Com Padilha confirmado em SP, Lula ressalta luta entre 'esperança e ódio'
Em encontro que homologou
Alexandre Padilha como candidato ao governo paulista, ex-presidente
disse que 'ódio' da elite é motivado por mais competência do PT
por Redação RBA
publicado
15/06/2014 17:30,
última modificação
16/06/2014 09:33
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Heinrich Alka
Para disputa pelo governo paulista, petistas querem debate sobre projetos já aplicados no governo federal
São Paulo – Neste domingo (15), o
ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha foi homologado como candidato do
PT ao governo do estado de São Paulo por mais de 15 mil pessoas, no
Ginásio da Portuguesa, na capital paulista. Nos discursos, os destaques
se concentraram, além do próprio Padilha, na presidenta Dilma Rousseff e
no ex-presidente Lula.
Último a discursar, Lula não se furtou a fazer o
embate que classificou como uma luta da "esperança contra o ódio".
"Temos que fazer uma campanha para a esperança vencer. Se em 2002
fizemos campanha para a esperança vencer o medo, agora vamos fazer a
campanha para a esperança vencer o ódio”, ressaltou.
Com uma crítica à elite do país, o
ex-presidente evidenciou o campo em que se dará a disputa eleitoral.
"Provamos que somos mais competentes que eles. O ódio deles contra nós é
porque, pela primeira vez na historia deste país, provamos para a elite
que somos mais competentes."
Ele rememorou as políticas aplicadas pelo
partido na gestão do governo federal desde 2003 e, assim como outros
petistas que discursaram no evento, reforçou a importância do debate
eleitoral ser norteado por projetos e realizações.
Ao final da fala, Lula se dirigiu a Alexandre Padilha e o conclamou "para mudar de verdade" o estado de São Paulo.
Antes, Padilha havia destacado que São Paulo
necessita de um governo “mais humano e solidário”. "Vamos fazer São
Paulo melhor em tudo e melhor para todos. O estado precisa de um governo
que entenda que defender os direitos do nosso povo é fortalecer o nosso
estado. São Paulo precisa de um governo mais humano e solidário”,
pontuou.
Já a presidenta Dilma Rousseff – que não pôde
comparecer ao encontro – enviou mensagem gravada, que foi exibida num
telão aos participantes. Em referência clara à gestão tucana de Geraldo
Alckmin, principalmente na questão da administração da água, em que o
peessedebista teve que recorrer ao volume morto do Sistema Cantareira,
reserva abaixo do nível das bombas de sucção da Sabesp que começou a ser
captada no mês de maio para compensar a queda histórica dos
reservatórios e sobre a qual há dúvidas a respeito da qualidade, Dilma
afirmou que Padilha é “o mais preparado para assumir o governo paulista”
e que o candidato do PT ao governo estadual é o “volume vivo que São
Paulo precisa”.
"São Paulo precisa conhecer de verdade o que
acontece no Estado. São Paulo não pode mais confiar em volume morto.
Padilha é o volume vivo que São Paulo precisa", enfatizou a presidenta.
Também foi definida a candidatura à reeleição
do senador Eduardo Suplicy, bem como os candidatos petistas que vão
disputar cadeiras na Assembleia Legislativa de São Paulo e na Câmara dos
Deputados.
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