quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A imprensa começa o ataque ao pré-sal



A incompetência de uma empresa americana não pode por em xeque a exploração de petróleo brasileira, como vemos o PIG não é nada brasileiro.



17/11/2011 - 10h07

Exploração no pré-sal é posta em dúvida

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DO RIO
A organização ambientalista Greenpeace afirmou ontem que o vazamento na bacia de Campos mostra que a exploração de petróleo no mar ainda é insegura. A entidade colocou em dúvida o aproveitamento do pré-sal.
PF investiga vazamento de petróleo na bacia de Campos
"A Chevron declara que o vazamento é resultado de uma falha natural na superfície do fundo do mar, e não no poço no campo de Frade. Mas essa falha não aparecia no EIA (Estudo de Impacto Ambiental). O que aconteceu? Onde está o EIA de Frade?", disse Leandra Gonçalves, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
A Chevron não consegue estimar quando o vazamento será totalmente contido. O fechamento da fissura é uma operação complicada.
Outro complicador é a necessidade de contratar equipamentos especiais, hoje sem disponibilidade imediata.
A petroleira americana trouxe ao país o especialista Michael Allen, da empresa Wild Well, especializada em grandes emergências.
"Nem ele soube precisar quando tudo será sanado. Se no caso da BP, nos EUA, demorou, imagine agora", disse um especialista da comissão que apura o vazamento.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) informou ontem que foi iniciada a cimentação do poço que vinha sendo perfurado próximo à fissura. Segundo a agência, o vazamento continua sendo reduzido.
"A mancha de óleo está se dispersando e se afastando do litoral brasileiro. Essa dispersão gera um aumento da superfície de mancha, com menor densidade de óleo", afirmou a ANP.
Embora remota, a possibilidade de a mancha de óleo atingir a costa do Rio de Janeiro ainda existe, afirmou o oceanógrafo David Zee.
Ele, no entanto, disse que os efeitos para o ecossistema são inevitáveis. Zee alertou sobre o vazamento ocultar, à primeira vista, a gravidade do caso. "Como o óleo é pesado, é difícil subir. Pode ser que uma menor quantidade chegue à superfície, mas ele está ali embaixo."


FONTE: FOLHA ON-LINE

Segundo a Chevron a coisa caminha para um acidente nos moldes do que houve nos EUA, com então a ANP publica em seu site como se tudo estivesse numa boa, a agência estaria minimizando um problema grande? veja:

16/11/2011 - Cimentação do poço em Frade teve início hoje
Fonte: Assessoria de Imprensa da ANP - (21) 2112-8333/8331/8332 - imprensa@anp.gov.br
A ANP informa o início da cimentação do poço 9FR-50DP-RJS conforme o cronograma do Plano de Abandono aprovado pela Agência. A cimentação teve início hoje (16/11) às 12h30. Foi colocado um tampão de cimento cujo tempo de cura (secagem) é estimado em 20 horas.
As imagens do ROV (veículo de operação remota), cedidas pela Chevron, indicam redução do vazamento em relação ao dia 11/11, quando era estimado pela concessionária em 220 a 330 barris por dia..
A mancha de óleo está se dispersando e se afastando do litoral brasileiro. Essa dispersão gera um aumento da superfície de mancha, com menor densidade de óleo. Essa diluição é resultado do trabalho de dispersão mecânica realizada por navios que se encontram no local e por condições climáticas
A ANP mantém uma equipe de técnicos no Centro de Monitoramento da Chevron desde que foi informada sobre o surgimento da mancha no dia 8/11, pela concessionária. A Agência já abriu processo administrativo para a investigação do incidente e apuração das medidas com vistas a aplicação das medidas cabíveis na legislação em vigor.








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