quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PSDB quer pendurar
o PCC na Dilma

São Paulo não precisa de nada. Não precisa do Governo Federal. E o PCC não existe. São Paulo tem o que interessa: a Globo.
Saiu no Bom (?) Dia Brasil:

SP: governo aceita ajuda federal após discussões entre secretário e ministro


Os casos de violência em São Paulo se sucedem e o duelo de versões 

sobre a ajuda federal ao estado de São Paulo se mantém. Mas, no fim 
da noite de quarta-feira (31), houve um pequeno avanço: o governo de São Paulo 
aceitou a ajuda federal.

Parece que o jogo de empurra responsabilidades acabou. Planalto e São Paulo vão

 discutir e talvez adotar ações integradas de combate à violência. É o que 
a população espera: uma resposta das autoridades.

Como se sabe, a Faixa de Gaza que existia na favela de Manguinhos, no Rio, se instalou na São Paulo tucana, a Chuíça (*).
Foi preciso a eleição passar, evitar um outro estrago na imagem “renovada”
do Padim Pade Cerra para o governo Alckmin reagir.
Desde 2006, quando PCC governou São Paulo, São Paulo diz que o PCC acabou.
E ignorou a mais bem sucedida política de enfrentamento do tráfico e da criminalidade,
 aquela aplicada no Rio pela dupla Sérgio Cabral e José Mariano Beltrame – clique aqui para ler a entrevista que Beltrame acabou de dar ao ansioso blogueiro.
São Paulo, na sua tucânica arrogância, ignorou o que se passava no estado
ali, ao Norte,
na Dutra.
Agora, a questão da violência se instalou no último debate em que
o Haddad trucidou o 
“renovado” Padim, na Globo, e se inscreveu no topo das questões para a
sucessão do
Governador
Alckmin, em 2014.
Diante da indesculpável inépcia tucana, o que os tucanos podem tentar fazer ?
Pendurar o PCC nas costas da Dilma.
E fazem isso com a invariável contribuição da Globo.
Assim que acabou a eleição, nos seus chamados tele-“jornais” –  
clique aqui para ler “os 18′ vão acelerar a Ley de Medios”, a
Globo tenta passar a impressão de que o Governo tucano quis, mas o Governo
Federal não quis, que nesse vai-que-não-vai, quem sofre é o povo,
 porque a Dilma, você sabe, a Dilma … e por aí vai a lenga-lenga dos “jornais” da Globo.
Este Conversa Afiada não tem a menor simpatia pelo Zé,
 aquele que merece o carinhoso tratamento dos amigos do Daniel Dantas.
O Zé Cardozo, ministro da Justiça, não costuma meter a mão em nenhum cumbuca.
Ele prefere usar as mãos para tocar piano em festa de advogado paulista.
Quem sabe isso ajuda a colher votos para ser Ministro do Supremo ?
Mal se ouve falar dele.
Botar a PF para investigar a Privataria Tucana ?
Perguntar ao brindeiro Gurgel porque cedeu as investigações Vegas e
Monte Carlo da PF aos chumbetas da Veja – como diz o Senador Collor ?
Nem pensar !
Onde já se viu uma ousadia dessas !
Acima de tudo a liberdade de imprensa dos donos da imprensa !
Logo, se deduz que, agora, a Dilma tenha dado “um empurrãozinho”,
daqueles suaves que ela costuma aplicar, no estático Ministro.
E o Zé Cardozo tem sido firme.
Sim, esteve em São Paulo, e se ofereceu para ajudar.
Ofereceu inclusive uma política como a do Rio, que não teria sido possível sem o
Nunca Dantes e a Dilma.
Mas, o notável Secretário da Segurança (uma herança do Cerra ao Alckmin …)
agradeceu, com aquela notável oratória que comove o espectador da
Globo, por excesso de credibilidade.
Na campanha, o Haddad lembrou que os tucanos não quiseram 120 creches que o
 Governo Federal programou para São Paulo.
São Paulo não quis participar do programa do crack.
Não deu terreno para o Minha Casa Minha Vida.
Poderia ter dito que não esperou o plano federal antes de devolver Pinheirinho
 ao imaculado operador de câmbio Naji Nahas.
São Paulo não precisa de nada.
Não precisa do Governo Federal.
E o PCC não existe.
São Paulo tem o que interessa: a Globo.




Paulo Henrique Amorim

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