Redução de 20% na conta de luz está garantida, afirmou ministro.
Cúpula do setor elétrico do governo se reuniu nesta quarta (9) em Brasília.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quarta-feira (9) que não há risco de um novo racionamento e que o país tem um “estoque firme” de energia para sustentar o consumo nos próximos meses. Lobão falou à imprensa após participar de reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que discutiu a situação dos reservatórios das hidrelétricas do país – que se encontram no nível mais baixo em dez anos.
“Ficou a tranquilidade reiterada de que o país possui o estoque de energia firme, seguro e em condições de atender a todas as nossas necessidades”, disse Lobão.
Lobão nega risco de desabastecimento de gás para indústria
Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (9)
que não há risco de desabastecimento de gás para a indústria, por causa
da decisão de manter as usinas térmicas em funcionamento em 2013. Com a
escassez de chuvas, os reservatórios que alimentam as usinas
hidrelétricas estão em baixa e o governo está recorrendo às
termoelétricas. Setores da indústria expressaram preocupação com a baixa
da oferta de gás por causa desse uso.
Segundo o ministro, o Brasil conta com 90 milhões de metros cúbicos de
gás, dos quais 45 milhões são produzidos internamente, 30 milhões vêm da
Bolívia e 15 milhões são gás natural liquefeito. “Não há a menor
possibilidade. Não haverá desabastecimento para a indústria por causa
das térmicas a gás que tiveram que ser despachadas", disse Lobão.
De acordo com o ministro, na reunião do Comitê de Monitoramento do
Setor Elétrico, os participantes fizeram avaliação de rotina da
capacidade do sistema elétrico. Ele negou que o objetivo do encontro
temha sido a discussão de uma possível crise no abastecimento de
energia. Conforme dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, por
causa da falta de chuvas, os reservatórios no Sudeste estão com 37% da
capacidade, enquanto no Nordeste, essa porcentagem chega a 34% e no
Norte e Sul, 41%.
FONTE: EBC
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