Dilma: BC não é poder.
Poder é eleito pelo povo !
Dilma passou com o trator em cima do Ataulfo (*) e da Urubóloga.
O Conversa Afiada reproduz os principais pontos da entrevista em que Dilma jantou o Globo com farofa.
Foram devidamente jantadas as seguintes estrelas, que hoje substituem os filhos do Roberto Marinho, que não têm nome próprio e por eles se expressam:
Urubóloga, Ataulfo Merval (*), Ricardo Noblat, Ilimar Franco, Artur Xexéo, Ancelmo Gois e Fernanda da Escóssia. – PHA
A Presidenta Dilma Rousseff participou hoje (12) de sabatina no jornal O Globo. A candidata à reeleição enfrentou o pelotão de elite dos colonistas (**) do Globo, como Míriam Leitão, Merval Pereira e Ricardo Noblat, e abordou temas importantes para as eleições: os rivais Marina Silva e Aécio Neves, economia, Banco Central, Petrobras, reforma política, base aliada, religião e os direitos LGBT.
Dilma criticou Bláblárina por conta da postura na campanha. “É muito perigosa a vitimização. Eu disse que ela estava sendo financiada por banqueiros, eu disse fatos. Eu nunca recebi contribuição financeira de nenhuma ONG que eu tivesse, por exemplo”. A presidenta ainda rebateu um dos motes de Bláblá, que quer governar apenas com os bons: “Todo mundo quer governar com os bons, ninguém quer governar com os maus. Falar que os bons é que vão fazer é uma ingenuidade ou um caminho que não existe”.
A Presidenta defendeu a importância dos partidos no debate político. “A democracia não pode prescindir de partidos. Toda vez que isso aconteceu, caímos na ditadura. Os partidos políticos americanos são bons, os europeus são bons e os brasileiros são maus? Essa é uma visão colonialista”. Dilma ainda relembrou o período em que Bláblá esteve no PT. “É inadmissível que Marina acuse o PT, sendo que ela ficou no partido por 27 anos”.
Sobre o Banco Central, ponto de grande divergência nas propostas das candidatas, Dilma explicitou: “Eu sou a favor da autonomia relativa do Banco Central e pratico. Independência não. Eu acho que autonomia do BC existe, porque o Presidente da República pode demiti-lo”, para concluir, ainda sobre o tema: “O Banco Central não é um poder. O Banco Central é uma instituição. Poder tem que ser eleito pelo povo”.
Dilma confirmou o compromisso com a criminalização da homofobia, defendeu o Estado laico e também comemorou vitórias políticas da base aliada, como a reforma dos portos e o marco civil da internet.
A petista defendeu a criação de empregos, mesmo com a crise internacional. “Nós temos que resistir essa imensa crise que afeta o mundo, que é uma crise de emprego. Nós jamais comprometeremos o emprego e a renda”, finalizou.
João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada
(*) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
Leia abaixo o conteúdo da sabatina, separado por temas:.
Foram devidamente jantadas as seguintes estrelas, que hoje substituem os filhos do Roberto Marinho, que não têm nome próprio e por eles se expressam:
Urubóloga, Ataulfo Merval (*), Ricardo Noblat, Ilimar Franco, Artur Xexéo, Ancelmo Gois e Fernanda da Escóssia. – PHA
A Presidenta Dilma Rousseff participou hoje (12) de sabatina no jornal O Globo. A candidata à reeleição enfrentou o pelotão de elite dos colonistas (**) do Globo, como Míriam Leitão, Merval Pereira e Ricardo Noblat, e abordou temas importantes para as eleições: os rivais Marina Silva e Aécio Neves, economia, Banco Central, Petrobras, reforma política, base aliada, religião e os direitos LGBT.
Dilma criticou Bláblárina por conta da postura na campanha. “É muito perigosa a vitimização. Eu disse que ela estava sendo financiada por banqueiros, eu disse fatos. Eu nunca recebi contribuição financeira de nenhuma ONG que eu tivesse, por exemplo”. A presidenta ainda rebateu um dos motes de Bláblá, que quer governar apenas com os bons: “Todo mundo quer governar com os bons, ninguém quer governar com os maus. Falar que os bons é que vão fazer é uma ingenuidade ou um caminho que não existe”.
A Presidenta defendeu a importância dos partidos no debate político. “A democracia não pode prescindir de partidos. Toda vez que isso aconteceu, caímos na ditadura. Os partidos políticos americanos são bons, os europeus são bons e os brasileiros são maus? Essa é uma visão colonialista”. Dilma ainda relembrou o período em que Bláblá esteve no PT. “É inadmissível que Marina acuse o PT, sendo que ela ficou no partido por 27 anos”.
Sobre o Banco Central, ponto de grande divergência nas propostas das candidatas, Dilma explicitou: “Eu sou a favor da autonomia relativa do Banco Central e pratico. Independência não. Eu acho que autonomia do BC existe, porque o Presidente da República pode demiti-lo”, para concluir, ainda sobre o tema: “O Banco Central não é um poder. O Banco Central é uma instituição. Poder tem que ser eleito pelo povo”.
Dilma confirmou o compromisso com a criminalização da homofobia, defendeu o Estado laico e também comemorou vitórias políticas da base aliada, como a reforma dos portos e o marco civil da internet.
A petista defendeu a criação de empregos, mesmo com a crise internacional. “Nós temos que resistir essa imensa crise que afeta o mundo, que é uma crise de emprego. Nós jamais comprometeremos o emprego e a renda”, finalizou.
João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada
(*) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos, estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
Leia abaixo o conteúdo da sabatina, separado por temas:.
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