Serra paz e amor: este personagem existe?
A foto contradiz o discurso. Assim que passou para o segundo turno em São Paulo, com sua pior votação nas últimas quatro eleições, José Serra recolocou o mensalão no centro da sua campanha. De hoje até 28 de outubro, pode-se esperar um festival de ataques, incluindo temas como a Ação Penal 470, o kit gay e o suposto fiasco do Enem contra Fernando HaddadA explicação mais plausível para a queda de Serra, no entanto, é a insistência em campanhas de natureza negativa, que fomentam uma retórica do ódio, comandada por seus aliados nos meios de comunicação, contra os adversários. No discurso em que celebrou a passagem para o segundo turno, Serra falou em valores esquecidos, mas que o “STF está trazendo de volta”. Sinal de que a campanha contra Haddad terá como um dos principais ingredientes a Ação Penal 470 e a provável condenação de várias lideranças petistas. Sem falar, é claro, em questões como o “kit gay”, que seria distribuído pelo Ministério da Educação nas Escolas, e o suposto fiasco das provas do Enem.
Serra nunca aprendeu a lição de Duda Mendonça, que vive repetindo a tese de que “quem bate, apanha”. Ao contrário. Seus porta-vozes na imprensa dizem o oposto. Em artigo publicado nesta madrugada, Reinaldo Azevedo diz que “campanha negativa funciona sim”, já se oferecendo para trabalhar no pelotão de frente da artilharia tucana. Mas será que funciona mesmo?
fonte: BRASIL 247
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