segunda-feira, 18 de março de 2013

Jornaleco não fala pelo povo, o pré-sal é cobiçado, daí grupos usam de todos os meios junto com o PIG para desqualificar a Petrobras


 Vazamentos: resposta ao jornal O Globo


Leia a matéria “Vazamentos da Petrobras cresceram 65% em 2012” (versão online: parte 1 e parte 2), publicada neste domingo pelo jornal O Globo. Confira, abaixo, as perguntas enviadas pelo veículo e as respostas da Petrobras:
Perguntas enviadas em 11/3:
Precisamos entrevistar alguém da área de SMES ou segurança operacional da Petrobras sobre os motivos da alta de vazamentos da Petrobras em 2012 e o perfil desses vazamentos, se terrestres ou marinhos, em 2012.
Segundo o balanço, aumentou de 234 m³ em 2011 para 387 m³ em 2012 o volume vazado pela Petrobras, mesmo com o programa “Vazamento Zero” lançado pela Graça Foster.
O porta-voz pode por favor sobre o que aconteceu e mapear e pontuar esses vazamentos, bem como falar sobre o que efetivamente foi feito do programa “Vazamento Zero” e o que será feito em 2013?
Perguntas enviadas em 12/3:
Preciso saber quanto custa a prevenção e a resposta a esses vazamentos para a empresa, bem como se esse custo aumentou em relação a 2011 e 2012.
Onde entram no balanço exatamente esses custos de respostas e prevenção a vazamentos?
É importante para gente ir além do número de m³ de vazamentos meramente. Seria importante contextualizar esse volume em relação à produção e à carga movimentada e ao refino (já que os vazamentos podem ser de caminhoes tombados na estrada). Então precisamos saber o seguinte:
série histórica desde 2000 ano a ano
1 – vazamento em mar
2 – vazamento em terra
3 – producao de óleo
4 – óleo movimentado em terra ou mar
5 – refino de óleo
O mais importante é diferenciar entre o volume vazado em terra e mar.
Vocês acham que a melhor maneira de contextualizar isso é comparando com o volume total produzido+refinado+movimentado? Se tiver outro critério para medir um índice, podem passar…
Já a diferenciação em terra e mar é importante, porque os vazamentos em terra nao tem nada a ver com os de mar, podem ser acidentes de trânsito, etc… Então é importante diferenciar também e contextualizar corretamente.
Seria importante detalhar a área do vazamento (transporte, refino, e&P), seria o ideal Então além da série histórica desde 2000 por ano detalhar o volume em mar e volume em terra, o ideal era que detalhasse a área de oepração do vazamento (transporte,refino,e&p),etc…
Perguntas enviadas em 14/3:
Como a Petrobras não vai dar entrevista, vou precisar aumentar a matéria com um histórico e contextualizando melhor esses vazamentos. Vamos citar o caso da Baia de Guanabara de 2000 e esse recente de vazamento da Reduc em 2011 que alguns executivos estão sendo processados agora criminalmente.
E preciso checar com vocês a série histórica que construí de vazamentos (olhando nos balanços de cada ano) para me certificar que não tem nada errado
1 – A Petrobras pagou desde 2000 alguma multa para ANP, Ibama, governo, ou qualquer outra entidade pelo vazamento da Baía de Guanabara em 2000? Ou esse processo movido pela FEderação dos Pescadores é o único eventual custo do vazamento? Teve algum outro custo além do processo judicial? Como está a situação desse processo no STJ já que são vários processos simultâneos e recursos? O eventual custo é R$ 44.270.125,06 ou os pescadores pedem mais?
2 – Qual foi o volume e a causa e a solução para o vazamento na refinaria de Cubatão há duas semanas atrás?
3 – Por que a Petrobras não comunica em fatos relevantes ou comunicados ao mercado ocorrências de vazamentos? Fiz uma pesquisa no site de RI e não achei nenhum comunicado desde 2012.
No caso de releases, por que só foi enviado em 2012 um release informando que foram recolhidos 15 metros cúbicos de água oleosa em acidente da FPWSO Dynamic Producer. Foi realmente o único caso? De onde vieram então os 387 m³ de vazamento mencionados no balanço se nenhum deles teve release ou comunicado ao mercado? Estou questionando isso porque analistas reclamam de falta de transparência da PEtrobras ao informar vazamentos.
4 – Como a Petrobras age em relação ao processo 08107350720114025101 em que foram denunciados executivos da empresa por vazamento na REDUC? A companhia está financiando a defesa dos executivos? Pode fazer algum esclarecimento em defesa?
5 – A companhia faz alguma coisa ou tem algma ação prevista caso ultrapasse o limite de alerta de vazamentos? Enfim, pra que serve? A seguinte série histórica está correta? Podem informar uqal foi o limite de alerta de 2000 a 2010? Balanços tem dois números diferentes para o vzamento em 2001. Foram 2619 m³ ou 3018 m³?
Petrobras Vazamentos em m3 Limite de alerta
2012 387
2011 234
2010 668
2009 254
2008 436
2007 386
2006 293
2005 269
2004 530
2003 276
2002 197
2001 2619 ou 3018
2000 5983
6 – Petrobras tinha provisionados R$ 128 milhões para processos ambientais no fim de 2012 e R$ 1,050 bilhão para processos civeis. Esses recursos estão depositados em juízo ou estão ainda na conta da companhia? IMPORTANTE: Onde entra nessa conta o gasto previsto com indenização ou eventuais custos pelo problema no campo de Frade? Já foi provisionado valor proporcional à participação da companhia no empreendimento?
RESPOSTA E GRÁFICOS ENVIADOS PELA PETROBRAS:
De acordo com o comportamento dos vazamentos nos últimos anos, verifica-se que a Petrobras vem apresentando um melhor desempenho, comparado às demais empresas integradas de petróleo. Tanto o volume total vazado, quanto o relativizado pela produção de petróleo, vem se situando em níveis melhores do que a média da indústria de óleo e gás internacional.
Observa-se, nos últimos dez anos, uma tendência de redução do volume anual vazado, em que pese o resultado de 2012 ter superado o de 2011, o que se explica pelo comportamento imponderável destas ocorrências. Para 2013, a Petrobras continua trabalhando para evitar a ocorrência de vazamentos e para atingir resultados ainda melhores.
Na última década, a Companhia adotou um conjunto de iniciativas que passaram por identificação e eliminação de riscos operacionais em todas as instalações. Em 2012, a Petrobras criou um grupo de trabalho para identificar as melhores práticas para cumprir esse objetivo. O Plano Vazamento Zero, como é chamado, está sendo implementado nas áreas de negócio e em empresas subsidiárias, mostrando bons resultados nos últimos meses de 2012.
Em 2012, os dispêndios da Petrobras (investimentos + gastos operacionais) foram de cerca de R$ 5,1 bilhões, em operações e projetos de investimento ligados à gestão integrada de segurança, meio ambiente e saúde.
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