quarta-feira, 27 de março de 2013





Dilma não troca crescimento

por inflação menor

A Urubóloga e os colonistas multi-uso preferem matar o doente para curá-lo.
Saiu no Valor, o PiG (*) cheiroso, onde a simples transcrição de declarações é interposta por considerações editorializadas:

Não acredito em política de inflação que reduz crescimento, diz Dilma



Por Sergio Leo | Valor
BRASÍLIA -

O combate à inflação com medidas de desaquecimento econômico é uma “política superada”, um “receituário que quer matar o doente”, definiu nesta quarta-feira a presidente Dilma Rousseff, após a reunião dos presidentes dos Brics, o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“Não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a questão da redução do crescimento econômico”, disse Dilma, em conversa com jornalistas.

“Temos uma contra-prova dada pela realidade: tivemos baixo crescimento no ano passado e houve aumento da inflação porque houve choque de oferta devido à crise.”

Entre os fatores inflacionários, a presidente apontou a pressão de custos com o aumento de preços dos alimentos. Além disso, argumentou que o governo vem reduzindo preços com a redução de impostos sobre empresas e queda no custo de energia elétrica. Para Dilma, “a inflação está controlada” e os aumentos de preços seriam “conjunturais”.

Ignorando (sic) o papel do Banco Central (BC) no combate à alta dos preços, Dilma respondeu ao ser indagada se a inflação recrudesceu: “Quem fala sobre a inflação é o ministro da Fazenda”.

Mesmo assim (sic) , ela respondeu que “esse receituário que quer matar o doente em vez de curar a doença é meio complicado”, disse. “Vou acabar com o crescimento no país? Isso está datado, é uma política superada.”

“Isso não significa que o governo não está atento e acompanha diuturnamente essa questão da inflação”, ressalvou a presidente, que disse acreditar, porém (sic) , que a inflação no país “está controlada”.

Note bem, amigo navegante: a inflação está controlada, segundo a Presidenta.
Ou seja, para ela, está de bom tamanho.
Não adianta a turma dos jênios dos juros pedir juros para derrubar (sic) a inflação, ou, como alternativa, “demitir todo mundo” – clique aqui para ler “Renda do brasileiro aumenta e os neolibelês (**) querem demissões em massa”.
(Clique aqui para ler “IPEA, o crescimento recomeça”.)
O que as declarações na África do Sul podem significar é que a presidenta não dá a mínima bola para os jênios dos juros e seus especialistas multi-uso que não sabem nada de nada – clique aqui para ver o antológico discurso do Requião no Senado, em que trata dos “multi-uso” da Globo News, do Entre Caspas e da CBN.
Os jênios dos juros, como se percebe, pregam o que a Dilma rejeita: matar o doente para curá-lo.
Foi o que fez em Imortal e cinzento Governo o Farol de Alexandria.
Ele quebrou o Brasil três vezes, vendeu as joias da família – clique aqui para ler “FHC ao FMI – está tudo à venda !” -, aumentou a divida e levou os juros a 45%.
Esse é o Jênio Máximo !
De quem o Lula tem até pena, porque vai ao exterior – pago – para falar mal do Brasil.
Mas, que o tucanuardo protege, ao levar um banho de Lula da Dilma.




Clique aqui para ler no Blog do Planalto: “Em entrevista, Dilma afirma que o grande desafio dos Brics é aumentar o investimento em infraestrutura”.

E aqui para ler ainda no Blog do Planalto: “Para Dilma, Brics compensaram efeitos da crise com comércio e investimento”.


Paulo Henrique Amorim

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