quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Lula conversa com o Blog do Planalto após comemoração de dez anos do programa Bolsa Família


247 – "Descobrimos outros Arefs", exclamou um secretário municipal diante da prisão, na manhã desta quarta-feira 30, de quatro ex-altos funcionários da Prefeitura de São Paulo.
Ligados à Secretária de Finanças na gestão do prefeito Gilberto Kassab e do secretário Mauro Ricardo, oriundo da equipe do prefeito anterior José Serra, os quatro presos são acusados de fazer parte de uma quadrilha que pode ter desviado mais de R$ 500 milhões dos cofres municipais por meio do abatimento de irregular de dívidas de ISS – Imposto Sobre Serviço, o principal tributo do município.
Segundo investigação com origem em março na Controladoria Geral do Município, criada pelo atual prefeito Fernando Haddad, o grupo concedia "habite-se" para grandes construtoras de imóveis por meio de recebimentos pessoais por fora dos meios normais. Num dos casos apurados, uma construtora com dívida de R$ 480 mil de ISS conseguiu liberar a construção e entrega de um prédio recolhendo apenas R$ 12 mil aos cofres públicos.
Entre os presos na operação "Acerto de Contas" estão o ex-subsecretário da Receita Municipal Ronilson Bezerra Rodrigues e o ex-diretor de arrecadação do orgão Eduardo Barcelos. Ambos eram do primeiro escalão da Secretaria de Finanças, comandada por Mauro Ricardo. O secretário foi homem de confiança na Prefeitura paulistana do ex-prefeito José Serra e permaneceu no cargo na gestão de Gilberto Kassab.
- Não foram indicados por mim, desviou Kassab ao ser abordado sobre as prisões.
A Acerto de Contas apurou que os negócios ilegais sobre as dívidas de ISS eram feitos num escritório apelidado de "ninho", que ficava a 300 metros da sede da Prefeitura, no centro da capital. Desvios de mais de R$ 500 milhões sobre o principal imposto municipal podem ter sido cometidos. Com o dinheiro obtido, a quadrilha, segundo as investigações, comprou dezenas de imóveis e carros de luxo, além de casas lotéricas. As propriedades foram legalizadas em nomes de terceiros.
A comparação com o caso de Hussain Aref Saab, ex-diretor diretor do Departamento de Edificações da Prefeitura, também nas gestões de Kassab e Serra, é quase automática. Aref amealhou mais de uma centena de imóveis em seu nome e no de familiares. Ele é acusado de ter liderado um esquema de corrupção com grandes construtoras para liberar bem mais facilmente a aprovação de edifícios residenciais e comerciais na maior cidade do país.
Abaixo, notícia divulgada pela assessoria de imprensa da Prefeitura:
Quatro auditores fiscais são presos em operação que desvendou esquema milionário de corrupção na Prefeitura
Operação foi realizada em conjunto entre Prefeitura de São Paulo, através da Controladoria Geral do Município, com o Ministério Público do Estado (MPE)
A Prefeitura de São Paulo, através da Controladoria Geral do Município, criada pelo prefeito Fernando Haddad, em ação conjunta com o Ministério Público do Estado, deflagrou na manhã de hoje, 30, a Operação Necator, que investigou um esquema milionário de corrupção nos cofres municipais. As investigações duraram cerca de sete meses e contaram com o apoio da Secretaria Municipal de Finanças e dos membros da Agência de Atuação Integrada contra o Crime Organizado, que conta com a participação, entre outros, da Secretaria de Estado de Segurança Pública, da Polícia Civil e da Polícia Federal.

Na operação foram presos quatro Auditores Fiscais do município, incluindo o ex-Subsecretário da Receita Municipal (exonerado do cargo em 19/12/2012), o ex-Diretor do Departamento de Arrecadação e Cobrança (exonerado do cargo em 21/01/2013) e o ex-Diretor da Divisão do Cadastro de Imóveis (exonerado do cargo em 05/02/2013). Além das prisões, foram efetuados procedimentos de busca e apreensão de documentos e valores nas residências dos servidores e de terceiros por eles utilizados, assim como nas sedes de empresas ligadas ao esquema.

A operação, realizada nas cidades de São Paulo e Santos e no estado de Minas Gerais, mobilizou mais de 50 agentes da Controladoria Geral do Município, do Ministério Público do Estado de São Paulo e das Polícias Civis de São Paulo e de Minas Gerais. Também foi determinado pela Justiça o sequestro dos bens dos envolvidos e das empresas por eles operadas.

Estima-se que, em decorrência da ação da organização criminosa presa hoje, somente nos últimos três anos, tenha havido um prejuízo potencial superior a R$ 200 milhões para os cofres do Município de São Paulo, valor que pode chegar a R$ 500 milhões, se considerado todo o tempo em que os operadores do grupo atuaram no esquema desvendado.

As investigações tiveram seu início a partir da identificação, pela recém-criada Controladoria Geral do Município, de auditores fiscais que apresentavam fortes indícios de evolução patrimonial incompatível com a respectiva remuneração. Foi detectado que dois desses servidores atuavam em um mesmo setor, responsável pela arrecadação do ISS para fins de emissão do habite-se de empreendimentos imobiliários recém-construídos.

Por meio de análise estatística efetuada pelo seu setor de inteligência e de produção de informações estratégicas, a Controladoria constatou que nas obras sob a responsabilidade desses auditores fiscais a arrecadação do ISS era substancialmente menor ao percentual arrecadado pela média dos outros servidores que atuavam na mesma área.

De posse de tais dados, foi acionado o Ministério Público do Estado de São Paulo e iniciou-se uma investigação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Carteis e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos – Gedec.

No curso das investigações, com as informações decorrentes da quebra dos sigilos bancário e fiscal, dos dados provenientes do sistema de inteligência financeira e das interceptações telefônicas dos investigados, autorizadas pela Justiça, foi possível ratificar, não apenas a hipótese do crime de corrupção, como também toda a cadeia de comando da organização criminosa e a existência de um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro.

Do mesmo modo, por meio do exame dos dados oriundos da quebra do sigilo bancário, o Gedec identificou a existência de diversas transferências, em valores vultosos, efetuadas por empresas construtoras e incorporadoras de imóveis na conta corrente de empresas de titularidade de alguns dos auditores fiscais investigados e de seus familiares. Na conta bancária de uma dessas empresas houve depósitos de empresas construtoras que, em somente um mês, totalizaram mais de R$ 1,8 milhões. Outro detalhe que impressiona é que, no mesmo dia ou poucos dias após os depósitos, coincidentemente certificados de quitação do ISS eram emitidos, de modo que os empreendimentos imobiliários administrados pelas mesmas construtoras pudessem obter o “habite-se”.

Apenas exemplificando, em 02/12/2010, uma das construtoras/incorporadoras efetuou uma transferência bancária no valor de R$ 407.165,65 para a conta da empesa de um dos fiscais. No dia seguinte, 03/12/2010, a mesma empresa obteve o certificado de quitação do ISS, mediante o recolhimento aos cofres públicos municipais no valor de R$ 12.049,59, quantia cerca de 34 vezes menor que aquela depositado na conta da empresa do servidor.

Além disso, testemunhas foram ouvidas e confirmaram a extorsão efetuada e o “modus operandi” da organização criminosa, informando detalhes e o nome de outros possíveis agentes que supostamente também atuavam no esquema.

A Controladoria Geral do Município, dando prosseguimento às investigações já em curso, irá instaurar processo disciplinar para apurar as responsabilidades, na esfera administrativa, dos servidores envolvidos. Além disso, também determinará a instituição de uma força-tarefa, com vistas a adoção de medidas para o ressarcimento aos cofres municipais, inclusive, se for o caso, por meio da cobrança junto às empresas que possam haver se beneficiado do esquema.

Os servidores também deverão responder pelos crimes de concussão/corrupção passiva, advocacia administrativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
fonte: brasil 247

terça-feira, 29 de outubro de 2013

NA SERRA DA IBIAPABA O USO DE AGROTÓXICO PELOS AGRICULTORES É SEM CONTROLE

 
Relatório da Anvisa indica resíduo de agrotóxico acima do permitido

29 de outubro de 2013

Os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) mostram que ainda é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso de agrotóxicos. O programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

O resultado do monitoramento do último PARA (2011/2012) mostra que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram resultados insatisfatórios. Existem dois tipos de irregularidades, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do Limite Máximo de Resíduo (LMR) permitido e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisa
do. Das amostras insatisfatórias, cerca de 30% se referem à agrotóxicos que estão sendo reavaliados pela Anvisa.

Segundo do diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, “a Anvisa tem se esforçado para eliminar ou diminuir os riscos no consumo de alimentos, isto se aplica também aos vegetais. Por esta razão a agência monitora os índices de agrotóxicos presentes nas culturas. Nós precisamos ampliar a capacidade do SNVS de monitorar o risco tanto para o consumidor como para o produtor para preservar a saúde da população.”

O atual relatório traz o resultado de 3.293 amostras de treze alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos baseou-se nos dados de consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade destes alimentos nos supermercados das diferentes unidades da federação e no perfil de uso de agrotóxicos nestes alimentos.

O aspecto positivo do PARA é que vem aumentado a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento.

Um dado que chama a atenção é a presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no Brasil: o azaconazol e o tebufempirade. Isto sugere que os produtos podem ter entrado no Brasil por contrabando.

O programa

A Anvisa coordena o PARA em conjunto com as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios participantes, que realizam os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados e de envio aos laboratórios para análise. Assim, é possível verificar se os produtos comercializados estão de acordo com o estabelecido pela Agência.

Este trabalho realizado pela Anvisa é de extrema importância porque os brasileiros estão acrescentando mais alimentos saudáveis à sua rotina alimentar. Em busca de uma melhor qualidade de vida e da prevenção de doenças, os consumidores estão mais conscientes da importância de uma alimentação mais equilibrada, com qualidade e segurança, e que traga benefícios para a saúde. Frutas, verduras, legumes e hortaliças contêm vitaminas, fibras e outros nutrientes e devem ser ingeridos com frequência, pois auxiliam nas defesas naturais do corpo. Porém, é importante que se conheça a procedência desses alimentos.

Diversos agrotóxicos aplicados nos alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar no interior de folhas e polpas, de modo que os procedimentos de lavagem dos alimentos em água corrente e a retirada de cascas e folhas externas dos mesmos contribuem para a redução dos resíduos de agrotóxicos, ainda que sejam incapazes de eliminar aqueles contidos em suas partes internas.

Soluções de hipoclorito de sódio (água sanitária ou solução de Milton) devem ser usadas para a higienização dos alimentos na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, com o objetivo apenas de matar agentes microbiológicos que possam estar presentes nos alimentos, e não de remover ou eliminar os resíduos de agrotóxicos.

Confira o relatório completo 

Confira os dados




Imprensa/Anvisa

E no QUINTAL de casa...


Pragas? aparecem sim, mas nada de agrotóxico, o combate é com: alho, pimenta, sabão de coco, nim, fumo





247 – As autoridades alemãs podem expulsar embaixadores americanos no país como mais uma demonstração de inconformismo com as denúncias de espionagem dos Estados Unidos. Em entrevista à emissora pública alemã "ARD", o ministro do Interior da Alemanha, Hans-Peter Friedich afirmou que, caso seja comprovado que algum diplomata usou da prática de espionagem ou infringiu a lei alemã, ele será expulso.
"Está bastante claro que, se alguém aqui na embaixada ou em algum outro lugar for responsável ou culpado neste assunto, será sancionado e, se for diplomata, deverá abandonar o país", afirmou Friedrich, que garantiu que "haverá as correspondentes consequências" contra as ações americanas. O ministro declarou ainda que o governo Barack Obama não tem respostas para muitas perguntas do governo alemão.
O governo da Alemanha obteve informações, com base em documentos do ex-colaborador da agência de espionagem norte-americana NSA, Edward Snowden, de que o celular da chanceler Angela Merkel foi monitorado por cerca de dez anos. A denúncia foi o estopim para que as autoridades começassem a tomar providências. Merkel telefonou imediatamente para Obama pedindo esclarecimentos imediatos sobre os indícios.
Espanha abre inquérito sobre denúncias de espionagem dos EUA
O Ministério Público da Espanha deu início a um inquérito preliminar nesta terça-feira para averiguar denúncia de que uma agência de inteligência dos Estados Unidos espionou milhões de cidadãos espanhóis.
O procurador-geral Eduardo Torres-Dulce autorizou um processo de coleta de informações após o jornal El Mundo publicar, na segunda-feira, reportagem afirmando que os EUA rastrearam mais de 60 milhões de ligações telefônicas de espanhóis, disse o gabinete do procurador em comunicado.
A Espanha convocou o embaixador dos EUA na segunda-feira para discutir as denúncias, similares a reportagens sobre a espionagem dos EUA em Brasil, França e Alemanha, que causaram uma rara indisposição diplomática entre Washington e aliados.
O chanceler espanhol, José Manuel García-Margallo, disse que se as reportagens forem verdadeiras, quebrariam um "clima de confiança" entre os dois países.
O El Mundo publicou um gráfico com um documento que seria da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) mostrando ter espionado 60,5 milhões de ligações telefônicas na Espanha entre 10 de dezembro de 2012 e 8 de janeiro deste ano. A reportagem diz que o documento foi vazado pelo ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden.
Em visita à Lituânia nesta terça-feira, García-Margallo reiterou os fortes laços entre a Espanha e os EUA e disse que as negociações por uma acordo de livre comércio não seriam interrompidas.
"Trabalhamos bastante próximos com os EUA a respeito de segurança, temos alguns tópicos comuns em que nossas posições são as mesmas", disse ele em uma conferência.
As revelações de Snowden também abalaram as relações dos EUA com o Brasil, que segundo denúncias foi outro alvo dos programas de espionagem da NSA.
A presidente Dilma Rousseff cancelou uma visita de Estado que faria a Washington este mês após denúncia de que teve suas próprias comunicações pessoais monitoradas pela agência norte-americana.
Com Reuters (Inmaculada Sanz)

REVISTA ÉPOCA: Copa 2014 trará R$ 142 bilhões ao Brasil



  







Economia / Copa

Copa 2014 trará R$ 142 bilhões ao Brasil

Serão gerados 3,63 milhões de empregos, diz estudo feito pela Ernst & Young em parceria com a FGV

Elisa Campos

Wikimedia Commons
Estádio do Maracanã: investimentos para garantir a infraestrutura da Copa devem chegar a R$ 22,46 bilhões
Mais do que um campeonato internacional, a Copa do Mundo de 2014 irá mudar a cara do Brasil nos próximos anos. E não apenas das 12 cidades-sede. O mundial deve injetar R$ 142 bilhões na economia brasileira de 2010 a 2014, segundo o estudo Brasil Sustentável - impactos sócio-econômicos da Copa do Mundo de 2014, realizado pela consultoria Ernst & Young em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. A avalanche de recursos irá criar 3,63 milhões de empregos, além de adicionar R$ 63,48 bilhões à renda da população.

Somente em investimentos para garantir a infraestrutura e a organização do campeonato serão gastos R$ 22,46 bilhões. O setor de mídia será o que demandará mais recursos, R$ 6,5 bilhões. Na seqüência, aparecem os gastos com a construção de estádios (R$ 4,6 bilhões), parque hoteleiro (R$ 3,16 bilhões), segurança (R$ 1,7 bilhão) e Tecnologia da Informação (R$ 309 milhões).

Para coordenar tamanho empreendimento, o Brasil precisará de muito planejamento. “Este é um desafio inédito para o país. Será necessário muita governança, gestão, monitoramento, controle e transparência”, afirma José Carlos Pinto, sócio de assessoria de riscos da Ernst & Young.
Investimentos para a Copa do Mundo 2014
Setor
Investimento (em R$)
Mídia 
6,5 bilhões
Estádios
4,6 bilhões
Parque Hoteleiro 
3,2 bilhões
Reurbanização
2,8 bilhões
Segurança 
1,7 bilhão
Rodovias 
1,4 bilhão
Aeroportos 
1,2 bilhão
Tecnologia da Informação 
309 milhões
Energia
280,5 milhões
Fan Parks
203,8 milhões
IMCs e IBC
184,5 milhões
Fonte: Ernst & Young e FGV

Além dos investimentos diretos na Copa, outros R$ 112,8 bilhões serão injetados na economia através do crescimento de setores como construção civil, turismo e comércio.Os turistas estrangeiros trarão para o país nos próximos anos uma quantidade significativa de recursos. No período 2010-2014, o número de turistas internacionais deve crescer em 2,98 milhões, alcançando 7,4 milhões no ano da Copa, em 2014. Nestes quatro anos, deverão ser geradas receitas adicionais de R$ 5,94 bilhões. Para o ano do campeonato, serão nada menos do que US$ 8,73 bilhões trazidos ao países com gastos de turistas.
O setor mais beneficiado pelo fluxo de estrangeiros será o de hotelaria – cerca de 19,5 mil unidades hoteleiras devem ser construídas - , que deverá receber R$ 2,1 bilhão dos visitantes, seguido pelo de alimentação com R$ 902,8 milhões e pelo comércio com R$ 831,6 milhões.

Cidades-sede
As cidades-sede – Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo – da Copa do Mundo 2014 irão receber de investimento em infraestrutura cerca de R$ 14,54 bilhões. O montante investido deve adicionar aos PIBs municipais R$ 7,18 bilhões. Somente na reurbanização e embelezamento das cidades serão gastos R$ 2,84 bilhões.

Dos municípios escolhidos para acolher os jogos da Copa do Mundo 2014, o Rio de Janeiro será o que precisará de mais investimentos para sua preparação, R$ 1,97 bilhão. Em compensação, também será a cidade que terá mais recursos injetados em sua economia: serão 987,4 milhões “O Rio será um dos destaques, porque está com a estrutura hoteleira muito defasada e o Maracanã terá que passar por reformar, mas todas as sedes serão fortemente impactadas”, diz José Carlos.

Natal, com investimentos previstos em R$ 1,5 bilhão, e São Paulo, em R$ 1,45 bilhão, são as outras cidades com o maior orçamento. O retorno previsto para elas é de R$ 758,6 milhões e R$ 723,3 milhões, respectivamente.
FONTE: REVISTA ÉPOCA
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT149593-16357,00.html

Argentina: Lei de Meios é declarada constitucional, e Clarín terá de se adequar

Foto: Divulgação
Caso se confirme a constitucionalidade integral da lei, o Clarín passa a desrespeitar todos os seis pontos previstos nos critérios sobre cotas de mercado | Foto: Divulgação
Da RBA 
A Corte Suprema de Justiça da Argentina deu fim nesta terça-feira (29) à novela da Lei de Meios Audiovisuais ao declarar constitucional a legislação aprovada em 2009 pelo Congresso. Segundo informações divulgadas pela agência pública Telam, já se sabe que o tribunal esteve dividido quanto ao alcance do texto.
Caso se confirme a constitucionalidade integral da lei, o Clarín passa a desrespeitar todos os seis pontos previstos nos critérios sobre cotas de mercado. O máximo que um grupo de comunicação pode alcançar é 35% da população. Em rádios AM e FM, o conglomerado atinge 41,88% – 16.801.346 de um total de 40.117.000 argentinos. Na TV aberta, alcança 38,78% (15.557.732), e controla 58,61% das assinaturas de TV fechada – 3.847.255 de 6.564.000.
Pode-se ter um máximo de dez licenças de rádio, TV aberta e TV fechada em nível nacional, e o Clarín controla 25. Tem ainda 237 canais de TV por assinatura, frente a um máximo de 24. Há uma infração ainda quanto às chamadas “licenças excludentes”: quem tem um registro para sinal de satélite de televisão por assinatura não pode ter nenhuma concessão. Hoje, o grupo tem nove destes registros.
Até agora a Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual, reguladora da aplicação da Lei de Meios, não se pronunciou sobre a sentença. Ela será a responsável por executar a adequação do Grupo Clarín, que tem concessões de rádio e TV acima dos limites tolerados pela legislação (confira quadro). Desde 2009 o maior conglomerado midiático argentino vem se valendo de liminares para não ter de cumprir os mecanismos anticoncentração.
A Corte Suprema já havia dito em 2012 que as medidas cautelares não poderiam ser prorrogadas indefinidamente, e determinou que o juiz de primeira instância desse fim ao caso até 7 de dezembro, o que levou o governo de Cristina Fernández de Kirchner a apelidar a data de 7D, o momento decisivo para o cumprimento da Lei de Meios. Mas, faltando poucas horas, a Câmara Civil e Comercial, equivalente à segunda instância judicial brasileira, definiu que as liminares teriam validade até que houvesse decisão em torno do tema. Naquela data, ainda assim, 20 dos 21 grupos que estavam em conflito com os novos limites apresentaram planos de adequação, que começaram a ser cumpridos ao longo de 2013.
Ainda no mês de dezembro, o juiz Horacio Alfonso declarou constitucional a Lei de Meios, mas recuou logo em seguida e dispensou o Clarín de cumprir a legislação. Depois disso, a Câmara Civil e Comercial declarou inconstitucionais dois artigos: o 45, que diz respeito aos limites para ter canais de TV a cabo – o grupo controla 58% do público alcançado pela TV fechada, 23 pontos a mais que o permitido – e o 48, que diz que não há direito adquirido sobre a posse de concessões públicas de rádio e televisão. A Câmara é composta por juízes ligados ao Clarín; um deles teve viagem a Miami paga por um braço do conglomerado.
A megaempresa questionava ainda os artigos 41, que considera intransferíveis as licenças, e o 161, que dispunha prazo de um ano para a aplicação dos limites anticoncentração.
A partir da publicação da sentença, o Clarín terá de apresentar um plano de adequação à autoridade reguladora, que deverá aprová-lo ou não. A Lei de Meios permite fatiar a sociedade para que cada um fique com menos licenças, inclusive entre familiares, e se autoriza também a venda de concessões. Caso o grupo opte por não encaminhar uma proposta, um órgão do Ministério do Planejamento será encarregado de calcular o valor de todos os bens e das licenças. Estes serão devolvidos ao Estado e repassados à sociedade a partir dos de menor monta, e até que se respeite o previsto pela legislação.

Até em pesquisa tucana Dilma vence no primeiro turno

sensus

247 - Em sessão especial iniciada há pouco, o Senado presta homenagem aos 25 anos da Constituição Federal. Presidida pelo senador Renan Calheiros, a sessão conta com a presença do ex-presidente da República e atual senador, José Sarney, que convocou a Assembleia Constituinte, em 1985, e do também ex-presidente da República e constituinte, Luis Inácio Lula da Silva. O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, também constituinte, está presente nesta sessão.
Ao anunciar a realização da sessão especial, Renan Calheiros referiu-se à Constituição promulgada em 5 de outubro de 1988 como "a mais longeva Constituição democrática brasileira". Na cerimônia, são condecorados com a Medalha Ulysses Guimarães, além dos ex-presidentes, todos os atuais senadores que participaram da Assembleia Nacional Constituinte.
Em seu discurso, Renan fez homenagem a cada ex-presidente. "Faço uma saudação especial ao presidente José Sarney, a quem sempre deveremos essa referência por ter convocado essa constituinte". Já Fernando Henrique Cardoso, que não pôde comparecer à sessão por motivo de doença, definiu como "um grande democrata do qual tive a honra de ser seu ministro". O senador homenageou Lula "por sua aguda sensibilidade social reconhecida mundialmente e que fala por si só".
"Entendo a constituição como um organismo vivo que tem como alma a própria democracia, elemento fundante da nossa carta magna", afirmou o presidente do Congresso, que ressaltou "muitos avanços" conquistados ao longo desses 25 anos, como o voto aos 16 anos de idade e a participação popular. "A constituição cidadã nos devolveu a livre manifestação do pensamento", declarou Renan Calheiros. O parlamentar também defendeu que, com a mudança da sociedade, é preciso também mudar as leis.
Foram homenageados ainda o relator-geral da Constituinte, o ex-senador Bernardo Cabral; a cantora Fafá de Belém, representando os artistas que mobilizaram o povo pela convocação da Constituinte; o jornalista Rubem Azevedo Lima, representando a imprensa; e o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) que, embora não tivesse mandato à época, atuou na defesa de emendas de iniciativa popular. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves; e o vice-presidente da República, Michel Temer, também compõem a mesa desta sessão especial.
Medalha
A criação da Medalha Ulysses Guimarães foi aprovada pelo Senado em agosto de 2013 . A medalha leva o nome do presidente da Assembleia Nacional Constituinte e vai marcar o transcurso dos 25 anos da promulgação da Constituição, sendo concedida a pessoas ou empresas que se destacarem na promoção da cidadania e do fortalecimento das instituições democráticas. A criação da medalha é fruto de um projeto do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Com Agência Senado
fonte: brasil 247

O poder eleitoral dos
vândalos. O PiG sabe

O zé vai levar a classe média para o palanque da oposição.

Protesto após morte de jovem por PM tem incêndio, saque e tiro



Protesto após morte de jovem por PM tem incêndio, saque e tiro. Estado acionou ministro após ato com bloqueio na Fernão Dias, veículos queimados, pedestre baleado e 90 detidos.

Policial é preso e diz que disparo que matou adolescente foi acidental após porta de carro atingir sua mão


(…)

O ministro da Justiça de Dilma Rousseff (PT), José Eduardo Cardozo, foi acionado pelo secretário da Segurança Pública de Geraldo Alckmin (PSDB), Fernando Grella.

O governo tucano diz que foi uma cobrança de participação da Polícia Rodoviária Federal para ajudar a conter atos violentos numa rodovia que é de competência federal.

Cardozo disse à Folha que a ligação foi para pedir “sintonia” e que representantes dos dois governos vão se reunir hoje para definir uma estratégia policial comum em manifestações desse tipo.

(…)


Como se sabe, o PiG (**) cobre o caos para promovê-lo.
Depois denuncia o vandalismo, porque não sabe se pode ser vítima dele também.
Mas, botar lenha na fogueira do caos é, para o PiG, uma tentação irresistível.
O caos assusta todo mundo, especialmente a classe média.
São os caminhoneiros que derrubaram o Allende, com a gasolina do Kissinger.
Quem paga a gasolina do caos brasileiro ?
Ainda não é possível determinar, mas, com certeza, já se sabe quem dele se beneficia.
A Big House.
Porque pendura a culpa da desorganização nas costas dos governos trabalhistas – na cidade
de São Paulo e no Governo Federal.
E o que faz o Governo Federal ?
Nada !
O zé Cardozo da Justiça vai se encontrar com o secretário de Segurança de São Paulo 
para entrar em sintonia …
“Definir uma estratégia” que deveria estar prevista, institucionalmente, num corpo
 militar do tipo Guarda Nacional, há muito tempo.
A inépcia do Ministro da Justiça vai construir o palanque da oposição.
E por bons motivos.
Porque o vandalismo e a leniência com os “manifestantes” são combustível barato para 
botar fogo numa candidatura governamental.
Além de desorganizar a vida das pessoas e das cidades.
A Globo capturou o movimento dos acometidos da doença infantil do transportismo.
Agora, com a usual hipocrisia, anaboliza o caos.
E depois o critica.
E o zé … bem, o zé continua … “des-sintonizado”.




Em tempo: é bom lembrar que a violência desta segunda-feira foi numa rodovia FEDERAL.

Isso é com o Governo FEDERAL !

Clique aqui para ler “Para defender o pré-sal, já !”.

Aqui para ler “Dilma precisa de uma Força Nacional de Segurança”.

E aqui para ler “E quem vai defender o pré-sal ?”.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

domingo, 27 de outubro de 2013

nortesul

A eficiência da inércia

27 de outubro de 2013 | 07:49
Caro e raro leitor deste blog, poderia auxiliar-me citando uma obra “estruturante” de vulto construída nos governos Fernando Henrique? Não lembra?
Espiche a memória para o período Itamar, Collor, Sarney…
Ah, neste aí houve a Ferrovia Norte-Sul…
Houve, nada…
Só dez anos depois, já no período FHC, completou-se o primeiro trecho da obra, de apenas 215 km, de Açailândia a Porto Franco. Lula, sozinho, fez mais 550 km até Palmas e Dilma está fazendo mais 1.536 km, entre a capital do Tocantins e Anápolis (90% de 881 km concluídos) e daí a Estrela d´Oeste, em São Paulo, onde as obras estão com 45% de realização.
Menciono este caso porque, não tenham dúvidas, este será um dos pontos mais explorados pela mídia, daqui até as eleições: obras atrasadas, por conta de uma pretensa “incapacidade do governo”.
Mas também poderia falar de rodovias, refinarias, obras portuárias, energia elétrica, construção naval…
Os competentíssimos administradores que não fizeram nada vão encher a boca para falar da incompetência da administração, numa conversa recorrente que vem desde sempre.
Claro que se vai pinçar, aqui e ali, situações de atrasos, impasses e até má execução. Numa simples reforma doméstica, quantas vezes a gente não tem de agir para resolver algo que está encruado ou foi feito de maneira errada?
Mas os mesmos que não fizeram coisa alguma senão vender – e mal –  o que este país já havia feito em matéria de infra-estrutura  vão encher a boca para dizer que está muito lento o que eles nem sequer começaram.
Quem não faz nada, nunca está atrasado, não é?
Até em situações obviamente demoradas, como a exploração de um petróleo que está sete quilômetros abaixo do nível do mar, não cansam de dizer que isso “só será para daqui a cinco ou seis anos”. Não importa que, no mundo, a média de prazo para a produção, em condições parecidas, leve uma década para se iniciar, por cara e complexa que é.
Claro que isso vai ter pouca eficácia, porque, mesmo com problemas, a grande maioria dos projetos está madura e, dentro em pouco, poderão ser entregues, total ou parcialmente.
E aí a crítica será às inaugurações eleitoreiras.
Atropelados pela realidade, os nossos “engenheiros de obras não-feitas” vão reclamar sempre.
Mas vão ter de murchar as orelhas, como já andam tendo de fazer com as “obras da Copa que não vão ficar prontas”.
E aí, sem outra alternativa, vão ter de apelar para os black blocs.
Os das máscaras negras, da tela colorida e do papel pintado.
Por: Fernando Brito

sábado, 26 de outubro de 2013

AMERICANO NÃO TRANSFERE TECNOLOGIA, VEJA PORQUÊ NÃO COMPRAR OS AVIÕES DELES

Vídeo demonstra como os americanos não tranferem nada para o Brasil
247 - Uma negociação bilionária, que se arrasta há quatro governos, para a compra de caças para a Aeronáutica voltou a movimentar lobbies poderosos na imprensa. Neste fim de semana, a revista Veja, tradicional porta-voz de interesses norte-americanos, se posiciona contra uma eventual parceria entre Brasil e Rússia na área de defesa.
Indo direto ao ponto, a publicação afirma que "a compra ou o aluguel de caças russos seria um pesadelo". Veja defende a compra, pelo Brasil, dos aviões F-18, de origem norte-americana, mesmo sem transferência de tecnologia. E afirma que a espionagem de Barack Obama sobre o governo Dilma não deveria ser um empecilho, uma vez que Angela Merkel também teria sido monitorada.
Segundo a publicação da Abril, o ministro Celso Amorim, da Defesa, deu corda a uma proposta russa de fazer leasing dos caças Sukhoi ao Brasil a partir de janeiro de 2014, o que estaria provocando na Aeronáutica "um misto de descrença e pânica".
Na verdade, a mudança de rumos não incomoda os oficiais da Aeronáutica, mas apenas o governo americano que dava como certa a venda dos F-18 ao Brasil.
Leia, abaixo, reportagem da Reuters, publicada há 15 dias, sobre a aproximação entre Brasil e Rússia:
Brasil cria laços com Rússia em defesa e deve adquirir bateria antiaérea
Por Anthony Boadle
BRASÍLIA, 16 Out (Reuters) - O Brasil deve adquirir baterias antiaéreas da Rússia por 1 bilhão de dólares como parte de um acordo de parceria estratégica na área de defesa entre os dois países integrantes dos Brics, informou o Ministério da Defesa nesta quarta-feira.
Autoridades do governo brasileiro disseram esperar assinar o contrato até meados de 2014 para a aquisição de mísseis terra-ar de pequeno e médio alcance Pantsir S1 e Igla-S.
Em dezembro, o país comprou 12 helicópteros de ataque Mi-35, conhecidos como "tanque aéreo", na primeira aquisição de equipamentos militares junto à Rússia. Tradicionalmente, o Brasil adquiria esses equipamentos dos Estados Unidos e de países da Europa.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, está visitando o Brasil e o Peru para promover a venda de armamentos russos e também ofereceu às autoridades brasileiras o desenvolvimento conjunto de um caça de combate de quinta geração.
A Força Aérea Brasileira tenta há uma década comprar 36 caças de quarta geração para substituir sua obsoleta frota, mas o Sukhoi Su-35 não está atualmente disputando um contrato de mais de 4 bilhões de dólares.
O processo de seleção está em andamento e não será reaberto, disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, após se reunir com seu colega russo. O ministro disse esperar que a presidente Dilma Rousseff decida "em breve" entre o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing; o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG, da sueca Saab.
Amorim disse a jornalistas que o Brasil está interessado em discutir o desenvolvimento de um caça com novos parceiros.
"É uma visita muita sustanciosa, porque nós discutimos muito em vários aspectos como concretizar a parceria estratégica acertada por nossos presidentes", disse o ministro.
"Não é apenas uma visita para comprar isso ou aquilo, ou vender isso ou aquilo, mas também é uma cooperação voltada por uma visão estratégica --os dois países são membros dos Brics-- a cooperação entre eles oferece uma alternativa para outras hipóteses de cooperação que nós desejamos manter, mas que têm que ser contrabalançadas."
Amorim negou que o ministro russo tenha oferecido o caça Su-35 para substituir os Mirage usados atualmente pela FAB.
"Nós falamos de um modo geral da aviação de combate, e com relação aos aviões de quarta geração, existe um processo em andamento que nós esperamos que seja finalizado em breve. Agora, nós estamos, sim, muito interessados em ouvir e discutir projetos que digam respeito a uma quinta geração de aviões com parceiros novos. Vamos discutir. Vamos ver se é possível."
O Brasil está exigindo da Rússia a transferência de tecnologia para a construção das baterias antiaéreas por empresas brasileiras de defesa sem restrições.
A cooperação na área de defesa entre as duas nações integrantes dos Brics --grupo que também tem China, Índia e África do Sul-- inclui a criação de grupos de trabalho nas áreas de defesa cibernética e defesa espacial.
A defesa cibernética se tornou uma prioridade brasileira desde a divulgação de que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) espionou cidadãos brasileiros, comunicações pessoais de Dilma e a Petrobras.
A compra da bateria antiaérea é parte dos esforços brasileiros de aprimorar a defesa do espaço aéreo do país antes de o Brasil sediar grandes eventos esportivos nos próximos anos.
Os mísseis russos não chegarão a tempo da Copa do Mundo de 2014, mas estarão a postos para a Olimpíada de 2016, que será realizada no Rio de Janeiro, informou o Ministério da Defesa.
fonte: brasil 247
247 – Enredada entre dois grandes pesos pesados do capitalismo brasileiro, a presidenciável Marina Silva está permitindo, na prática, que a marca que ela criou e empolgou a sua militância se vulgarize.
Não se sabe, porém, até que ponto isso pode funcionar a favor dela – ou, ao contrário, acarretar um desgaste para a sua imagem pessoal e, também, para o partido que ela ainda quer criar.
Rede, neste momento, além de ser o nome da organização embrionária, também virou marca de cartão de crédito e de uma estratégia de vendas de cosméticos e produtos de higiene pessoal.
O Banco Itaú, do qual a amiga, apoiadora e financiadora de Marina, Neca Setúbal, é uma as principais herdeiras, mudou uma bandeira histórica dos cartões de crédito que administra para que passasse a ser, exatamente, tal qual a marca criada em torno da presidenciável. Os marqueteiros do Itaú jogaram fora o 'Card' e adotaram apenas o 'Rede' para, doravante, venderem seus cartões a mais e mais clientes.
A novidade foi anunciada em publicidades de páginas inteiras nos jornais de papel da mídia tradicional: Redecard agora é Rede.
E não é só. O que poderia, com boa vontade, ser chamado de coincidência singular, dobrou de tamanho.
Ex-candidato a vice de Marina em 2010, quando dedicou de sua fortuna pessoal mais de R$ 3 milhões para a campanha da parceira política, o empresário Guilherme Leal resolveu criar o Rede Natura. Trata-se de uma estratégia comercial para vender os produtos de sua linha de produção por meio de vendedoras em todo o País, que passam a estar conectadas por essa Rede de comunicação comercial.
É bonito isso?
Pode ser, de acordo com o ponto de vista. Certamente os marqueteiros do Itaú não desconsideraram o fato de que trocar a conhecida marca Redecard pela nova Rede associaria o cartão de crédito da instituição à figura política que, dia sim, dia sim, frequenta e estará presente nas páginas do noticiário político até, pelos menos, as eleições de 2014.
O bilionário Leal, igualmente, com certeza considerou vantajoso para seus negócios ter um board de coordenação de vendedoras com a marca que todas, é claro, sabem que têm tudo a ver, mercadologicamente falando, com a singela Marina.
Mas e para a presidenciável? Ter a marca de seu embrião de partido associada diretamente a tantos interesses econômicos é mesmo positivo? Não desponta, de imediato, um conflito entre seu projeto político e estratégias empresariais que, sem qualquer sutileza, se aproveitam diretamente da nuvem de milhões de pessoas que acreditam no discurso da própria Marina? Aquele discurso de um mundo melhor, mais sustentável, mais humano? A construção do paraíso na terra prometido por Marina passa, então, pelo uso de cartões de crédito Rede e cosméticos Rede, é isso?
Se, amanhã, alguma companhia quiser lançar uma cerveja PT, o Partido dos Trabalhadores vai aceitar ver sua marca de 30 anos virar cevada e espuma?
Uma alfaiataria Tucanos, por exemplo, remetendo diretamente as roupas bem cortadas dos próceres do partido faria mais bem ou mal à vintenária marca do PSDB?
Pode ser uma boa ideia para o deputado Paulinho da Força licenciar a marca Solidariedade - do partido que ele acaba de criar -  para um fabricante de bonés e camisetas ao gosto de sindicalistas?
São perguntas que se colocam a partir da associação entre o Rede, embrião de partido político, e o Rede cartão de crédito e o Rede articulação de vendedoras e simpatizantes da Natura.
Pode, é claro, dar certo. Mas dar certo para quem mesmo?
Abaixo, a respeito do mesmo assunto, comentário do jornalista Luís Nassif, do site Dinheiro Vivo:
Itaú, Natura e Marina, com a mesma imagem
sex, 25/10/2013 - 07:15 - Atualizado em 25/10/2013 - 08:05
Luis Nassif
Recentemente, a Natura lançou campanha enaltecendo suas consultoras. No anúncio, realçava a palavra “rede” e a consultora apresentada tinha semelhança física com Marina Silva.
Esta semana, o Itaú mudou o nome da Redecard – sua operadora de cartão de crédito - para apenas Rede. “Rede remete à tecnologia, agilidade e modernidade ao mesmo tempo que cria para a marca uma personalidade jovem e conectada. Uma Rede que conecta pessoas e empresas, mudando a experiência de consumo”, explicou o release do banco.
O site da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, apregoa: “Rede é participação e acesso, é conexão entre pessoas. Com o registro da #Rede, começam processos inovadores de participação cidadã. Conecte-se”.
***
Não por coincidência, Itaú e Natura estão entre os principais apoiadores da candidatura Marina Silva.
Trata-se de uma das mais ousadas e arriscadas experiências de marketing: o investimento pesado no sentido de rede, provocando um imbricamento entre a imagem das empresas e de uma candidatura política.
***
Historicamente, poucos banqueiros ousaram participar diretamente do jogo político. E nenhum arriscou a misturar imagens de forma tão ostensiva.
fonte: brasil 247
rede-itau-marina

Os peixões da Rede

26 de outubro de 2013 | 09:43
Nassif alerta que as empresas que patrocinam Marina, em especial o Itaú, podem ter danos de imagem quando começarem a sofrer ataques severos por parte daqueles que vêem a candidatura Marina como um adversário a ser derrubado.
“Trata-se de uma das mais ousadas e arriscadas experiências de marketing: o investimento pesado no sentido de rede, provocando um imbricamento entre a imagem das empresas e de uma candidatura política.”
Itaú, Natura e Marina, com a mesma imagem
sex, 25/10/2013 – 07:15 – Atualizado em 25/10/2013 – 22:19
Luis Nassif, em seu blog
Recentemente, a Natura lançou campanha enaltecendo suas consultoras. No anúncio, realçava a palavra “rede” e a consultora apresentada tinha semelhança física com Marina Silva.
Esta semana, o Itaú mudou o nome da Redecard – sua operadora de cartão de crédito – para apenas Rede. “Rede remete à tecnologia, agilidade e modernidade ao mesmo tempo que cria para a marca uma personalidade jovem e conectada. Uma Rede que conecta pessoas e empresas, mudando a experiência de consumo”, explicou o release do banco.
O site da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, apregoa: “Rede é participação e acesso, é conexão entre pessoas. Com o registro da #Rede, começam processos inovadores de participação cidadã. Conecte-se”.
***
Não por coincidência, Itaú e Natura estão entre os principais apoiadores da candidatura Marina Silva.
Trata-se de uma das mais ousadas e arriscadas experiências de marketing: o investimento pesado no sentido de rede, provocando um imbricamento entre a imagem das empresas e de uma candidatura política.
***
Historicamente, poucos banqueiros ousaram participar diretamente do jogo político. E nenhum arriscou a misturar imagens de forma tão ostensiva.
Nos anos 50, Roxo Loureiro, um banqueiro ousado que praticamente inaugurou a poupança e o sistema de agências descentralizadas, entrou na política. Gastou mais do que podia. E foi fuzilado por uma declaração impensada de Octávio Gouvêa de Bulhões, que provocou uma corrida contra seu banco. Aliás, seu principal executivo era Otávio Frias, que, anos depois, se tornaria o proprietário da Folha.
***
Ainda nos anos 50, o banqueiro Walther Moreira Salles tinha tudo para ser o governador de Minas Gerais. Conseguira o impossível: o apoio tanto do PSD quanto da UDN. Recusou para não colocar o banco em risco.
Nos anos 70 foi a vez de Olavo Setúbal, do Itaú. Apesar da solidez, o Itaú tornou-se vítima de boatos que chegaram a provocar corridas em algumas praças importantes, como a de Campinas. Setúbal manteve a carreira pública, mas sem arriscar a disputar eleições.
***
Na história do país, apenas o ex-governador de Minas Magalhães Pinto conseguiu fazer carreira política e bancária. Seu banco quebrou anos depois, mas sem ter sido prejudicado pela política.
***
Apostar em políticos é estratégia de marketing tão arriscada quanto apostar em boxeadores: basta um nocaute para liquidar com qualquer campanha; basta uma denúncia, uma derrota acachapante, uma reversão de imagem para respingar no patrocinador. Basta derrotar os adversários para ter contra si todos seus eleitores.
***
Não apenas isso. Especialmente em períodos eleitorais, a radicalização política não poupa gregos, troianos e egípcios, ainda mais nesses tempos de redes sociais. É uma mistura que poderá colocar contra o banco os eleitores do PT, do PMDB e Minas Gerais inteira.
***
As duas empresas têm a seu favor o fato de serem inquestionavelmente sólidas e bem administradas. No caso da Natura, há uma ampla identificação com o ecoliberalismo de Marina Silva. No caso do Itaú, o foco em um público urbano moderno, mesmo alvo do partido de Marina.
Mas, se vivo fosse, Olavo Setúbal certamente não teria permitido essa aventura.
Por: Miguel do Rosário

DILMA LEMBRA COMO É BOM NÃO DEVER MAIS NADA AO FMI


terça-feira, 22 de outubro de 2013

247 – A presidente Dilma Rousseff disse estar "bastante satisfeita" com o resultado do leilão do Campo de Libra, realizado nesta segunda-feira 21. Ela defendeu que o novo modelo de partilha para a exploração do pré-sal, no lugar do de concessão, tenha sido "um grande passo" para o País. "O programa de partilha tem um mérito e acho que ele não foi muito avaliado: o de que boa parte da extração vai ficar com o governo federal", disse Dilma, em coletiva de imprensa após a cerimônia de sanção da lei que criou o programa Mais Médicos, no Palácio do Planalto.
A presidente lembrou que, do petróleo extraído, depois de retirado o custo desse trabalho, 85% ficará com o Estado. "Aqueles que falam em privatização no mínimo desconhecem essas contas", rebateu Dilma às críticas e às manifestações populares que acusam o governo de vender uma riqueza nacional para companhias estrangeiras. "O leilão é um sucesso, o Brasil deu m grande passo ao mudar o padrão. Eu não vejo onde esse modelo precisa de ajustes", analisou.
O consórcio vencedor para explorar o Campo de Libra é formado pelas empresas Shell (anglo-holandesa), Total (francesa), as estatais chinesas CNPC e CNOOC e a Petrobras. A estatal brasileira tem 10% de participação no consórcio, além dos 30% já previstos no edital, o que dá ao governo 40% de participação. As empresas garantem, conforme as regras da licitação, entregar ao Estado brasileiro 41,65% do óleo preparado para a comercialização.
Dilma também respondeu reportagens da imprensa que indicaram que o governo analisava voltar ao modelo de concessão. "Aqueles que querem mudar isso, mostrem suas faces e defendam. Não atribuam ao governo o interesse em modificar qualquer coisa. O governo está satisfeito com o modelo de partilha. E essa história, que eu fico assim intrigada, muitas vezes eu acordo de manhã e olho para o espelho e pergunto a mim mesmo: 'quem será essa fonte do Planalto? Quem será essa fonte do governo?' É uma coisa que me intriga, viu?", ironizou.
"O governo está satisfeito com o resultado do leilão, com a parte que ficará do petróleo e acha que o consórcio é sólido", afirmou Dilma. Ela disse que, com esses recursos, transformaremos "essa riqueza perecível, finita, numa riqueza infinita, que é dar educação de qualidade para o povo brasileiro". "Vamos transformar petróleo em educação, em livro, em professores, em conhecimento. Essa alquimia foi feita e eu agradeço ao Congresso Nacional, porque ela sempre é feita com vontade política", acrescentou.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Brasil terá 85% da renda gerada pelo Campo de Libra, diz presidenta


247 - Em cadeia nacional de rádio e televisão, a presidente Dilma Rousseff festejou o resultado do leilão de Libra, o maior bloco do pré-sal, que foi adquirido por um consórcio formado por Petrobras, Shell, Total e duas empresas chinesas. 
Ela fez questão de enfatizar os ganhos econômicos e sociais com a exploração de Libra. Segundo ela, em 35 anos, serão R$ 270 bilhões em royalties, R$ 736 bilhões em excedentes de petróleo e R$ 15 bilhões no bônus de assinatura pago pelo consórcio na vitória do leilão. "É mais de R$ 1 trilhão, que serão gastos em educação e saúde", disse ela.
"Bastaria a aplicação correta desses recursos para Libra produzir uma pequena revolução no País", enfatizou a presidente. Ela afirmou ainda que outro benefício será a produção, no Brasil, dos equipamentos para a extração do pré-sal. "São mais de 18 novas plataformas", enfatizou.
Dilma fez referência aos lucros da exploração denominando-os de "fabulosa riqueza" e "massa de recursos jamais imaginada para Educação e Saúde". Segundo a presidente, R$ 368 bilhões serão aplicados ainda em combate à pobreza, meio ambiente, mitigação das mudanças climáticas e projetos de desenvolvimento em cultura, esporte, ciência e tecnologia.
No fim, ela mandou um recado para a oposição, enfatizando que o leilão não foi uma privatização, uma vez que a Petrobras estará no controle do consórcio, com 40% de participação, e terá o apoio de empresas parcerias no esforço para produção do pré-sal. Libra, segundo ela, responderá por 67% do consumo brasileiro.
"85% dos lucros vão pertencer ao Estado Brasileiro e a Petrobras. O restante irá para as empresas parceiras. Isto é bem diferente de privatização", afirmou.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o discurso e depois a matéria anterior do 247 sobre como a presidente acompanhou o leilão de Libra:

Dilma comemora resultado do leilão de Libra e diz que não é privatização
Paulo Victor Chagas
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse há pouco que o leilão da exploração do pré-sal no Campo de Libra, na Bacia de Santos, foi um sucesso e que não pode ser confundido com privatização. Em pronunciamento na rede nacional de rádio e TV, a presidenta declarou que há “equilíbrio justo” entre os interesses do Estado e das empresas que vão explorar e produzir o petróleo.

“Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobras. Isso é bem diferente de privatização. As empresas privadas parceiras também serão beneficiadas, pois ao produzir essa riqueza vão obter lucros significativos, compatíveis com o risco assumido e com os investimentos que estarão realizando no país”, disse

Segundo Dilma Rousseff, o leilão representa um marco na história do Brasil. “Seu sucesso vai se repetir, com certeza, nas futuras licitações do pré-sal. Começamos a transformar uma riqueza finita, que é o petróleo, em um tesouro indestrutível que é a educação de alta qualidade”, declarou a presidenta, em referência à aprovação dos 75% dos royalties da exploração do petróleo para a educação. "Em uma década Libra pode representar sozinho 67% de toda a produção atual de petróleo do Brasil", acrescentou.

Após a oferta do leilão, um consórcio formado por cinco empresas – a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, as chinesas CNPC e CNOOC e a Petrobras – venceu a disputa. Dos 70% arrematados pelo consórcio, 20% são da Shell e 20% da Total. A CNPC e a Cnooc têm, cada uma, 10%, assim como a Petrobras, que já tinha garantidos 30%.

Segundo Dilma, “o sucesso do leilão” vai permitir que sejam repassados à União R$ 270 bilhões em royalties, R$ 736 bilhões a título de excedente de óleo sob o regime de partilha e R$ 15 bilhões como bônus da assinatura do contrato. “Isso alcança um fabuloso montante de mais de R$ 1 trilhão”, ressaltou.

A presidenta da República defendeu também a aplicação correta dos recursos para que seja garantida uma “pequena revolução, benéfica e transformadora”, no Brasil. Segundo ela, a exploração do Campo de Libra possibilitará a geração de milhões de empregos e o desenvolvimento industrial e tecnológico do parque naval e da indústria de fornecedores e prestadores brasileira.

Os benefícios trazidos pela exploração também estão no campo da balança comercial brasileira, que, de acordo com Dilma, aumentará em decorrência da elevação das exportações por meio do acréscimo do volume de óleo produzido.

Segundo a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, o contrato de partilha será assinado dentro de um mês.

Edição: Aécio Amado
Matéria do 247
DILMA ANUNCIA NO TWITTER DISCURSO SOBRE LIBRA HOJE
Presidente adianta pronunciamento sobre resultado do primeiro leilão de exploração do pré-sal, o do Campo de Libra, que, apesar de diversas manifestações no País e ações na Justiça, ocorreu pacificamente no Rio; mensagem será transmitida em cadeia nacional de rádio e tevê na noite desta segunda-feira 21; na abertura do leilão, ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que licitação será um "divisor de águas entre o passado e o futuro"
21 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 17:55

Os privatistas se roem do sucesso do leilão, mas não entregam a rapadura


gato

Os privatistas se roem do sucesso do leilão, mas não entregam a rapadura

21 de outubro de 2013 | 20:18

Vocês lembram que hoje de manhã os jornais - especialmente a Folha e o Valor – já falavam em mudança da lei do petróleo, na onda do “fracasso” do leilão de Libra?
De novo, a Reuters – uma das melhores, embora não tão desinteressada, em cobertura do setor de petróleo – desnuda os interesses dos “fracassistas”.
A agência traz matéria com o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), que de brasileiro só tem o nome, porque é composto de uma maioria real de empresas estrangeiras. João Carlos de Luca presidiu a espanhola Repsol no Brasil, antes da China assumir seu controle.
E o que ele diz?
Segundo a Reuters, ele defendeu nesta segunda-feira o fim da obrigatoriedade da Petrobras como operadora única do pré-sal, até como forma de acelerar a exploração da área com reservas gigantes de petróleo do país. “Tirar essa obrigação vai ser um grande avanço”.
Como a iniciativa privada é “boazinha”, quer tirar da Petrobras o “sacrifício” de ter de explorar áreas do pré-sal que “ não são tão interessantes”…
Ora, ninguém vai furar sete mil metros de profundidade, em rochas corrosivas e mar alto, se for para pegar uma moringa de petróleo. Área do pré-sal economicamente viável é muito diferente de poços que, sim, a Petrobras pode e deve entregar à iniciativa privada, porque rendem pouco e não justificam a dispersão de esforços, como já se faz com centenas de poços exaustos em terra.
O presidente do IBP, como fez hoje a imprensa brasileira, quer dar o golpe do João Sem-Braço: dizer que as empresas privadas vão fazer “um favor” à Petrobras.
É sinal que perderam e, agora, mudam o discurso da “eficiência” para o da “modéstia”.
Tadinhos.

Por: Fernando Brito
pires

Pires, que ofereceu parte de Libra na bacia das almas, diz que será ruim Petrobras ter 51%

21 de outubro de 2013 | 15:21
Acabo de assistir, na Globonews, o “consultor” de petróleo Adriano Pires – aquele que, segundo a Reuters licitou parte da área de Libra por R$ 250 mil – dizer que vai ser “um desastre” que a presidenta Dilma “obrigue” a Petrobras a ficar com pelo menos 51% do megacampo do pré-sal.
Diz ele que a Petrobras não terá capacidade financeira para encarar o desafio, mesmo sabendo, como já sabe a torcida do Flamengo, que o acordo com os chineses é justamente para suprir esta carência.
A cara-de-pau dos entreguistas não tem tamanho.
É a primeira vez na história que uma petroleira, coitada, é obrigada a assumir o controle de uma megajazida de petróleo.
O que a Chevron, a BP e outras gigantes do petróleo não dariam por isso!
Adriano Pires é um gênio!
Por: Fernando Brito

Libra: só americanos fugiram. Petrobras, China, Shell e Total vencem

Quer dizer que a Shell e a Total iam embora …

A urubologia naufragou no pré-sal. A Petrobras ficou com 40% do campo – mínimo seria 30%.  As estatais chinesas terão 20%.

A Shell, que ia fugir segundo a urubologia, terá 20%.

E a estatal francesa Total, 20%.

Essas empresas pagarão royalties que, em 75%, serão destinados à Educação do povo brasileiro.

E 25% à Saúde do povo brasileiro.

Vão explorar de 8 a 12 bilhões de barris com um pico de produção de 1,4 milhão de barris/dia.

Elas vão comprar de 12 a 18 plataformas e de 60 a 90 barcos de apoio, com mais da metade de conteúdo nacional, o que dará emprego ao trabalhador brasileiro.

Que horror !

FONTE: PHA

Publicado em 21/10/2013

O Genro e o Pires venderam
Libra a preço de banana

O Tijolaço quer saber: por que a Globo Overseas não chama eles para explicar os R$ 250 mil ?
Saiu no Tijolaço:

O Genro e o Pires pediram só R$ 250 mil por Libra? E ainda abrem a boca para dar palpite?



Um amigo liga e me diz que não pode ser verdade a informação que dei no post anterior de que parte da área onde está o campo de Libra já tinha sido leiloada – e depois devolvida – como diz hoje a Agência Reuters tivesse sido oferecida por apenas R$ 250 mil no Governo Fernando Henrique.

É verdade.

Não posso garantir a informação da Reuters, é claro, mas se é correto que o Bloco Marítimo 4 da Bacia de Santos – e pelos mapas de localização é – tinha parte sobreposta à atual área de Libra, foi, sim.

E aqui está a prova, no edital da ANP, que reproduzo na imagem acima.

A ANP, na ocasião, era chefiada por David Zylbersztajn, genro de Fernando Henrique Cardoso e tinha em sua álta cúpula o senhor Adriano Pires, hoje o bam-bam-bam das Organizações Globo e do Instituto Milenium para assuntos de petróleo.

Já que a nossa mídia está ouvindo os dois deitarem falação – negativa – sobre o leilão de Libra, porque é que não lhes pergunta sobre a venda, a preço de banana, de parte de sua área?

Em tempo, era tão barato que, mesmo com esse preço, a Agip arrematou a área por R$ 134 milhões, ágio de 53.564%!

Viva a imprensa brasileira!

Por: Fernando Brito