Após ataque especulativo, Eletrobras dispara
Ações chegaram a subir quase 10% nesta sexta; presidente Dilma deixou claro que não recuaria diante das pressões das elétricas e empresários finalmente aderiram ao esforço para reduzir a conta de luz; bancos que recomendavam venda estavam comprando papéis da empresaO resultado difere bastante dos últimos meses. Desde o início do ano até a última quarta-feira, o principal grupo de energia do País viu suas ações caírem quase 70% e quase 60% desde que foi feito o anúncio, pelo governo federal, para a redução da tarifa de energia elétrica por meio da Medida Provisória 579. O valor de mercado da empresa também caiu de R$ 26 bilhões no início do ano para R$ 11,3 bilhões no início desta semana.
Mas a presidente Dilma Rousseff demonstra resistir a tudo e a todos. Ela deixou claro que não irá recuar diante das pressões das elétricas e pretende votar o texto da MP o quanto antes no Congresso, e sem alterações. Ao defender a recusa a qualquer pedido dos empresários, Dilma sofreu resistência do setor. Até que finalmente, nesta sexta, um anúncio publicado pela Fiesp em alguns jornais do País saiu em defesa da medida que prevê a diminuição na conta de luz.
Parte do ataque especulativo foi a sugestão de vendas de ações da empresa por analistas do Itaú. E enquanto uns se desesperam, outros se beneficiam: reportagem publicado no Valor Econômico indica que numa ponta, o banco recomendava a venda, mas na outra, por meio da Itaú Corretora e do Barclays, se beneficiava, liderando as compras dos papéis.
FONT: BRASIL 24/7
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