quinta-feira, 29 de novembro de 2012

 

Lula participa da abertura da Expocatadores 2012


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (29) da abertura da Expocatadores 2012, um evento de negócios, troca de experiências, disseminação de conhecimentos e tecnologias que reúne as novidades para a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis. Participam da feira catadores de todo o Brasil, além de representantes da África, América Latina e Ásia.
Para ver mais fotos e baixar imagens em alta resolução, visite o Picasa do Instituto Lula.
Também estavam presentes no evento o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o presidente da Itaipu Binacional Jorge Samek, representantes do Banco do Brasil, do BNDES, da Petrobras e de outras empresas e entidades que apoiam os catadores de material reciclável.
No evento foram entregues os primeiros cartões do BNDES para cooperativas de reciclagem. Com esse benefício, os catadores tem acesso mais fácil ao crédito para equipamentos que podem permitir o aumento da renda dos cooperados.
Lula recebeu durante a cerimônia um prêmio que simboliza o seu reconhecimento como “amigo dos catadores”. Durante todos os anos de seus dois mandatos como presidente, Lula participou da festa de Natal do Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável. E o ex-presidente garantiu que estará de novo na festa desse ano.

fonte: instituto lula

quarta-feira, 28 de novembro de 2012





MPF desmente Jornal Nacional: 'delator é um corrupto que denunciou porque não pagaram'

A procuradora da República Suzana Fairbanks, que coordenou a investigação no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo em conjunto com a Polícia Federal, e que resultou na operação Porto Seguro, deu uma explicação que desmente a versão apresentada pelo Jornal Nacional da TV Globo, sobre o papel do ex-auditor do TCU (Tribunal de Contas da União), Cyonil da Cunha Borges de Faria Júnior.

Suzana Fairbanks disse:

“Ele [Cyonil] é um corrupto que sofreu um golpe, porque recebeu um calote do pagamento, não pagaram tudo e ele resolveu denunciar o esquema. Eram R$ 300 mil [o prometido] e ele recebeu R$ 100 mil, e ficou cobrando os outros R$ 200 mil”, destacou.

A investigação da Operação Porto Seguro começou com um inquérito civil público para a apuração de improbidade administrativa. O ex-auditor Cyonil revelou ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal que lhe foram oferecidos R$ 300 mil para que elaborasse um parecer técnico a fim de beneficiar um grupo empresarial do setor portuário que atua no Porto de Santos, a empresa Tecondi (Terminal para Contêineres da Margem Direita), em um contrato com a Companhia Docas de São Paulo (Codesp).

O Jornal Nacional da TV Globo apresentou uma versão inversa dos fatos. Apresentou apenas uma entrevista com o ex-auditor, onde ele adota sua linha de defesa, dizendo ter fingido ser corrupto para recolher provas.

O Jornal Nacional não fez o dever de casa de ouvir o outro lado da notícia, na voz das autoridades, no caso, a procuradora, antes de "vender o peixe" ao distinto público só da defesa.

A própria edição da entrevista veio com forte cheiro de ter sido combinada e direcionada para exploração política oposicionista (pois jogou ao vento o nome do ex-ministro José Dirceu, que não aparece no inquérito, através de ilações, de "ouvir o outro falar, sem ficar muito claro..."). Para quem teve acesso a tal entrevista exclusiva com o ex-auditor, o Jornal Nacional deixou muitos buracos de informação em aberto para esclarecer o telespectador. Cito pelo menos seis:

1) Cyonil disse conhecer Paulo Vieira (considerado o líder da suposta organização criminosa) desde 2002. O bom jornalismo exigiria que a Globo perguntasse como e onde se conheceram, para situar o contexto do relacionamento profissional ou de amizade pessoal entre os dois. Em qual órgão público ou privado, por exemplo? A Globo omitiu.

2) Ele é apresentado como ex-auditor do TCU. Por que ex? Ele está em outro órgão? Foi exonerado por algum motivo? Poderia falar qual?

3) Na entrevista ele diz que reaproximou-se de Paulo Vieira em 2008, para dar uma palestra na AGU por ser especialista em portos. Como é que tornou-se especialista em portos? Trabalhando em alguma empresa? Estudando, fazendo cursos? Puxando todos os casos que caíam no TCU para si?

4) O ex-auditor disse que teve várias reuniões com Paulo Vieira no escritório da presidência da República em São Paulo, aparentemente a partir de 2008 (nem isso a Globo esclareceu). A emissora também "não teve curiosidade" de saber o motivo e o assunto destas reuniões, de novo fundamental para contextualizar a notícia.

5) A Globo também não teve a curiosidade de esclarecer quando foi recebido os 100 mil da propina, em que local, e nem quanto tempo depois disso ele levou para fazer a denúncia na PF. Nem teve a curiosidade de perguntar porque ele não procurou o Ministério Público antes para fazer uma ação controlada, produzindo provas, inclusive registrando o flagrante no recebimento da propina, e facilitando para a Polícia Federal a identificação da origem do dinheiro.

6) Também não explicou exatamente qual a vantagem indevida que a empresa Tecondi teria com o parecer fraudado (motivo da propina), uma informação essencial para entender o todo.

Bom Dia Brasil desmente Jornal Nacional

Que papelão, "dona" Globo!

Até o telejornal "Bom Dia Brasil" do dia seguinte (com audiência muito menor do que o Jornal Nacional), na própria Globo, desmentiu o JN, corrigindo alguns erros. Narrou: "Para o Ministério Público Federal, Cyonil só denunciou porque não recebeu todo o valor combinado. A procuradoria também informou que nos emails e nas gravações não existem registros da participação do ex-ministro José Dirceu".

Trinta anos após o escândalo Proconsult, a edição de ontem do Jornal Nacional mostra que a emissora continua a mesma assanhada com golpes midiáticos contra a soberania popular decidida nas urnas.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Rose é mequetrefe.
A cabeça é a do Lula

Abatido o Dirceu, agora é a vez do Lula. Até a Semana Santa, a da Dilma.
Por mais que o PiG (*) se esforce, a Rose não acumula a Casa Civil da Presidência com o Ministério da Guerra.

Ela é o que é: uma sardinha.

O que interessa ao PiG (*) é o tubarão.

Num primeiro momento.

Transformar 100 ligações de um ex-presidente da República duas vezes eleito pelo povo num corrupto vulgar, banhado no óleo barato da lata de sardinhas.

O ódio ao Lula se manifesta de forma compulsiva e ininterrupta.

O nordestino metalúrgico que não fala inglês será implacavelmente perseguido até o fim dos tempos.

Quem mandou ofuscar o Farol de Alexandria ?

Muitas sardinhas ainda virão.

E, aí, vamos ao segundo momento.

Será atingir “alvos sensíveis” no Gabinete da Dilma.

O ministro Zé – além de tudo, um jênio – Cardozo e o infatigável delegado Troncon – que o Protógenes conhece – podem, perfeitamente, fazer uma “busca e apreensão” no Palácio do Planalto enquanto a Presidenta, no Salão Nobre, receber dignatários estrangeiros.

Longe vai o tempo em que a PF se engajava numa ação político- eleitoral, como na “Operação Lunus”.

E o Palácio do Alvorada recebia a mensagem “missão cumprida”, assim que o Cerra destruiu a candidatura Roseana.

Nada disso.

A PF do Zé é tão Republicana que, já, já, vai fazer uma apreensão e busca na casa do Mr Big da Privataria Tucana.

(Se não atrapalhar a candidatura do Zé ao Supremo …)

Abatido o Dirceu, agora é a vez do Lula.

Até a Semana Santa, a da Dilma.

Lembrete: a Globo e o STF não ganham eleição.

Dão o Golpe (no Paraguai).

Em tempo: e o que a republicana PF do Zé descobrir sobre a Globo no computador do Del Nero ? Vai vazar ?

Em tempo2: e a investigação do delegado Saadi, que substituiu o Protógenes na Satiagraha? A PF pensa que o pessoal se esqueceu dela. Hein,  Zé ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

247 – Depois de um ataque especulativo proporcionado por analistas e, em boa parte, por veículos da imprensa – a colunista Miriam Leitão saiu em defesa de acionistas e o jornalista William Waack criticou uma "excessiva intervenção" do Estado nas empresas – a Eletrobras vive nesta sexta-feira um ótimo dia na Bolsa. As ações ELET6 da Bovespa subiam a 9,45% às 12h20, enquanto os papéis da ELET3 tinham alta de 9,74% no mesmo horário.
O resultado difere bastante dos últimos meses. Desde o início do ano até a última quarta-feira, o principal grupo de energia do País viu suas ações caírem quase 70% e quase 60% desde que foi feito o anúncio, pelo governo federal, para a redução da tarifa de energia elétrica por meio da Medida Provisória 579. O valor de mercado da empresa também caiu de R$ 26 bilhões no início do ano para R$ 11,3 bilhões no início desta semana.
Mas a presidente Dilma Rousseff demonstra resistir a tudo e a todos. Ela deixou claro que não irá recuar diante das pressões das elétricas e pretende votar o texto da MP o quanto antes no Congresso, e sem alterações. Ao defender a recusa a qualquer pedido dos empresários, Dilma sofreu resistência do setor. Até que finalmente, nesta sexta, um anúncio publicado pela Fiesp em alguns jornais do País saiu em defesa da medida que prevê a diminuição na conta de luz.
Parte do ataque especulativo foi a sugestão de vendas de ações da empresa por analistas do Itaú. E enquanto uns se desesperam, outros se beneficiam: reportagem publicado no Valor Econômico indica que numa ponta, o banco recomendava a venda, mas na outra, por meio da Itaú Corretora e do Barclays, se beneficiava, liderando as compras dos papéis.

FONT: BRASIL 24/7

GLOBO NEWS TAMBÉM FAZ CAMPANHA CONTRA ENERGIA BARATA

Os comentaristas da Globo estão sempre trabalhando para o MERCADO, não interessa se o governo melhora a situação para o povo, fique atento, pra eles nunca está bom...

GLOBO ADORA UM CONTRAVENTOR DESDE QUE NÃO SEJA LIGADO AO PT

Rede Globo trata Cachoeira como um pop star, não cansa de mostrar o que ele faz ou deixa de fazer, o rapaz está solto, mas é perigoso, teve até juiz que por ameaça de morte não quis assumir...veja matéria do portal TERRA



Juiz que deixou caso Cachoeira revela que foi ameaçado de morte
19 de junho de 2012 08h02 atualizado às 08h07

Cachoeira é suspeito de liderar um esquema de exploração de jogos ilegais. Foto: Beto Barata/Agência Estado Cachoeira é suspeito de liderar um esquema de exploração de jogos ilegais
Foto: Beto Barata/Agência Estado

O juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava a Operação Monte Carlo e pediu afastamento do caso, relata que sofreu ameaças de mortes e revela que homicídios podem ter sido cometidos por integrantes do esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Em ofício encaminhado no último dia 13 ao corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, o juiz federal afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em "situação de extrema exposição junto à criminalidade do Estado de Goiás". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
CPIs: as investigações que fizeram história
Cachoeira, o bicheiro que abalou o Brasil
Conheça o império do jogo do bicho no País
No documento, o juiz relata que segue esquema rígido de segurança por recomendação da Polícia Federal, mas revela que sua família foi recentemente abordada por policiais e diz que foi alertado da possibilidade de sofrer represálias nos próximos meses. "Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada, visto que mostraram que sabem quem são meus familiares e onde moram", diz no documento. Em setembro, Lima afirma que tirará os três meses de férias que teria acumulado e sairá do País por "questões de segurança".
Carlinhos Cachoeira
Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.
Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram contatos entre Cachoeira e o senador democrata Demóstenes Torres (GO). Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais.
Nos dias seguintes, reportagens dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo afirmaram, respectivamente, que o grupo de Cachoeira forneceu telefones antigrampos para políticos, entre eles Demóstenes, e que o senador pediu ao empresário que lhe emprestasse R$ 3 mil em despesas com táxi-aéreo. Na conversa, o democrata ainda vazou informações sobre reuniões reservadas que manteve com representantes dos três Poderes.
Pressionado, Demóstenes pediu afastamento da liderança do DEM no Senado em 27 de março. No dia seguinte, o Psol representou contra o parlamentar no Conselho de Ética e, um dia depois, em 29 de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski autorizou a quebra de seu sigilo bancário.
O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), anunciou em 2 de abril que o partido havia decidido abrir um processo que poderia resultar na expulsão de Demóstenes, que, no dia seguinte, pediu a desfiliação da legenda, encerrando a investigação interna. Mas as denúncias só aumentaram e começaram a atingir outros políticos, agentes públicos e empresas.
Após a publicação de suspeitas de que a construtora Delta, maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos, faça parte do esquema de Cachoeira, a empresa anunciou a demissão de um funcionário e uma auditoria. O vazamento das conversas apontam encontros de Cachoeira também com os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Em 19 de abril, o Congresso criou a CPI mista do Cachoeira.

CONTRA O POVO

247 – Em um editorial que abriu o Jornal da Globo, o jornalista William Waack fez uma crítica às recentes ações do governo para conter o aumento das contas de luz. As ações da Eletrobras caíram quase 70% do início do ano até esta quarta-feira (21) e quase 60% desde que o programa de redução das tarifas de energia foi anunciado, no dia 6 de setembro, segundo levantamento da consultoria Economatica. Leia o editorial do Jornal das 10:
“Boa noite. A gente já volta a falar de futebol lá da Argentina. Por enquanto, vamos à economia: as ações de uma das maiores empresas brasileiras, a Eletrobras, elas estão afundando na Bolsa. As ações de outra gigante, a Petrobras, também sofreram nos últimos tempos. E as causas da perda de valor são políticas. É aquilo que os economistas chamam de excessiva intervenção do Estado nas empresas.
No caso da Petrobras, obrigando a gigante a segurar o preço da gasolina e no caso da Eletrobrás obrigando-a a aceitar tarifas de energia mais baixas. Por enquanto os acionistas pagam o preço. Mais tarde o resto do país pagará também”.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Por Rodrigo Viga Gaier, Reuters - O desemprego brasileiro caiu para 5,3 por cento no mês passado, ante 5,4 por cento em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, atingindo o menor nível para outubro desde o início da série histórica em 2002 e dentro do esperado pelo mercado.
Ao mesmo tempo, o crescimento do rendimento médio da população acelerou um pouco no período, também com aumento da população ocupada.
Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 25 analistas consultados, a taxa recuaria para 5,3 por cento. As estimativas variaram de 5,0 a 5,6 por cento.
Com o resultado do mês passado, a taxa de desemprego permanece perto do recorde de 4,7 por cento registrado em dezembro do ano passado.
O IBGE informou ainda que o rendimento médio da população ocupada subiu 0,3 por cento no mês passado ante setembro, e subiu 4,6 por cento sobre outubro de 2011, atingindo 1.787,70 reais. Em setembro, a variação mensal havia sido positiva em 0,1 por cento.
O nível baixo de desemprego e o aumento da renda ajudam a atividade econômica brasileira, num momento em que ela ainda mostra sinais conflitantes de recuperação, ainda abalada pela crise internacional.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), indicou que a economia acelerou o ritmo de expansão no terceiro trimestre, mas a fraqueza em setembro mostrou que essa recuperação ainda não ganhou força.
No mês passado, a população ocupada cresceu 0,9 por cento na comparação com setembro, avançando 3,0 por cento ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 23,366 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.
Já a população desocupada, segundo o IBGE, chegou a 1,314 milhão de pessoas, queda de 0,9 por cento ante setembro e 5,1 por cento menor sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
Entre outubro e setembro, informou o IBGE, o setor que mais contratou foi o da construção civil, com crescimento de 4,5 por cento, ou 80 mil pessoas.
Clima econômico melhora na América Latina
Agência Brasil - Os números do desemprego no Brasil vem ao encontro da divulgação de dados pelo Indicador Ifo/FGV, também divulgados nesta quinta-feira, que indica que na América Latina, o clima econômico avançou em outubro e atingiu 5,2 pontos, após recuar para 4,8 no trimestre anterior.
O Indicador que mede a Situação Atual (ISA) subiu, mas continua em nível relativamente baixo,  sendo o segundo pior desde abril de 2010 (superando apenas julho passado). Já o Indicador de Expectativas (IE) saltou para o maior nível desde janeiro de 2011.
No Brasil, o ICE saltou de 5,2 pontos para 6,1. Em cinco países a situação atual melhorou entre julho e outubro e seis países estão na zona de avaliação favorável. O Brasil registrou aumento no ISA, mas ainda está na faixa de avaliação negativa (4,9 pontos). As expectativas são positivas em quatro países e melhoraram em seis países. No caso do Brasil, o IE passou de 5,9 para 7,3 pontos.
O clima melhorou e mostra-se favorável para Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia e Paraguai. No Peru e Uruguai, o ICE recuou mas o clima continua favorável. Nos demais países houve aumento do ICE, mas o clima continua desfavorável (caso da Argentina) ou ficou estável (casos do México, Equador e da Venezuela).
O quadro geral para a América Latina, em especial para os países da América do Sul, está melhor na comparação entre julho e outubro. O ICE geral dos dez países sul-americanos registra um aumento de 4,6 pontos para 5,4 pontos entre julho e outubro, superior ao resultado para a América Latina, que passou de 4,8 pontos para 5,2 pontos, no mesmo período.
Ainda segundo a FGV, o clima econômico nos demais países do planeta não acompanha o otimismo latino-americano. O ICE mundial, elaborado pelo Instituto Ifo, continuou em queda, embora mais suave do que a registrada entre abril e julho. Na União Europeia houve piora tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto nas expectativas.
As expectativas continuam se deteriorando na Grécia, Portugal e Espanha, tendência seguida também pelas duas principais economias da região – Alemanha e França. Déficit público e demanda fraca foram as duas questões com maior peso na avaliação dos principais problemas que os países europeus enfrentam, segundo a Sondagem Ifo de outubro.
Na Ásia, o recuo do ICE foi pequeno, de 4,8 pontos para 4,7 pontos. Na China, o ICE piorou e passou para a zona desfavorável, embora as expectativas ainda sejam favoráveis. O enfraquecimento da demanda continua sendo o único problema considerado importante enfrentado pelo país, segundo a pesquisa.
Na Índia, todos os índices melhoraram e o país encontra-se em fase de recuperação, mas a inflação (estimada pelo IFO em 6,4% para 2012), o déficit público, o desemprego e a falta de confiança nas políticas do governo são problemas graves identificados pelo estudo.
Nos Estados Unidos, o ICE continua na zona desfavorável do ciclo econômico, mas avançou ligeiramente entre julho e outubro, influenciado por melhores expectativas. Desemprego, déficit público e falta de confiança nas políticas governamentais tiveram um peso elevado e similar na avaliação dos problemas que o país enfrenta.
Falta de competitividade e de mão de obra qualificada foi o principal problema econômico apontado pelos países latino-americanos, resultado semelhante ao observado na Sondagem de abril, última vez em que este quesito foi incluído na pesquisa. O mesmo ocorre para o Brasil, embora o peso atribuído à questão da competitividade tenha diminuído, provavelmente associada à desvalorização da taxa de câmbio.
O ICE foi elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV tendo como fonte de dados a Ifo World Economic Survey (WES).

FONTE: BRASIL 24/7

 

Salário mínimo será de R$ 674,95 em 2013


O salário mínimo que entrará em vigor a partir de janeiro do próximo ano será ligeiramente superior aos R$ 670,95 previstos pelo governo no projeto de Orçamento de 2013, que está em tramitação no Congresso. Com a expectativa de inflação maior para este ano, de 4,5% para 5,2%, o piso pago aos trabalhadores será de R$ 674,95, ou seja, R$ 4 a mais, conforme técnicos da Câmara e do Senado que estão debruçados sobre a proposta elaborada pelo Ministério do Planejamento.

Com essa revisão, em vez de alta de 7,9%, o salário mínimo terá, no ano que vem, correção de 8,51%. Apesar de o reajuste ser pequeno, o impacto nos cofres da Previdência Social será pesado: pelo menos R$ 1,2 bilhão a mais que o projetado. O piso é pago a mais de 20 milhões de segurados. Também o caixa das prefeituras e dos estados será afetado. A correção do mínimo acompanha a variação da inflação do ano anterior e a do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Essa metodologia foi acertada entre o governo e as centrais sindicais e valerá até 2023.

Apesar de um pouco maior que o previsto, o reajuste revisado do salário mínimo será bem inferior ao mais de 14% concedidos em 2012, fato que ajudou a manter o poder de compra das famílias de menor renda e o consumo em regiões mais pobres do país. Com a economia crescendo menos neste ano, algo como 1,5%, e a inflação variando entre 5% e 6%. o aumento do mínimo em 2014 ficará próximo de 7%.

TEM JORNALISTA DA VEJA QUE NÃO QUER SABER DA CONSTITUIÇÃO


O país é regido pela Constituição, mas tem jornalista da Veja que esquece propositadamente disso, tenta se passar de bom moço, mas é um safado!

Diz o artigo 15 da Constituição:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II – incapacidade civil absoluta;
III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V – improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Já  o artigo 55 da Constituição diz como é este processo:
Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I – que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;
VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
§ 1º – É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.
§ 2º – Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
§ 3º – Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 3º. (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 6, de 1994)

SÃO PAULO SOBE CONTROLE...DO PCC

Enquanto dezoito são baleados em menos de sete horas na Grande SP; 10 morrem a grande imprensa enche o saco com o caso Bruno...Por que não seguir a solução adotada com sucesso do Rio de Janeiro?



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Íntegra da entrevista na TVT: a voz de José Genuino sobre o julgamento político do 'mensalão'

 

STF e o primeiro afrodescendente

POSSE DE JOAQUIM BARBOSA EM 2003
Em 122 anos desde que foi criado o STF*, ops! 122 ANOS!! isso mesmo, mais de um século, nunca teve um negro como um de seus integrantes, será que nesse período outro negro não estaria apto a assumir o posto no STF? ou nossa elite prefere brancos de olhos azuis?
Em 2003 o país elegeu um operário, o Lula, logo ao assumir recebe a lista para indicação do elitizado STF, e o que ele diz: -Nunca tivemos um homem negro no STF, não é? procurem um, vamos mudar no STF também...
E por ironia do destino, nove anos depois, o primeiro homem negro indicado ao STF, caça os integrantes do partido de quem o indicou, não vou dizer que não houve quem desviasse ou roubasse, mas a forma como o tribunal julgou, foi arbitrário...Será que existirá outro Barbosa?

E assim, recomeçam as listas do STF...

O mais novo integrante


* O Supremo Tribunal Federal foi criado e organizado pelo Decreto nº 848, de 11 de outubro de 1890, editado pelo Governo republicano provisório. (3) - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_32/artigos/stf.htm

terça-feira, 20 de novembro de 2012

247 – O governo de Dilma Rousseff ficará marcado pelas guerras abertas contra o que prejudica, de alguma forma, a população e o crescimento do País. O primeiro passo foi atacar os juros reais da economia. Resultado: em outubro, a taxa básica de juros (Selic) bateu o quarto recorde consecutivo de baixa, chegando a 7,25%, menor nível da série histórica iniciada em 1986 pelo Banco Central.
Os próximos inimigos enfrentados com determinação pela presidente foram os spreads dos bancos, públicos e privados, e em seguida os juros dos cartões de crédito, pelos quais anunciou "não descansar" enquanto as administradoras não os reduzissem. Hoje, Dilma avança na cruzada pela redução do chamado Custo Brasil e abre fogo contra a tarifa de energia elétrica, insumo indispensável no dia a dia do cidadão.
A promessa para diminuir a conta de luz de consumidores e empresas no próximo ano foi feita em setembro pela própria presidente, em rede nacional, e será colocada em prática por meio da Medida Provisória 579. Para que a promessa seja cumprida já a partir de janeiro, portanto, o governo federal tem de encarar com persistência as empresas do setor, que afirmam ter perdas com a medida, e conseguir com rapidez a aprovação da MP no Congresso Nacional.
Queda na bolsa
As ações na bolsa e o valor de mercado da Eletrobras têm sofrido quedas constantes. Como lembra Miriam Leitão em artigo publicado nesta terça-feira, "a empresa já não vinha tendo bons resultados operacionais, mas o que realmente azedou a relação com os investidores foi a MP 579 que, para reduzir o valor da conta de luz de consumidores e empresas, mexe com a rentabilidade das companhias do setor elétrico".
A colunista traz à tona alguns números que ilustram o humor dos investidores do principal grupo de energia do País e sua situação no mercado: as ações da Eletrobras caíram 12% na sexta-feira e 15% nesta segunda-feira. Em todo o mês, a queda foi de 40% e, no ano, de 60%. "No início do ano, o valor de mercado da Eletrobras era de R$ 26 bilhões. Ontem, fechou em R$ 11,3 bilhões", informa o artigo.
Lobby contra Dilma
Na opinião do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, existe uma atuação conjunta da mídia e da oposição a favor das elétricas e contra o plano de Dilma pela redução das tarifas de energia. "A cada dia fica mais evidente que as empresas concessionárias de energia elétrica estão mesmo dispostas a mover uma guerra ao governo contra o valor das indenizações das usinas e contra a baixa da tarifa determinada pelo governo Dilma Rousseff", escreveu Dirceu, em artigo publicado em seu blog nesta segunda-feira.
"Nestes pleitos as elétricas contam com inteiro e solidário apoio da imprensa que dá em manchetes que os investimentos no setor estão ameaçados", continua o ex-ministro. O petista dá como exemplo editorial do jornal O Estado de S.Paulo do último sábado, intitulado "Escuridão na política energética". Dirceu também cita o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que "muito discretamente", agirá para que a MP não seja aprovada. O "pretexto", segundo o artigo, seria o prejuízo a ser sofrido pela estatal mineira CEMIG diante da ação do governo.
fonte: BRASIL 24/7

Supremo livra Perillo de depor à CPI do Cachoeira

publicado em 19 de novembro de 2012 às 22:14

por Ricardo Brito, da Agência Estado
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu na manhã desta segunda-feira, 19, liminar para que o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, não seja obrigado a comparecer a uma convocação da CPI do Cachoeira. Mas a defesa do governador goiano quer usar essa mesma decisão para livrá-lo de um eventual indiciamento no relatório final da comissão parlamentar, que será apresentado na quarta-feira, 21, pelo deputado federal Odair Cunha (PT-MG).
A confusão em torno do futuro de Perillo, suspeito de ter favorecido o contraventor Carlinhos Cachoeira, se dá em relação ao alcance do recurso. No mandado de segurança impetrado no STF, os advogados pedem a concessão da liminar para determinar à CPI que “se abstenha de o convocar, conduzir, investigar ou indiciar”. No mérito do recurso, a defesa pede a confirmação da decisão liminar.
No despacho que assinou às 10h45 em sua casa, Marco Aurélio Mello acatou o pedido de liminar do governador tucano para assegurar a ele o direito a se recusar a comparecer à CPI do Cachoeira. Contudo, o ministro do STF deixou de se pronunciar na decisão sobre os demais pedidos feitos pela defesa de Perillo.
“Para mim, a decisão do STF compreende tudo. Se o governador não pode sequer ser convocado, o indiciamento dele seria em razão de uma convocação dos elementos colhidos em relação a isso”, afirmou o advogado Marcos Mundim, um dos defensores de Perillo. “Como se pode fazer mais, se não pode menos?”, questionou ele.
Entretanto, Marco Aurélio Mello afirmou ue o teor da sua decisão é preventivo. Para o ministro, Perillo pode se recusar a comparecer a uma convocação da CPI, porque, no seu entendimento, ela não pode impor a vinda de um chefe do poder Executivo ao Congresso. Marco Aurélio afirmou que, mesmo com a liminar, o governador pode sim ter o pedido de indiciamento feito no relatório final da CPI.
A defesa de Perillo discorda do entendimento do ministro do STF e disse que vai aguardar a apresentação do texto de Odair Cunha para decidir o que fazer. Caso o relatório peça o indiciamento do governador, Marcos Mundim disse que pedirá ao Supremo que esclareça o alcance da decisão liminar. Assessores do relator da CPI afirmam que, mesmo com a decisão do STF, Cunha manterá a sugestão de indiciamento de Perillo.
O governador de Goiás depôs à comissão no dia 12 de junho e, na ocasião, negou ter beneficiado Carlinhos Cachoeira na sua gestão. Posteriormente, um novo pedido de convocação dele foi aprovado pela CPI. “O propósito de indiciá-lo é político”, afirmou a defesa de Perillo.
PS do Viomundo: Alguém está surpreso? E se o governador fosse petista o tratamento seria igual?
fonte: VI O MUNDO

sábado, 17 de novembro de 2012

AGROTÓXICO EM EXCESSO NO FEIJÃO - UNAÍ/MG

Imagem: Google earth



Por Madelise
Da Rede Brasil Atual

Justiça pede prisão de frei que denunciou uso de agrotóxicos em Minas Gerais

Vídeo postado na internet denuncia o excesso de agrotóxicos no feijão Unaí; religioso relaciona uso de defensivos agrícolas a índice de câncer na cidade
São Paulo – Frei Gilvander Moreira, assessor da Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Minas Gerais, pode ser preso por determinação da Justiça mineira. O motivo seria um vídeo produzido e postado por ele no Youtube, em que denuncia o uso de agrotóxicos no feijão Unaí. O produto era utilizado na merenda de estudantes da cidade de Unaí, em Minas Gerais. Segundo Frei Gilvander, o excesso de agrotóxicos no alimento está relacionado ao grande número de casos de câncer na cidade. "Unaí é um distrito considerado campeão na produção de feijão e, para nossa tristeza, está sendo também campeão no número de pessoas com câncer", disse em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Foi conversando com a professora de uma escola municipal que Frei Gilvander ficou sabendo que 30 quilos de feijão tiveram de ser jogados fora pelas cozinheiras. "Logo perceberam que o feijão estava com muito veneno, o cheiro era fortíssimo, então decidiram não dar para as crianças." Frei Gilvander gravou um vídeo reportando a situação com o título "O feijão Unaí está envenenado?" e o colocou na internet.
"A empresa entrou na justiça contra o Google, o Youtube e conta mim, alegando danos morais. O juiz concedeu uma liminar determinado que o vídeo fosse retirado do ar." Porém, o vídeo não foi retirado pelo Google e pelo Youtube. “Desde o dia 29 de outubro, quando terminou o prazo dado pelo juiz, há um mandado de prisão contra mim.” Para o Frei, o episódio revela as prioridades do judiciário. “Isso dá a entender que o judiciário está do lado de uma empresa que não tem escrúpulos. O juiz não mandou investigar a qualidade do feijão, preferiu mandar prender quem estava denunciando.”
O mandado de prisão contra Frei Gilvander tem recebido apoio de movimentos sociais. Foi feito um manifesto contra o uso excessivo de agrotóxicos e contra a criminalização do Frei, assinado por mais de 80 organizações e atores sociais. Entre elas, a CUT de Minas Gerais. Os números dados pelo Frei assustam. “Nos últimos dez anos, a cada ano, em média, aparecem 1260 pessoas com câncer em Unaí, isso é quatro vezes mais que média mundial. Não podemos ser cúmplice do envenenamento da alimentação que está acontecendo no Brasil.”
Ouça aqui a entrevista de Frei Gilvander à repórter Lúcia Rodrigues.


CASO NACIONALMENTE CONHECIDO

Chacina em Unaí 

 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

247 - O desempenho do ministro Joaquim Barbosa no julgamento da Ação Penal 470 não tem agradado a todos, ao contrário do que algumas manchetes de jornal pode levar a crer. Prova disso é que já surgiu uma comparação do relator do processo do 'mensalão' com o campeão de rejeição José Serra. O autor da comparação é o jornalista Paulo Nogueira, editor do site Diário do Centro do Mundo. Leia abaixo:
Por que Joaquim Barbosa é alma gêmea de Serra
Serra parecia tranquilo no posto de brasileiro mais antipático, até despontar Barbosa, o nosso Batman
Não imaginei que Serra ganhasse concorrência relevante ao posto de brasileiro mais antipático, mas me equivoquei.
O julgamento do mensalão trouxe para o centro dos holofotes Joaquim Barbosa, o Batman. Barbosa é uma espécie de alma gêmea de Serra: o mesmo ar superior, a mesma empáfia, a mesma capacidade de se indispor com seus pares, o mesmo apreço pelos holofotes e pela última palavra.
E acima de tudo: o mesmo fã clube.
Tenho para mim que você pode definir a estatura de um homem pelas pessoas que a admiram e a louvam. Barbosa, como Serra, é ídolo do 1%, aquele grupo que está na vanguarda do atraso nacional, as pessoas que se agarram a seus privilégios como se estivessem na corte de Luís 16 em Versalhes e dificultam que o Brasil se torne um país socialmente desenvolvido.
Barbosa, se olharmos pelo lado positivo, deu agora ao país uma grande contribuição: mostrou involuntariamente quanto o sistema judiciário brasileiro é capenga. Sequer aplicar direito a agora célebre Teoria do Domínio do Fato nosso STF conseguiu, a despeito de todo o palavrório empolado e supostamente erudito.
Barbosa conseguiu o que parecia impossível: transferir uma enorme, inédita carga de simpatia por Zé Dirceu, que com seu ar doutoral e arrogante jamais foi benquisto para além das fronteiras do PT e do seu próprio círculo de amizade.
Como Serra, Barbosa defende Versalhes e seu status quo – e isso os faz, se é que é possível, ainda mais antipáticos do que naturalmente já são.
FONTE: BRASIL 24/7

E enquanto o PCC domina...o Governador explica sua "eXtrategia"...


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PT: STF não garantiu amplo direito de defesa, fez julgamento político e desrepeitou a Constituição

publicado em 14 de novembro de 2012 às 22:41

Documento aprovado nesta quarta-feira durante reunião da Comissão Executiva Nacional do PT, em São Paulo.
do site do PT
O PT E O JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL 470
O PT, amparado no princípio da liberdade de expressão, critica e torna pública sua discordância da decisão do Supremo Tribunal Federal que, no julgamento da Ação Penal 470, condenou e imputou penas desproporcionais a alguns de seus filiados.
1. O STF não garantiu o amplo direito de defesa
O STF negou aos réus que não tinham direito ao foro especial a possibilidade de recorrer a instâncias inferiores da Justiça. Suprimiu-lhes, portanto, a plenitude do direito de defesa, que é um direito fundamental da cidadania internacionalmente consagrado.
A Constituição estabelece, no artigo 102, que apenas o presidente, o vice-presidente da República, os membros do Congresso Nacional, os próprios ministros do STF e o Procurador Geral da República podem ser processados e julgados exclusivamente pela Suprema Corte. E, também, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os ministros de Estado, os comandantes das três Armas, os membros dos Tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática em caráter permanente.
Foi por esta razão que o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, logo no início do julgamento, pediu o desmembramento do processo. O que foi negado pelo STF, muito embora tenha decidido em sentido contrário no caso do “mensalão do PSDB” de Minas Gerais.
Ou seja: dois pesos, duas medidas; situações idênticas tratadas desigualmente.
Vale lembrar, finalmente, que em quatro ocasiões recentes, o STF votou pelo desmembramento de processos, para que pessoas sem foro privilegiado fossem julgadas pela primeira instância – todas elas posteriores à decisão de julgar a Ação Penal 470 de uma só vez.
Por isso mesmo, o PT considera legítimo e coerente, do ponto de vista legal, que os réus agora condenados pelo STF recorram a todos os meios jurídicos para se defenderem.
2. O STF deu valor de prova a indícios
Parte do STF decidiu pelas condenações, mesmo não havendo provas no processo. O julgamento não foi isento, de acordo com os autos e à luz das provas. Ao contrário, foi influenciado por um discurso paralelo e desenvolveu-se de forma “pouco ortodoxa” (segundo as palavras de um ministro do STF). Houve flexibilização do uso de provas, transferência do ônus da prova aos réus, presunções, ilações, deduções, inferências e a transformação de indícios em provas.
À falta de elementos objetivos na denúncia, deduções, ilações e conjecturas preencheram as lacunas probatórias – fato grave sobretudo quando se trata de ação penal, que pode condenar pessoas à privação de liberdade. Como se sabe, indícios apontam simplesmente possibilidades, nunca certezas capazes de fundamentar o livre convencimento motivado do julgador. Indícios nada mais são que sugestões, nunca evidências ou provas cabais.
Cabe à acusação apresentar, para se desincumbir de seu ônus processual, provas do que alega e, assim, obter a condenação de quem quer que seja. No caso em questão, imputou-se aos réus a obrigação de provar sua inocência ou comprovar álibis em sua defesa—papel que competiria ao acusador. A Suprema Corte inverteu, portanto, o ônus da prova.
3. O domínio funcional do fato não dispensa provas
O STF deu estatuto legal a uma teoria nascida na Alemanha nazista, em 1939, atualizada em 1963 em plena Guerra Fria e considerada superada por diversos juristas. Segundo esta doutrina, considera-se autor não apenas quem executa um crime, mas quem tem ou poderia ter, devido a sua função, capacidade de decisão sobre sua realização. Isto é, a improbabilidade de desconhecimento do crime seria suficiente para a condenação.
Ao lançarem mão da teoria do domínio funcional do fato, os ministros inferiram que o ex-ministro José Dirceu, pela posição de influência que ocupava, poderia ser condenado, mesmo sem provarem que participou diretamente dos fatos apontados como crimes. Ou que, tendo conhecimento deles, não agiu (ou omitiu-se) para evitar que se consumassem. Expressão-síntese da doutrina foi verbalizada pelo presidente do STF, quando indagou não se o réu tinha conhecimento dos fatos, mas se o réu “tinha como não saber”…
Ao admitir o ato de ofício presumido e adotar a teoria do direito do fato como responsabilidade objetiva, o STF cria um precedente perigoso: o de alguém ser condenado pelo que é, e não pelo que teria feito.
Trata-se de uma interpretação da lei moldada unicamente para atender a conveniência de condenar pessoas específicas e, indiretamente, atingir o partido a que estão vinculadas.
4. O risco da insegurança jurídica
As decisões do STF, em muitos pontos, prenunciam o fim do garantismo, o rebaixamento do direito de defesa, do avanço da noção de presunção de culpa em vez de inocência. E, ao inovar que a lavagem de dinheiro independe de crime antecedente, bem como ao concluir que houve compra de votos de parlamentares, o STF instaurou um clima de insegurança jurídica no País.
Pairam dúvidas se o novo paradigma se repetirá em outros julgamentos, ou, ainda, se os juízes de primeira instância e os tribunais seguirão a mesma trilha da Suprema Corte.
Doravante, juízes inescrupulosos, ou vinculados a interesses de qualquer espécie nas comarcas em que atuam poderão valer-se de provas indiciárias ou da teoria do domínio do fato para condenar desafetos ou inimigos políticos de caciques partidários locais.
Quanto à suposta compra de votos, cuja mácula comprometeria até mesmo emendas constitucionais, como as das reformas tributária e previdenciária, já estão em andamento ações diretas de inconstitucionalidade, movidas por sindicatos e pessoas físicas, com o intuito de fulminar as ditas mudanças na Carta Magna.
Ao instaurar-se a insegurança jurídica, não perdem apenas os que foram injustiçados no curso da Ação Penal 470. Perde a sociedade, que fica exposta a casuísmos e decisões de ocasião. Perde, enfim, o próprio Estado Democrático de Direito.
5. O STF fez um julgamento político
Sob intensa pressão da mídia conservadora—cujos veículos cumprem um papel de oposição ao governo e propagam a repulsa de uma certa elite ao PT – ministros do STF confirmaram condenações anunciadas, anteciparam votos à imprensa, pronunciaram-se fora dos autos e, por fim, imiscuiram-se em áreas reservadas ao Legislativo e ao Executivo, ferindo assim a independência entre os poderes.
Único dos poderes da República cujos integrantes independem do voto popular e detêm mandato vitalício até completarem 70 anos, o Supremo Tribunal Federal – assim como os demais poderes e todos os tribunais daqui e do exterior – faz política. E o fez, claramente, ao julgar a Ação Penal 470.
Fez política ao definir o calendário convenientemente coincidente com as eleições. Fez política ao recusar o desmembramento da ação e ao escolher a teoria do domínio do fato para compensar a escassez de provas.
Contrariamente a sua natureza, de corte constitucional contra-majoritária, o STF, ao deixar-se contaminar pela pressão de certos meios de comunicação e sem distanciar-se do processo político eleitoral, não assegurou-se a necessária isenção que deveria pautar seus julgamentos.
No STF, venceram as posições políticas ideológicas, muito bem representadas pela mídia conservadora neste episódio: a maioria dos ministros transformou delitos eleitorais em delitos de Estado (desvio de dinheiro público e compra de votos).
Embora realizado nos marcos do Estado Democrático de Direito sob o qual vivemos, o julgamento, nitidamente político, desrespeitou garantias constitucionais para retratar processos de corrupção à revelia de provas, condenar os réus e tentar criminalizar o PT. Assim orientado, o julgamento convergiu para produzir dois resultados: condenar os réus, em vários casos sem que houvesse provas nos autos, mas, principalmente, condenar alguns pela “compra de votos” para, desta forma, tentar criminalizar o PT.
Dezenas de testemunhas juramentadas acabaram simplesmente desprezadas. Inúmeras contraprovas não foram sequer objeto de análise. E inúmeras jurisprudências terminaram alteradas para servir aos objetivos da condenação.
Alguns ministros procuraram adequar a realidade à denúncia do Procurador Geral, supostamente por ouvir o chamado clamor da opinião pública, muito embora ele só se fizesse presente na mídia de direita, menos preocupada com a moralidade pública do que em tentar manchar a imagem histórica do governo Lula, como se quisesse matá-lo politicamente. O procurador não escondeu seu viés de parcialidade ao afirmar que seria positivo se o julgamento interferisse no resultado das eleições.
A luta pela Justiça continua
O PT envidará todos os esforços para que a partidarização do Judiciário, evidente no julgamento da Ação Penal 470, seja contida. Erros e ilegalidades que tenham sido cometidos por filiados do partido no âmbito de um sistema eleitoral inconsistente – que o PT luta para transformar através do projeto de reforma política em tramitação no Congresso Nacional – não justificam que o poder político da toga suplante a força da lei e dos poderes que emanam do povo.
Na trajetória do PT, que nasceu lutando pela democracia no Brasil, muitos foram os obstáculos que tivemos de transpor até nos convertermos no partido de maior preferência dos brasileiros. No partido que elegeu um operário duas vezes presidente da República e a primeira mulher como suprema mandatária. Ambos, Lula e Dilma, gozam de ampla aprovação em todos os setores da sociedade, pelas profundas transformações que têm promovido, principalmente nas condições de vida dos mais pobres.
A despeito das campanhas de ódio e preconceito, Lula e Dilma elevaram o Brasil a um novo estágio: 28 milhões de pessoas deixaram a miséria extrema e 40 milhões ascenderam socialmente.
Abriram-se novas oportunidades para todos, o Brasil tornou-se a 6a.economia do mundo e é respeitado internacionalmente, nada mais devendo a ninguém.
Tanto quanto fizemos antes do início do julgamento, o PT reafirma sua convicção de que não houve compra de votos no Congresso Nacional, nem tampouco o pagamento de mesada a parlamentares. Reafirmamos, também, que não houve, da parte de petistas denunciados, utilização de recursos públicos, nem apropriação privada e pessoal.
Ao mesmo tempo, reiteramos as resoluções de nosso Congresso Nacional, acerca de erros políticos cometidos coletiva ou individualmente.
É com esta postura equilibrada e serena que o PT não se deixa intimidar pelos que clamam pelo linchamento moral de companheiros injustamente condenados. Nosso partido terá forças para vencer mais este desafio. Continuaremos a lutar por uma profunda reforma do sistema político – o que inclui o financiamento público das campanhas eleitorais – e pela maior democratização do Estado, o que envolve constante disputa popular contra arbitrariedades como as perpetradas no julgamento da Ação Penal 470, em relação às quais não pouparemos esforços para que sejam revistas e corrigidas.
Conclamamos nossa militância a mobilizar-se em defesa do PT e de nossas bandeiras; a tornar o partido cada vez mais democrático e vinculado às lutas sociais. Um partido cada vez mais comprometido com as transformações em favor da igualdade e da liberdade.
São Paulo, 14 de novembro de 2012.
Comissão Executiva Nacional do PT.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

E parece que está tudo dominado em São Paulo

A grande imprensa colaborava com o PSDB para  ocultar o que acontecia em São Paulo, mostrava alguma coisa, mas não dava relevância, uma coisa de cidade grande, enquanto tentavam  eleger o Serra. São Paulo era só "tranquilidade" na companha...mas policiais morriam enquanto autoridades negavam o crime organizado,  passada a eleição a verdade explode na TV todos os dias e a grande mídia já não poupa mais o governo incompetente do PSDB em São Paulo, conforme exibiu o Bestastico, ops o Fantástico da rede Bobo no último domingo.


Mesmo com tudo isso acontecendo, o Governador Geraldo Alckmin não fala sério sobre segurança pública, pois ainda mantém a mesma equipe incompetente no descontrole da segurança paulista, quantos mais devem morrer, para eles caírem?
Secretário de Insegurança Pública

Delegado Geral da Polícia Civil - Documento avisando sobre ataques é FALSO!?



domingo, 11 de novembro de 2012

ESSE PREFEITO NÃO É DO PT - PARTIDO DOS TRABALHADORES


Ele jamais agiria arbitrariamente como a prefeitura de Sobral fez. Lula quando estava na presidência entregou títulos da terra em vários lugares aos pobres dete país,  principalmente na região Norte. Isso é tomar partido dos trabalhadores, as imagens que veremos a seguir por mais que o pobre esteja errado, a culpa é da prefeitura que deixou erguer as casas.


Como o terreno é do Estado ou da Prefeitura, não sei e a prefeitura falhou e deixou serem erguidas casas de tijolos, por que não cadastrar no programa MINHA CASA MINHA VIDA essas famílias e impedir mais contruções? Somente após terem local apropriado e legalmente instalado, aí sim, as demolições das casas poderiam ser feitas. Mas pelo que vemos esse prefeito não é do PT ou pelos trabalhadores. 
Nãos basta dizer que é legal demolir as casas, jogar famílias ao relento é imoral. 





O prefeito de São José dos Campos que agiu arbitrariamente e despejou 1600 familias no caso do Pinheirinho perdeu o poder, isso vale pra todos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

 

 Mino: e o mensalão tucano ?
Dantas e Valeriodantas,
cadê ?

Ah, o Opportunity de Daniel Dantas, sempre ele, onipresente, generoso na disposição de financiar a todos. Como não observar o perene envolvimento desse monumental vilão tão premiado por inúmeros privilégios?
A privataria. Não adianta denunciar os graúdos: a mídia nativa cuida de acobertá-los

O Conversa Afiada republica editorial de Mino Carta, extraído da CartaCapital:

O “mensalão” tucano



A mídia nativa entende que o processo do “mensalão” petista provou finalmente que a Justiça brasileira tarda, mas não falha. Tarda, sim, e a tal ponto que conseguiu antecipar o julgamento de José Dirceu e companhia a um escândalo bem anterior e de complexidade e gravidade bastante maiores. Falemos então daquilo que poderíamos definir genericamente como “mensalão” tucano. Trata-se de um compromisso de CartaCapital insistir para que, se for verdadeira a inauguração de um tempo novo e justo, também o pássaro incapaz de voar compareça ao banco dos réus.

Réu mais esperto, matreiro, duradouro. A tigrada atuou impune por uma temporada apinhada de oportunidades excelentes. Quem quiser puxar pela memória em uma sociedade deliberadamente desmemoriada, pode desatar o entrecho a partir do propósito exposto por Serjão Motta de assegurar o poder ao tucanato por 20 anos. Pelo menos. Cabem com folga no enredo desde a compra dos votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, até a fase das grandes privatizações na segunda metade da década de 90, bem como a fraude do Banestado, desenrolada entre 1996 e 2002.

Um best seller intitulado A Privataria Tucana expõe em detalhes, e com provas irrefutáveis, o processo criminoso da desestatização da telefonia e da energia elétrica. Letra morta o livro, publicado em 2011, e sem resultado a denúncia, feita muito antes, por CartaCapital, edição de 25 de novembro de 1998. Tivemos acesso então a grampos executados no BNDES, e logo nas capas estampávamos as frases de alguns envolvidos no episódio. Um exemplo apenas. Dizia Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente do banco, para André Lara Rezende: “Temos de fazer os italianos na marra, que estão com o Opportunity. Fala pro Pio (Borges) que vamos fechar daquele jeito que só nós sabemos fazer”.

Afirmavam os protagonistas do episódio que, caso fosse preciso para alcançar o resultado desejado, valeria usar “a bomba atômica”, ou seja, FHC, transformado em arma letal. Veja e Época foram o antídoto à nossa capa, divulgaram uma versão, editada no Planalto e bondosamente fornecida pelo ministro José Serra e pelo secretário da Presidência Eduardo Jorge. O arco-da-velha ficou rubro de vergonha, aposentadas as demais cores das quais costuma se servir.

Ah, o Opportunity de Daniel Dantas, sempre ele, onipresente, generoso na disposição de financiar a todos, sem contar a de enganar os tais italianos. Como não observar o perene envolvimento desse monumental vilão tão premiado por inúmeros privilégios? Várias perguntas temperam o guisado. Por que nunca foi aberto pelo mesmo Supremo que agora louvamos o disco rígido do Opportunity sequestrado pela PF por ocasião da Operação Chacal? Por que adernou miseravelmente a Operação Satiagraha? E por que Romeu Tuma Jr. saiu da Secretaria do Ministério da Justiça na gestão de  Tarso Genro? Tuma saberia demais? Nunca esquecerei uma frase que ouvi de Paulo Lacerda, quando diretor da PF, fim de 2005: “Se abrirem o disco rígido do Opportunity, a República acaba”. Qual República? A do Brasil, da nação brasileira? Ou de uma minoria dita impropriamente elite?

Daniel Dantas é poliédrico, polivalente, universal. E eis que está por trás de Marcos Valério, personagem central de dois “mensalões”. Nesta edição, Leandro Fortes tece a reportagem de capa em torno de Valério, figura que nem Hollywood conseguiria excogitar para um policial noir. Sua característica principal é a de se prestar a qualquer jogo desde que garanta retorno condizente. Vocação de sicário qualificado, servo de amos eventualmente díspares, Arlequim feroz pronto à pirueta mais sinistra. Não se surpreendam os leitores se a mídia nativa ainda lhe proporcionar um papel a favor da intriga falaciosa, da armação funesta, para o mal do País.

Pois é, hora do dilema. Ou há uma mudança positiva em andamento ou tudo não passa de palavras, palavras, palavras. Ao vento. É hora da Justiça? Prove-se, de direito e de fato. E me permito perguntar, in extremis: como vai acabar a CPI do Cachoeira? E qual será o destino de quem se mancomunou com o contraventor a fim de executar tarefas pretensamente jornalísticas, como a Veja e seu diretor da sucursal de Brasília, Policarpo Jr., uma revista e um profissional que desonram o jornalismo.