quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

247 – O ministério da Saúde rebate reportagem da Folha de S.Paulo veiculada nesta quinta-feira 30 ao esclarecer que Anivaldo Pereira Padilha deixou a ONG Koinonia, que realiza projetos determinados pela pasta, em 2009, quando seu filho, Alexandre Padilha, assumia a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo. O jornal aponta conflito de interesses na contratação da entidade pelo ministério hoje comandado por Padilha, em um convênio de R$ 199,8 mil.
Ataque ao ministro da Saúde surge na imprensa pouco tempo depois que o petista anunciou sua candidatura ao governo de São Paulo contra o tucano Geraldo Alckmin. Na nota, o ministério relata que o pai de Padilha exerceu a função de Secretário de Planejamento e Cooperação entre 1º de janeiro de 2007 e 25 de setembro de 2009.
"Ocasião em que - por carta à entidade - solicitou afastamento das funções tendo em vista que o ministro Alexandre Padilha assumiria a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), com o objetivo de cumprir o que determina a legislação e evitar conflito de interesse com o Poder Público", diz o texto. Nota afirma ainda que a ONG já participou, desde 2011, da seleção de quatro projetos por meio de editais públicos, tendo sida desclassificada em dois deles.
A Organização tem entre seus fundadores o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, o escritor Rubem Alves e o educador Carlos Brandão e já firmou parcerias com organizações internacionais ligadas à ONU e a União Europeia. A Koinonia afirma, por fim, que "o processo de análise das propostas de convênios encaminhadas e aprovadas pelo Ministério da Saúde segue sempre a mesma forma: após cadastrada, ela é analisada pela área técnica responsável quanto ao mérito e, posteriormente, pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) quanto aos aspectos técnico-econômico". Ou seja, sem privilégios.
Confira abaixo a carta de demissão do Anivaldo Pereira Padilha apresentada em 2009:
fonte: brasil 247

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