terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Um apagão vale 10 mensalões.
Mas não vai ter

O Governo deveria ir para uma rede nacional e enfrentar o pânico que se alastra a partir do jornal nacional.
O Estadão tem uma fraude na manchete: “o Governo já vê risco de racionamento de energia”

Trata-se de uma declaração entre aspas de alguém da “área técnica”.

Pode ser o auxiliar técnico do Corinthians, por exemplo.

O Globo prevê um racionamento branco: as grandes empresas param as máquinas porque vai faltar energia.

O jn dedica-se a desenhar o caos, através de meticuloso trabalho da editoria “o Brasil é uma m…”.

Como diz o Ildo Sauer na Folha (*), na página B1: o apagão do Fernando Henrique foi provocado pela falta de investimentos.

Hoje, o que há é uma queda do nível dos reservatórios por causa da seca.

E, segundo o Valor, o risco maior é a redução da conta luz  – prevista para ser de 20% talvez venha a ser de 15%, com a utilização das térmicas.

Com uso de térmicas, redução da conta de luz pode cair a 15%



A garantia de queda média de 20% na conta de luz, promessa do governo que inicialmente foi abalada pela queda-de-braços com as concessionárias de energia, está agora ameaçada pela natureza. Sem chuvas, a meta de redução do preço da conta de luz já começa a ser comprometida. Até o momento, 2 pontos percentuais dessa queda já foram engolidos pelo alto custo da energia gerada pelas usinas térmicas, que estão a pleno vapor desde novembro para entregar a geração que as hidrelétricas já não têm, por causa do baixo nível de seus reservatórios. Até março, se forem mantidas as condições meteorológicas, esse impacto poderá chegar a 5 pontos, segundo avaliação da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

O resto é Golpe.

Agora, o Kennedy Alencar tem razão.

Num comentário na rádio que troca a notícia, o Kennedy recomendou que o Governo trate da questão com a máxima transparência.

Não se trata apenas de uma questão física – a produção de energia.

Mas, de uma questão de confiança, também.

O empresário e  consumidor precisam saber exatamente o que acontece e que riscos corre.

A massa de informações Golpistas pode ter efeios catastróficos.

E, como a Dilma avisou ao PT que não quer saber da Ley de Medios, seria interessante alguém – pelo amor de Deus, que não seja o Lobão ! – entrar em rede nacional para enfrentar a editoria do Brasil é uma m…

O que a Casa Grande e seus capatazes querem ?

Atingir o coração da Dilma: ela que se notabilizou, com razão, como especialista na questão energética.

Que tirou o primeiro Governo Lula do buraco que encontrou na herança maldita do FHC.

(Como demonstrou o Delfim, o apagão fernandista de 2001 custou dois pontos percentuais no PIB. Um jenio !)

Se houver qualquer coisa parecida com um racionamento, a credibilidade dela estará mais ameaçada do que com dez mensalões (o do PT).

Em tempo: o Globo chega à extravagância de arrumar um meteorologista que prevê falta de chuva na Copa do Mundo, Olimpíada e na virada do próximo Milênio – se o presidente for um trabalhista …


Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

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