Neste sábado, São Paulo
também marcha contra a Monsanto
publicado
em 24 de maio de 2013 às 21:52
por
Carmen Sampaio, via Facebook
Cidadãos
inconformados com o uso de agrotóxicos e transgênicos e movimentos da sociedade
civil organizada realizam no próximo sábado (25/05) a Marcha Internacional
Contra a Monsanto, em São Paulo. A concentração começa às 12 horas no vão livre
do Masp, na Av. Paulista, 1578.
Através
do grito: “Fora Monsanto de nossos corpos e de nossos campos!” os integrantes
do ato pretendem informar os transeuntes sobre o veneno inserido nos alimentos
produzidos pela empresa americana e mostrar que a sociedade brasileira também
esta alerta e atuante na luta internacional por uma alimentação saudável, que
abrange mais de 25 países.
A
Monsanto
A
Companhia Monsanto é uma indústria multinacional de agricultura e biotecnologia
americana, líder mundial na produção de herbicida glifosato, vendido sob a
marca Roundup. O Brasil é o segundo país que mais compra produtos da Companhia,
perdendo apenas para a matriz americana. Em 2012, a filial brasileira faturou
R$3,4 bilhões no país.
A
Monsanto contribui com o crescimento da fome e da miséria do mundo, ao
concentrar os benefícios do comércio internacional de alimentos, na necessidade
de uso de agrotóxicos e propaga doenças como inflamações na pele, problemas
respiratórios, impotência, malformação fetal, depressão, lesão nos nervos, fígados
e rins e câncer.
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24.05.13
– Mundo
Ativistas de vários países se reúnem neste sábado (25) na marcha contra a Monsanto
Ativistas de vários países se reúnem neste sábado (25) na marcha contra a Monsanto
Neste sábado
(25) milhares de ativistas de várias partes do mundo se reunirão na Marcha
contra a Monsanto para protestar contra a transnacional estadunidense de
biotecnologia e seus organismos geneticamente modificados (OGMs) que afetam
agricultores, natureza e a saúde dos consumidores.
O
objetivo da marcha transnacional é rechaçar os cultivos e alimentos
transgênicos, ao mesmo tempo em que alerta as populações para os perigos destes
tipos de produtos, que, segundo pesquisas científicas, podem desencadear
problemas de saúde como cânceres, infertilidade e defeitos congênitos.
Os/as
ativistas organizados/as também rechaçam a Lei H.R.933, chamada ‘Lei de
Proteção da Monsanto’ (Monsanto Protection Act), aprovada pelo Congresso dos
Estados Unidos e pelo presidente norte-americano Barack Obama, cuja finalidade
é impedir a justiça de deter a plantação e a comercialização de colheitas
transgênicas sob a alegação de que representariam um risco para a saúde dos
consumidores.
Além
disso, reclamam da falta de informações e pesquisas governamentais que
esclareçam sobre os efeitos que os produtos transgênicos causam a longo prazo
na vida e na natureza. Também não passou despercebido o fato de a Agência de
Alimentos e Medicamentos e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
serem administrados por ex-empregados da Monsanto.
Para
os/as ativistas, a “gigante da biotecnologia” se beneficia de favoritismo
político, e por isso agricultores orgânicos e pequenos agricultores acabam
sendo prejudicados com as patentes exclusivas sobre sementes e composições
genéticas, e com o monopólio de fornecimento mundial de alimentos da Monsanto.
“Os
produtos da Monsanto são prejudiciais para o meio ambiente, por exemplo, os
cientistas determinaram que as plantações OGMs e seus pesticidas provocaram a
morte massiva de abelhas ao redor do mundo”, exemplificam.
Como
solução para estes problemas, os/as ativistas pedem que consumidores boicotem
os produtos transgênicos e comprem apenas produtos orgânicos, e chamam a
atenção sobre a necessidade de haver mais pesquisas científicas e informações
sobre os efeitos dos OGMs na saúde da população.
Também
exigem a anulação das disposições pertinentes da Lei de Proteção da Monsanto e
defendem que os executivos da Monsanto e seus apoiadores sejam responsabilizados
pelos efeitos negativos que a empresa causa com suas atividades mundiais.
A
iniciativa partiu da ativista Tami Monroe Canal que insatisfeita com a falta de
acesso a produtos agrícolas e frescos resolveu se mobilizar e organizar um
protesto. De caráter pacífico, os organizadores alertam aos participantes a
possibilidade de haver infiltração de pessoas “contratadas para desacreditar a
atividade e os ativistas”.
Para mais
informações, acesse: http://www.march-against-monsanto.com/
Acompanhe
a mobilização também pelo facebook:
https://www.facebook.com/MarchAgainstMonstanto
FONTE: VIOMUNDO
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