quarta-feira, 9 de outubro de 2013

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Inflação cai de novo. Catastrofistas, agora, só para 2014

9 de outubro de 2013 | 10:08
O IBGE acaba de divulgar o IPCA de setembro: 0,35%, como todo mundo esperava.
Claro que os jornais vão dar uma “puxadinha” por ter ficado acima dos 0,24% de agosto, mas não terão como registrar que, no acumulado, a inflação segue uma trajetória de queda, em lugar da alta explosiva que cansaram de prever, inclusive com o “estouro” do teto da meta, de 6,5%.
A inflação acumulada baixou para 5,83% e pode fechar o ano até abaixo de 5,5%, abaixo do registrado no ano passado, porque os índices dos três meses finais do ano, em 2012, foram elevados e não há sinais de que venham a se repetir.
Ninguém aqui é gênio. Todos os que acompanham a economia brasileira sabiam disso e, se não diziam, era  - e é – por interesses políticos e, cada vez mais, eleitorais.
Paradoxalmente, porém, a queda da inflação abre espaço para um realinhamento de preços “problemáticos”, como o dos combustíveis.
Explico: janeiro, fevereiro e, algumas vezes, março são meses em que, por razões sazonais – clima, no caso dos alimentos, e reajuste de contratos e serviços em janeiro – são comuns as elevações de preços.
E o ano que vem, além disso, vai começar com uma pressão mais intensa da mídia sobre a população em matéria de terrorismo inflacionário.
Até porque só um desastre econômico, ainda que mais figurado que real, é sua esperança em outubro.
Por: Fernando Brito

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