Presidenta
Dilma Rousseff durante cerimônia de inauguração da Usina Hidrelétrica
Estreito, no Maranhão. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (17), durante cerimônia de
inauguração da Usina Hidrelétrica Estreito, no Maranhão, que nos últimos
anos foi feito um grande esforço para estabilizar o setor elétrico e
evitar o racionamento de energia. Segundo ela, o governo continuará a
expandir o setor elétrico de forma planejada e consistente.
“Quero dizer que nós fizemos um grande esforço para estabilizar o setor
elétrico no Brasil, para que não haja racionamento, para que as melhores
práticas de segurança sejam implantadas e isso é um projeto que passa,
necessariamente, por uma cooperação entre o setor público e o setor
privado (…) Nós voltamos, também, a investir não só em geração, mas em
redes de transmissão e distribuição ao longo de todo o período do
governo Lula e no meu período de governo nós iremos continuar
perseguindo essa expansão de forma planejada e consistente”, disse.
No discurso, Dilma afirmou que o Brasil é diferenciado porque 86% da
sua geração de energia elétrica provêm de hidreletricidade, permitindo
ao país crescer sem desrespeitar o meio ambiente. Ela também elogiou a
parceria entre o consórcio responsável pela usina e o Movimento de
Atingidos por Barragens para a produção de peixes, a fim de gerar
emprego e renda para a população local.
” Nós temos de ter projetos desse tipo porque o Brasil é um país que
quer crescer e que acha que seu crescimento não é contraditório com a
observância das melhores práticas ambientais. E aqui nós estamos diante
de uma das melhores práticas ambientais na área de energia – que é uma
área extremamente desafiadora – que é a energia hidrelétrica. Nós
estamos aqui provando que é possível crescer, fazer crescer a produção
de energia e, ao mesmo tempo, respeitar o meio ambiente”, afirmou.
A presidenta reafirmou a iniciativa do governo de reduzir o preço da
energia elétrica para consumidores residenciais e industriais no início
de 2013 e disse que, apesar da crise econômica internacional, o Brasil
continuará crescendo.
“É possível crescer e distribuir renda. Que é preciso
manter a austeridade e ao mesmo tempo investir. Que é possível manter os
empregos mesmo quando a crise bate forte no mundo e nos atinge de
alguma forma. Nós vamos continuar crescendo. E para continuar crescendo
nós temos de ser competitivos e a energia elétrica também é um fator de
competitividade”.
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