domingo, 30 de dezembro de 2012


Dilma e os 10 anos do PT:
combater a desigualdade

Se o Governo continuar a achar que o Supremo é um tribunal técnico, como a diretoria de um Hemocentro, as politicas sociais de combate à desigualdade serão refeitas em meia duzia de “julgamentos”.


Saiu na Folha (*):

Dez anos de avanços

Os dez anos de governos liderados pelo Partido dos Trabalhadores marcam a incorporação de uma nova agenda para o Brasil.
O combate à desigualdade social passou a ser uma política de Estado, e não mais uma ação emergencial. Os governos do presidente Lula e o meu priorizaram a educação, a saúde e a habitação para todos, a retomada dos investimentos públicos em infraestrutura e a competitividade da economia.
(…)

Reconhecer os avanços dos últimos dez anos significa também reconhecer que eles foram construídos sobre uma base sólida. Desde o fim do regime de exceção, cada presidente enfrentou os desafios do seu tempo. Eles consolidaram o Estado democrático de Direito, o funcionamento independente das instituições e a estabilidade econômica.
(…)


Esta, sim, foi uma mudança estrutural inscrita no Brasil por dez anos de governos trabalhistas: o combate à desigualdade.
Ficou inscrita como Política de Estado – tem razão a Presidenta.
Não é mais uma concessão, uma solução de última hora diante de uma catástrofe ou uma crítica da Economist.
Essa política, porém, pode ser desfeita.
No Supremo.
Se o Governo continuar a achar que o Supremo é um tribunal técnico, como a diretoria de um Hemocentro, as políticas sociais de combate à desigualdade serão refeitas em meia duzia de “julgamentos”.
Os demo-tucanos já tentaram com o ProUni.
Os tucanos podem acabar com o Bolsa Família – no Supremo.
Com um parecer da grande estadista chilena Monica Cerra.
A presidenta tem às mãos a possibilidade de fixar uma maioria no Supremo.
Pois, como demonstrou Márcio Félix, em importante artigo, o Supremo é um tribunal político: chega de “técnicos”!
Por fim, a Presidenta lembra que o salto à frente na Educação será com os recursos da exploração do pré-sal.
Manter o pré-sal nosso é um dos maiores legados do Nunca Dantes.
Os tucanos, primeiro, queriam transformar a Petrobras em Petrobrax.
Fatiá-la e vender aos pedaços, como pizza na rodoviária.
Como o Peña Nieto vai fazer agora no México.
E. depois, segundo WikiLeaks, Cerra prometeu entregar o pré-sal à Chevron.
E, com isso, destruir a obra do PT, como FHC pensou em destruir a obra de Vargas.
No artigo, Dilma saúda, na saída, os dez anos de Governos petistas.
O que significa que não se deixou levar pelo conto do vigário do PiG (**) – se trair o Lula, a gente deixa você participar do garden-party na Casa Grande.
Em tempo: por falar em usar o Supremo como a bancada política do pós-Governo, FHC foi tratado devidamente no artigo da Presidenta.
Em lugar daquela louvação dos colonistas (***) – não haveria o Lula sem o jenial Farol de Alexandria – Dilma agradeceu aos que, antes dela, “consolidaram o Estado democrático de Direito, o funcionamento independente das instituições e a estabilidade econômica.”
E colocou FHC ao lado de Sarney, Collor, e Itamar, a quem o Brasil deve, como se sabe, o Plano Real e os genéricos.
(O programa do combate à AIDs, de que o Padim Pade Cerra também tentou se apropriar, é do Governo Sarney.)
Em tempo2: segundo o jornalismo implacavelmente investigativo da Folha (*), o Farol de Alexandria teve 13% de aprovação popular, quando desvalorizou o Real. Como se sabe, o Clinton obrigou o FMI a mandar dinheiro para o Fernando Henrique segurar o Real até se reeleger. Reeleito, desfez a farsa e caiu na real: 13%. O Nunca Dantes saiu do Governo com 83% de aprovação popular. Não é à toa que o Cerra jamais defendeu o Farol numa campanha eleitoral. Nem defenderá.
Em tempo3: como se sabe, o Farol de Alexandria iluminava a Antiguidade e foi destruído num terremoto (de nome Lula).
Paulo Henrique Amorim

sábado, 29 de dezembro de 2012

Aécio chama tropa de choque da Privataria Tucana contra queda nos juros


Aécio chama equipe de FHC que derrubou a economia do Brasil para a 13a. posição no mundo.


Dados do FMI: http://goo.gl/C6RVL


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) tenta tirar a vaca do brejo, no atoleiro em que o PSDB se meteu, mas quando ele está sóbrio, suas ideias são tão ou mais retrógradas do que as de José Serra (PSDB-SP).

Vendo que o discurso da ética se voltará contra o PSDB em 2013 com o julgamento do mensalão tucano,  da Lista de Furnas, da "demostenização" de Alvaro Dias, Aécio quer mudar a pauta para a economia, repetindo o erro de José Serra em 2008/2009 ao apostar suas fichas na crise internacional.

Mas começa muito mal. Ele retoma a agenda do fracasso da Privataria Tucana praticada no governo FHC, onde imperaram os banqueiros.

Encontrou-se com 3 ex-membros da equipe econômica do governo FHC, responsáveis pela quebra e decadência do Brasil nos anos 90. Se o Brasil foi mal naquela época, os 3 se deram muito bem, tornando-se banqueiros.

Malan é presidente do Conselho Consultivo Internacional do Banco Itaú. Edmar Bacha também está no Itaú BBA, no Conselho de Administração. O Banco Itaú é o campeão de demissões de bancários, mesmo tendo lucros exorbitantes, e patrocina o "Jornal da Globo". Armínio Fraga gere cerca de R$ 14 bilhões em Fundos de Investimentos na Gávea Investimentos em parceria com o banco J.P.Morgam. A empresa tem como membros do Conselho Consultivo, FHC e o CEO da Abril S.A.. Tudo "em família" do demotucanato.

Todos os 3 que Aécio procurou para "fazer sua cabeça" são ferrenhos críticos da política de redução de juros da presidenta Dilma, por motivos óbvios: é bom para o Brasil e para os brasileiros, mas é ruim para seus lucros. É a cara do PSDB de FHC, e é com essa cara que Aécio vai às urnas em 2014. É a oposição dos sonhos de Dilma e Lula.

fonte: amigos do presidente lula

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Dilma esclarece o que a mídia golpista diz quando ocorre apagão por raio



Estamos abrindo um caminho de crescimento e de melhoria de oportunidades, afirma Dilma

Presidenta Dilma Rousseff durante café da manhã oferecido aos jornalistas-setoristas do Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (27), no Palácio do Planalto, durante café da manhã com jornalistas, que a redução dos juros e da carga tributária e os investimentos em infraestrutura e educação foram os pontos que marcaram seu governo nestes dois anos de mandato. Segundo ela, todas estas medidas vão gerar um crescimento sustentável nos próximos anos.
“Eu acredito que o Brasil, em 2013, vai crescer. O Brasil vai crescer, e mais, nós estamos abrindo um caminho, não só de crescimento, mas de melhoria de oportunidades. O Brasil vai se dedicar muito a melhorar as condições de educação da nossa população, do nosso povo (…) Acredito também que o ano que vem vai ser um ano muito bom, porque nós vamos continuar superando a pobreza extrema, que é o compromisso do meu governo até 2014″, disse.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
Energia
Eu acho ridículo dizer que o Brasil corre risco de racionamento (…) Não tem crise de energia no país. Aliás, pelo contrário, o Brasil hoje é um país que não tem a menor crise de racionamento. Nós estamos fazendo todo o possível. E eu quero dizer que é meu compromisso e, insistir junto ao setor elétrico, para também que essas interrupções na área de transmissão de energia e na área de distribuição de energia sejam superadas.
Impostos
O Brasil precisa reduzir os impostos. Quando você reduz a carga dos juros, você tem condições de reduzir os impostos. Nós optamos por uma redução da tributação sobre folha de pagamento porque implicaria em reduzir o custo do trabalho porque era um fator extremamente estranho no Brasil. A gente tributava quem mais empregava. É algo que não é consistente com um crescimento sustentável de médio prazo. Queremos fazer reduções.
Juros e competitividade
Este foi o ano da competitividade, de buscar a competitividade. Eu sei que buscar a competitividade vai ser algo que nós teremos de fazer permanentemente ao longo de todos os anos. Mas, a partida foi dada este ano. Primeiro com a redução dos juros. O Brasil precisava buscar um patamar de juros compatível com o que é praticado internacionalmente.
Infraestrutura
Ninguém faz infraestrutura em um ano. É uma simplificação que nós não podemos nos permitir. A infraestrutura dos países, ela é feita ao longo de anos. Eu estava olhando alguns países da União Europeia – você olha que eles tiveram 20 anos para fazer a infraestrutura que têm – nós, recém-começamos esse processo de investir em infraestrutura no Brasil. Paramos 20 anos. Agora, tem que virar uma obsessão do país, investir em infraestrutura.
Educação
O Brasil não terá um crescimento sustentável se não investir em educação, e muito (…) nos anos iniciais eu preciso de um tratamento que implica em gastos, não só para creche, mas, sobretudo, para alfabetização na idade certa. E além de alfabetização na idade certa, nós precisamos de escola integral.

GLOBO TENTA CRIAR APAGÃO COM 1 AEROPORTO QUE FICOU SEM LUZ POR 10 MIN




Sai no Bom? dia brasil que aeroporto ficou por 2 horas sem energia mas na  matéria parecia que todos iam morrer, isso na TV, no site ela coloca que o aeroporto ficou 10 minutos sem energia, tempo em que o gerador do aeroporto funcionou, pode? Ela  tenta mais uma vez confundir e criar problemas onde não existe. São matérias para tentar passar a idéia que as coisas vão mal,  puro golpismo, ela não faz isso sem motivos...

Receita Federal flagra Alvaro Dias no Imposto de Renda

Às voltas com o súbito aparecimento de uma fortuna de R$ 16 milhões, em processo de pensão, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) foi autuado pela Receita Federal por infração no Imposto de Renda.

 

Aliás o senador acumula 8 processos na Receita Federal. O sigilo fiscal impede de conhecermos os detalhes dos processos, mas o senador poderia explicar à Nação, perplexa com sua súbita fortuna, o que ele aprontou.

Agora, além de sonegar informações ao eleitor na declaração de bens apresentada à justiça eleitoral, o senador tem que acertar suas irregularidades com o Imposto de Renda.
fonte: amigos do presidete lula

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

 

Senador milionário Alvaro Dias esteve na privataria tucana da Telepar

Em 1994 o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disputou o governo do Paraná pelo então PP. Perdeu para Jaime Lerner. Sem cargo, mudou-se de mala e cuia para o PSDB. Recebeu como recompensa pela adesão ao tucanato a presidência da TELEPAR (empresa de telefonia do Paraná, quando ainda era estatal), contanto que se enquadrasse no esquema "Serjão" (Sérgio Motta) de preparar a empresa para privatizá-la. Assim fez Alvaro Dias (PSDB-PR). Assumiu a presidência em maio de 1997 e, em julho de 1998, a empresa era leiloada, arrematada no pacote da Brasil Telecom, controlado por Daniel Dantas, do Banco Opportunity e Citibank.

No momento em que o senador tucano aparece com um súbita fortuna de R$ 16 milhões, até então desconhecida, os fatos históricos nebulosos daquela privataria tucana merecem ser revisitados. É mais um bom motivo, entre tantos, para instalar a CPI da Privataria Tucana.

fonte: amigos do presidente lula

sábado, 22 de dezembro de 2012

 

Os canhões midiáticos atiram contra Lula

Noticiar não é informar. A narração da atualidade, especialmente aquela divulgada em tempo real, busca impactar o telespectador, mesmo que o preço a pagar seja mutilar os fatos e escamotear dados indispensáveis para que o público saiba o que está ocorrendo. O que o distingue o espetáculo midiático, no caso brasileiro, é a deformação seletiva sobre praticamente tudo o que diz respeito a Lula. Nos últimos dias ficou demonstrado que as aberrações publicadas no Brasil agravam-se mais uma vez quando chegam ao noticiário internacional. O artigo é de Dario Pignotti.

Brasilia – Últimas notícias, extra, extra! “Lula viaja para a Europa, fugindo das denúncias de corrupção que o têm preocupado”; “Revelações do empresário Marcos Valério confirmam a vinculação de Lula com o mensalão”; “Golpeado pelas denúncias, o ex-presidente ameaça voltar a ser candidato”; “Lula ataca a imprensa”.

As manchetes acima são dos canais de televisão, sites da internet e alguns jornais brasileiros, nos últimos quinze dias.

Como se sabe, noticiar não é informar: a narração dos dias que correm, especialmente aquela divulgada em tempo real, busca, por definição, impactar o telespectador, mesmo que o preço a pagar seja mutilar os fatos e escamotear dados indispensáveis para que o público saiba o que está ocorrendo.

Contar de maneira anômala os acontecimentos é característico do espetáculo midiático global, nem sempre responde a motivações ideológicas. O que o distingue, no caso brasileiro, é a deformação seletiva sobre praticamente tudo o que diz respeito a Lula. O ex governante e líder do Partido dos Trabalhadores (PT) é um personagem crucial no panorama político do país e o dirigente brasileiro de maior estatura mundial – sua influência externa só se equipara à de Dilma Rousseff – e aquilo que se conta/inventa sobre ele, aqui em Brasília, às vezes sofre uma segunda distorção, ao chegar aos jornais de Washington, Buenos Aires ou Madri.

Tomemos alguns exemplos: “Revelações do empresário Marcos Valério confirmam a vinculação de Lula com o Mensalão”, foi uma das notícias na imprensa brasileira na semana que passou. Não é adequado chamar Marcos Valério de “empresário”; ele é na verdade um lobista que operou com o Partido dos Trabalhadores e que acaba de receber uma condenação no valor de 40 anos de prisão, por sua participação no mensalão, aquele escândalo de desvio de dinheiro público e outras irregularidades, ocorrido durante os primeiros anos da gestão de Lula (2003-2010).

Além disso, em que pese a imprensa local não ter dado por certo, as declarações de Valério ao Ministério Público estão longe de ser críveis, sendo a versão apresentada por um “corrupto” condenado na justiça, que busca atenuar sua pena por meio da “delação premiada”.

Também é inexato mencionar “revelações” aquilo que Valério disse, porque até o momento não se tem conhecimento de nenhum documento que apoie a sua versão, sem esquecer que nos corredores do Congresso, Valério se tornou conhecido como um personagem habituado a lançar bravatas vazias.

Nos últimos dias ficou demonstrado que as aberrações publicadas no Brasil agravam-se mais uma vez quando chegam ao noticiário internacional. Alguns veículos, além de terem dado por verdadeiro o que Valério afirmou, chegaram a citá-lo como o “sócio” de Lula, algo majestosamente falso.

Outro exemplo do oceano que separa os fatos de sua versão televisiva foi a notícia de que o ex mandatário viajou repentinamente para a Europa “escapando das denúncias de corrupção que o têm preocupado”.

Segundo informações obtidas por este correspondente em novembro, a viagem para a França e a Espanha não se montou com o objetivo de salvar a pele de Lula, já que tinha sido planejada com antecipação o suficiente para incluir um evento em Paris, realizado na quinta-feira passada, onde estiveram Dilma Rousseff e seu colega francês François Hollande. E até o cidadão menos informado sabe que a agenda dos chefes de estado não é um “arranjo” de última hora.

Numa bem documentada reportagem publicada pela revista Carta Capital, uma das poucas que denuncia os atropelos da Rede Globo, reportou-se que grandes veículos e grupos empresariais financiam uma fundação destinada a recompor o ideário conservador, a ensinar que só há democracia quando impera o livre mercado, enquanto estimula o ressentimento anti-PT e anti-Lula, como expoentes do populismo, do estatismo e da corrupção.

Mesas redondas e seminários organizados por essa entidade sustentada por empresas jornalísticas têm como tema recorrente o atual processo que se encerra no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a antiga cúpula do PT, do Mensalão, o suposto pagamento de subornos e desvio de dinheiro público que comoveu o país em 2005 e pôs em risco a gestão de Lula.

Essas vozes predominantes da imprensa elogiam a intransigência do STF no julgamento dos petistas responsáveis pelo Mensalão, sem mencionar que o mesmo tribunal inocentou o folclórico ex presidente Fernando Collor de Mello, por falta de provas (ele havia renunciado ao cargo para escapar de um impeachment) e que há dois anos ratificou a Lei de Anistia herdada da ditadura, desafiando a Corte Interamericana de Direitos Humanos que reclamou a sua derrogação.

A campanha eleitoral para a presidência, em 2014, está em curso e o bloco conservador sabe que a Justiça ou, para ser mais preciso, o STF, é um aliado indispensável para dissimular o déficit político resultado da fratura do Partido da Socialdemocracia brasileira (PSDB), a maior força de centro-direita, onde ainda não surgiu nenhum dirigente capaz de herdar a liderança do octogenário Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente que encarna o antilulismo puro sangue.

Lula é um bicho político tão popular como astuto e, ao falar em Paris durante o seminário aberto por Dilma Rousseff e Hollande, insinuou que pode voltar a ser candidato a presidente dentro de dois anos. Fez a afirmação de forma meio sinuosa, mas suficientemente clara, como que para que os executivos e donos de poder entendam a mensagem. E tremam.

Ele também falou da forma assimétrica com que as empresas de informação divulgam as notícias sobre casos de corrupção. “Quando um político é denunciado, sua cara sai na imprensa pela manhã, à tarde e à noite. Mas vocês já viram algum banqueiro corrupto no jornal? Sabem porque não o viram? Porque ele paga as propagandas dos jornais”, comentou Lula.

No dia seguinte a Rede Globo reportou que Lula tinha renovado os seus “ataques” à imprensa livre.

FONTE: CARTA MAIOR

Hoje ele está vendo que agiu errado, será que aprendeu?

Como Lula
escolheu Barbosa

Documento histórico: Lula explica a blogueiro como e por que escolheu ministros do STF.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Por Eduardo Guimarães, exclusivo para o Brasil 247
A cada dia diminui a margem de manobra para reagir ao avanço dessa direita latina cuja bocarra de presas afiadas e baba raivosa há muito entortou pelo uso crônico do mais escancarado golpismo. E é sob essa reflexão que, a convite do Brasil 247, escrevo este artigo exclusivamente para aquele que vem se revelando um dos espaços de notícias e debates políticos mais dinâmicos da internet. 
Vimos assistindo, impassíveis, a um tribunal de exceção se instalar e condenar políticos sem provas enquanto parte daquela Corte se desmanchava em discursos politizados – ou politiqueiros – com o objetivo escancarado de criminalizar um partido político, deixando no ar a impressão de que a qualquer momento pediriam que fosse colocado na ilegalidade.
Dia após dia, vemos o maior líder político do país – e um dos maiores do mundo –, o qual deixou seu governo de oito anos com aprovação vibrante da quase totalidade dos brasileiros, ser tratado pela grande imprensa como se fosse um criminoso condenado, com insultos pesados – não críticas, insultos – sendo publicadas por grandes meios de comunicação como se fossem receitas de bolo.
Em São Paulo, a direita midiática, encastelada no governo do Estado há quase 20 anos, monta um exército ensandecido que sai executando bandidos à vista de todos, praticamente institucionalizando a pena de morte no Brasil, e os criminosos decidem reagir. Eclode, então, uma guerra civil em que a população tomba como pinos de boliche enquanto o Estado mais rico da Federação mergulha em um virtual Estado de Sítio. E ninguém diz um A.
Por diferença de 1 voto, o Supremo Tribunal Federal manda a Constituição Federal para o inferno e invade as prerrogativas do Poder Legislativo. E essa maioria precária daquela Corte que comete esse feito se dá ao desfrute de fazer ameaças de prisão ao presidente da Câmara dos Deputados ao melhor estilo de qualquer republiqueta ditatorial bananeira.
O governo federal anuncia uma medida cujo benefício para a sociedade ninguém de posse de suas faculdades mentais negaria, a redução da conta de luz para consumidores residenciais e empresas, e essa medida é sabotada pela oposição midiática, onerando em centenas de milhões de reais os cofres públicos. E ninguém faz nada contra essa agressão à sociedade.
Poderia ficar escrevendo uma lauda após a outra sem parar, mas nada do que estou dizendo é novidade para alguém. Nem, tampouco, o fato de que partidos, sindicatos, movimentos sociais e autoridades que se propõem a ser a voz da sociedade violam esse dever e se calam, calando, assim, a todos os que neles acreditaram quando esperaram, um dia, que fossem a sua voz.
Então você, reacionário distraído, perguntará como é que me arvoro em porta-voz da sociedade. Não me arvoro coisa nenhuma, a sociedade vem sendo sondada e os resultados dessas sondagens mostram que ela está desaprovando o processo totalitário que a cúpula do Judiciário e a mídia estão conduzindo de braços dados.
Ou você não se lembra de que, sob fogo cerrado, o PT, no processo eleitoral de 2012, tornou-se o partido que mais recebeu votos no Brasil? 
Ou você não se lembra de que, há menos de uma semana, dois dos quatro maiores institutos de pesquisa de opinião do país mostraram que Lula, o alvo principal dessa artilharia, enquanto é tratado pela mídia como criminoso condenado continua sendo apoiado por uma parcela esmagadoramente majoritária da sociedade que ignora escancaradamente a artilharia midiática?
Ou você não se lembra de que nessas mesmas pesquisas, em contraste com o aumento da popularidade de Lula, de Dilma e, consequentemente, do PT, o nível de desconfiança na imprensa disparou?
Eis por que, leitor, afirmo que a sociedade está indignada com mídia, oposição e Judiciário por conta do que essas forças hoje discricionárias estão perpetrando contra a democracia. E o que é que a sociedade recebe dos que prometeram representá-la? Deram vazão à sua voz? Não, acovardaram-se miseravelmente. E o pior é que não pagarão sozinhos um preço desse imobilismo que terá que ser pago.

Lula, Dilma e dona Marisa almoçam juntos no Instituto Lula

Lula, Dilma e dona Marisa almoçam juntos no Instituto Lula Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Lula, Dilma e dona Marisa almoçam juntos no Instituto Lula

A constituição sendo desrespeitada pelo STF e o Senado calado!




Um judiciário flertando com o paraguaio e um Senado apático, temos que ficar de olhos bem abertos pois nossa paz democrática não pode correr perigo.

A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DIZ:
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:



II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

A GLOBO EMINENTEMENTE GOLPISTA NÃO PERDE TEMPO HOJE E NO PASSADO

 


CLIMA NADA DEMOCRÁTICO

Joaquim Barbosa nega prisões imediatas

Concordo com o Zé

PRINCÍPIOS EDITORIAIS COISA QUE A BOBO NAO TEM


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Boas festas e um 2013 cheio de realizações

Lula e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ)Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Lula e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
  • Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
  • Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
  • Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Na tarde desta quinta-feira (20), aconteceu no Instituto Lula uma confraternização de fim de ano que reuniu funcionários e amigos em São Paulo. O Instituto não tem atividades oficiais na próxima semana e é o momento de deixar uma mensagem de boas festas e um 2013 cheio de realizações. Afinal, ainda há muito trabalho pela frente.

fonte: instututo lula

A artimanha de Gurgel
para prender Dirceu

Qual é a artimanha ? Usurpar a competência do plenário – onde a prisão seria derrotada – e levar a decisão para o recesso

O brindeiro Gurgel quer prender o Dirceu.

Na Lei ou na marra.

Logo ele, que foge do Collor porque o acusa de chantagista e prevaricador.

Talvez por isso, Gurgel tenha apresentado o pedido de prisão de Dirceu durante a última sessão do julgamento.

Antes de o Presidente Joaquim Barbosa encerrar a sessão, ele retirou o pedido.

Gurgel percebeu que, no plenário, ia perder.

Não tinha os votos de (Collor de) Mello nem Celso de Mello.

Celso estava constrangido.

Isso jamais tinha acontecido: decretar a prisão nessa altura de um julgamento.

Joaquim Barbosa ia encerrar a sessão e Celso de Mello lembrou: Senhor Presidente, tem ainda aquele pedido de prisão (do Dirceu pelo Procurador).

Barbosa encerrou a sessão sem que o plenário apreciasse um pedido de prisão que, formalmente já não existia mais.

Gurgel já tinha sumido com ele.

Qual é a artimanha, amigo navegante ?

Usurpar a competência do plenário – onde a prisão seria derrotada – e reapresentar o pedido de prisão DEPOIS.

No recesso.

É no recesso que urubu voa de costas.

No recesso, o Gilmar Dantas deu os dois HCs Canguru (não confundir com o “voto canguru”).

Foi que Gurgel fez, agora: reapresentar o pedido de prisão e servir o Dirceu de peru de Natal para a ceia dos filhos do Roberto Marinho.

Na bandeja.

Com uma maçã entre os dentes e farofa de ovo.

Barbosa vai legitimar a artimanha ?

Provavelmente sim !

No recesso !

Saiu no G1:

http://g1.globo.com/politica/mensalao/noticia/2012/12/barbosa-afirma-que-vai-examinar-pedido-de-prisao-condenados.html

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, afirmou nesta quarta-feira (19), após o encerramento da última sessão do tribunal do ano, que “vai examinar” o pedido de prisão imediata aos condenados no processo do mensalão.
Ao ser informado de que Gurgel poderia apresentar ainda nesta semana o pedido, ele afirmou: “Eu vou examinar, vou ver.” Sobre se a decisão sairia também nesta semana, disse que “se [o pedido] for muito longo, não”. “Se for curtinho, talvez.”

Não é à toa que o Lula irá às ruas, em 2013.
Paulo Henrique Amorim

Novas reduções permanentes de impostos somarão R$ 40 bilhões em 2013, diz Mantega

Por: Daniel Lima e Wellton Máximo, da Agência Brasil
Publicado em 19/12/2012, 14:10
Última atualização às 18:02
Novas reduções permanentes de impostos somarão R$ 40 bilhões em 2013, diz Mantega
Ministro Guido Mantega recebeu jornalistas para um café da manhã e fez um balanço da conjuntura econômica do país (Antonio Cruz/ABr)
Brasília – Além das desonerações para estimular o consumo neste ano, que somaram R$ 45 bilhões, o governo pretende promover reduções adicionais de tributos que somarão R$ 40 bilhões em 2013, disse hoje (19) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em café da manhã com jornalistas, ele disse que as novas desonerações serão permanentes e essenciais para melhorar a competitividade da economia brasileira.
“As novas desonerações são permanentes e não estou me referindo ao IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] reduzido que é temporário e será recuperado no próximo ano”, declarou o ministro. Segundo ele, uma das desonerações permanentes diz respeito à inclusão de novos setores da indústria no novo modelo de pagamento da contribuição à Previdência Social.
Na avaliação do ministro, os estímulos pontuais para determinados setores da economia, como automóveis e eletrodomésticos da linha branca, concedidos ao longo de 2012 foram necessários para reaquecer a economia e evitar demissões. Mantega, no entanto, destacou que essas medidas foram apenas temporárias. “Esses são instrumentos de curto prazo que agora são combinados com medidas de longo prazo que representam uma mudança estrutural da economia”, disse.
Segundo Mantega, a continuidade das desonerações só foi possível por causa da redução dos juros neste ano. “Só podemos fazer desonerações porque o custo financeiro caiu”, ressaltou. Ele destacou que o país está pagando cada vez menos juros da dívida pública, o que abre espaço para reduções permanentes de tributos sem prejudicar o equilíbrio das contas públicas. “O Brasil continua um dos países com maior solidez fiscal”, avaliou.
A fatia do pagamento dos juros da dívida pública caiu de 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 para 4,6% em 2012 e, de acordo com o ministro, deverá fechar 2013 em 4,4%. Apesar disso, o ministro considera alta a parcela desembolsada pelo governo. “O Brasil é um dos países que mais comprometem recursos com o serviço da dívida pública. A Itália, que está em dificuldade, paga 2,9% do PIB e eles estão achando muito”, acrescentou Mantega.
Ele avaliou ainda que 2012 foi um ano “difícil e frustrante” para o mundo, mas para o Brasil houve um lado “muito positivo e muito fundamental” porque foram feitas reformas até pouco tempo consideradas “impensáveis”. Segundo Mantega, são reformas que estão eliminando grandes distorções estruturais da economia brasileira.
Ele citou os juros elevados, que penalizam a produção e o consumo, distorção entre o preço do dólar e o real e a desigualdade tributária. Ele destacou também que os juros altos aumentam o custo da dívida. “É o país que pagou os maiores juros sobre o serviço da dívida durante décadas. Imagina quanta energia nos perdemos com isso. No ano passado, o pagamento dos juros para a rolagem da dívida chegou a 5,8% do PIB [Produto Interno Bruto]. Não existe lugar nenhum no mundo assim. Hoje, a Itália, com dificuldades, tem um serviço da dívida de 2,9%. ”, disse.
De acordo com Mantega, o Brasil convive com altíssima carga tributária há muito tempo para pagar a dívida e, ao mesmo tempo, tem que fazer um superávit alto (economia para o pagamento de juros) também para pagar a dívida. “São distorções gêmeas. Carga elevada e juros elevados. Ambos penalizando a produção. Portanto, é um milagre o que nós fizemos [redução dessas distorções]. Sou ministro há 6 anos e alguns meses, desde que sou ministro, a média de crescimento foi 4,2% [2006 a 2011] , maior das últimas décadas, mesmo com essas distorções, com uma crise violenta”, destacou.
Mantega disse que é importante observar que as mudanças não são rápidas, os juros têm caído e o Brasil é um “paraíso para a produção”, já que tem juros reais de 1,7%. Os juros reais são calculados sem levar em conta a inflação.

 

Brasil terá crescimento sustentável e sistemático nos próximos anos, afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff participou, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (19), da entrega do Prêmio Finep de Inovação 2012, que tem 10 categorias e, pela primeira vez, ofereceu prêmios em dinheiro, totalizando R$ 9 milhões. Para Dilma, a educação e a inovação são as marcas do momento que o Brasil está passando. Ela ainda destacou que as medidas de apoio ao setor produtivo farão com que o Brasil tenha um crescimento sustentável e sistemático nos próximos anos.
“Eu estou certa que por tudo que nós fizemos este ano, o Brasil vai ter um crescimento sistemático nos próximos anos, sistemático e sustentável. Nós estamos tratando dos principais gargalos do país, depois de ter feito um processo que tirou milhões da pobreza (…) este país tem de crescer, e tem de crescer e precisa dos empresários, dos inovadores”, disse.
» Veja lista com os vencedores e o prêmio que cada um levou
A presidenta citou importantes experiências inovadoras para o país, como o etanol e os carros flex; a exploração de petróleo em águas profundas e a aplicação da tecnologia na produção de commodities. Dilma também citou o exemplo da Embraer, vencedora do prêmio na categoria Grande Empresa, que foi criada a partir do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
“Essas experiências são a prova de que a associação do conhecimento com ciência e tecnologia geram inovação na cadeia produtiva, e produtos mais sofisticados. São exemplos de que nós podemos ter, de fato, um país com padrão de inovação que torne nossas empresas em referência internacional”, afirmou Dilma.
fonte: bçpg dp planalto

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O milagre foi acreditar que não era possível governar só para um terço do país, diz Lula em posse de presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC



O milagre foi acreditar que não era possível governar só para um terço do país, diz Lula em posse de presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
O ex-presidente Lula esteve presente na manhã desta quarta-feira (19) à posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. Num discurso bem-humorado de pouco mais de 40 minutos, Lula lembrou episódios de sua carreira sindical e como metalúrgico e destacou as mudanças ocorridas no Brasil na última década e comemorou a saída de 40 milhões de pessoas da linha da pobreza. “Não me peça para gostar de miséria, porque eu não gosto. E nenhum de vocês deve gostar. A gente deve gostar de ter sonhos, de construir coisa melhor, a gente quer uma casa boa, quer um carro bom, que os filhos se vistam bem, é isso que a gente deseja”.
Para baixar imagens em alta resolução, visite o Picasa do Instituto Lula.
Lula incentivou os trabalhadores a perseguirem seus sonhos e suas reivindicações. “A democracia não é um pacto de silêncio, a democracia é um processo de movimentação da sociedade na tentativa de conquistar. E cada vez que a gente conquista uma coisa, a gente quer outra. Isso é natural”. O ex-presidente agradeceu as palavras de apoio que recebeu dos presentes e disse que o que mais machuca seus adversários é seu sucesso.
“O milagre das coisas que fizemos foi que acreditamos que não era possível governar só para um terço desse país. (…) Por isso eles não se conformam como é que em oito anos a gente elevou 40 milhões de homens e mulheres para a classe C, a ter um padrão de consumo de classe média baixa, ver os pobres viajarem de avião, ver as pessoas trocarem de carro todo ano. Então eu acho que isso deixa eles muito irritados”. E continua: “Como é que eles podem aceitar pacificamente sem ódio que seja um metalúrgico de diploma primário que tenha feito em oito anos uma vez e meia tudo o que eles fizeram de escolas técnicas em um século?”
“Por que tinha que ser eu, e não eles? Eles governaram antes de mim. Tinham unanimidade na imprensa. Era um pensamento único, não tinha nada contra, era tudo favorável. E por que não foram eles que fizeram essas coisas? Por que eles não cuidaram dos índios, dos negros, das mulheres, dos pobres?”, perguntou o ex-presidente, em meio a aplausos.
Rafael Marques, ao tomar posse como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC disse que o ex-presidente Lula começou, em seu governo, a pagar a dívida social histórica com os negros, índios, mulheres e segmentos mais excluídos da sociedade. “O movimento organizado no Brasil nunca teve tanta participação política”, comemorou.
O presidente nacional do PCdoB também destacou as mudanças pelas quais o país passou graças a uma trajetória política que começou no ABC. “Lula surge daqui, como essa liderança que se projeta como maior líder político nacional e maior presiente do nosso país”. E completou: “É claro que ainda temos muito pela frente, mas esse é um começo grandioso”.
Daniel Iliescu, presidente da UNE, também discursou e disse que, depois que um operário foi eleito presidente da República, “cada vez mais trabalhadores hoje podem estudar e entrar nas universidades”.
O tema da necessidade de reforma política foi abordado em várias falas. Wagner Freitas, presidente da CUT, defendeu ainda o financiamento público de campanha. “Reforma política para não eleger só empresários e filhos de empresários (…) Precisamos ter no parlamento representantes do povo, e não representantes de uma classe”. E foi duro com relação aos críticos do ex-presidente. “A elite percebeu que não consegue ganhar as eleições, então resolveu mudar a regra do jogo”.
Estiveram presentes ainda o corrdenador nacional do MST, Gilmar Mauro, o presidente estadual do PT, Deputado Edinho e Sérgio Nobre, da CUT estadual.
Os áudios dos discursos de Lula, Rafael Marques, Renato Rabelo, Daniel Iliescu e Wagner Freitas estão disponíveis para download nos links abaixo: