quinta-feira, 13 de março de 2014




Dilma determina atendimento rápido e socorro imediato às áreas afetadas por enchentes na região Norte

A presidenta Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira (12) que os ministérios da Saúde e da Integração Nacional e as Forças Armadas prestem atendimento rápido e socorro imediato às regiões afetadas pelas enchentes na região Norte. Dilma se reuniu no Palácio do Planalto com o governador de Rondônia, Confúcio Moura, e com prefeitos de cidades afetadas pelas enchentes.
“A presidenta demonstrou muita preocupação com a situação dos estados de Rondônia, Acre e Amazonas. Ela determinou aos ministros atendimento rápido, pronto, e socorro imediato aos desabrigados, alojamento adequado, prestação de serviços de saúde e remoção por aeronaves das regiões isoladas. Ela demonstrou apoio do Exército para abrirmos juntos novos acessos rodoviários a essas cidades. (…) Essa reunião nos animou muito e nos encheu de muita esperança para enfrentamento dessa dificuldade”, afirmou Confúcio.
Segundo o governador, o apoio do governo federal envolve liberação de recursos emergenciais, dos quais Rondônia já recebeu R$ 7 milhões para ajudar em torno de 2,4 mil famílias desabrigadas. Além disso, serão enviados às áreas afetadas aviões e helicópteros para resgate de pessoas em regiões de risco, profissionais extras do programa Mais Médicos, vagas extras do Minha Casa, Minha Vida e auxílio a pescadores e pequenos e médios agricultores.
Após a situação das enchentes se normalizar, principalmente na região do Rio Madeira, serão elaborados projetos para obras de infraestrutura nas cidades isoladas. A reunião envolveu também prefeitos de três cidades afetadas em Rondônia. Mauro Nazif, prefeito de Porto Velho, agradeceu ao governo federal pelo apoio que evitou mortes por conta das enchentes.
“Porto Velho tem algo em torno de 12 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas. Faço um registro importante que pedimos o estado de calamidade ao governo federal. Dentro desse decreto de calamidade, um dos pontos importantes é que Porto Velho, um índice não alcançamos, e esse índice a gente é muito grato. O que é? A calamidade inclui também óbito. Apesar de nunca termos vivido uma situação dessas em quase cem anos, não tivemos um óbito sequer, nem tivemos nenhum ferido”, constatou o prefeito.

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