em andamento. Em Santo Antônio, quatro turbinas que somam 265 MW entraram em ação.
Estão prontas as usinas hidrelétricas (UHE) Passo São João, no Rio Grande do Sul (77 MW), a de Estreito (1.087 MW) e a de Dardanelos (261 MW). Além de 16 usinas eólicas (UEE) com capacidade instalada de 390 MW, entrou também em operação a Usina Termelétrica (UTE) Luiz Carlos Prestes, no Mato Grosso (127,5 MW).
Transmissão
A Linha de Cuiabá a Rio Verde (GO) está concluída e tem 600 quilômetros de extensão. Para levar a energia aos mercados consumidores e interligar o Sistema Nacional de Distribuição de Energia chegando aos complexos industriais e áreas rurais, o PAC2 prevê investimento de R$ 31 bilhões até 2014.
Desde janeiro de 2011, foram concluídas 14 Linhas de Transmissão (LT), totalizando 2.669 km de extensão. Atualmente, 24 linhas de transmissão estão em obras totalizando 10.212 km. Em 2012, três leilões viabilizaram a concessão de 2.625 km de novas linhas de transmissão, com investimento de R$ 3,9 bilhões.
Obras
Outras obras em andamento aumentarão em 27.358 MW a capacidade de geração de energia. A hidrelétrica de Simplício (MG/RJ) está com 90% das obras concluídas. Com capacidade de produção de 300 MW, o empreendimento da UHE Colíder, no Mato Grosso, já está 51% executado. A UHE de Jirau (3.750 MW), em Rondônia, apresenta 75% das obras concluídas e a UHE de Belo Monte (11.233 MW), no Pará, alcançou 9% de execução.
FONTE: BLOG DO LUIS NASSIF