Presidenta
Dilma Rousseff durante a cerimônia de assinatura de contrato entre a
Petrobras e a Vale para arrendamento das reservas de potássio em
Sergipe. Foto: Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (23) desejar que o Brasil
não seja somente a sexta economia do mundo, mas também o sexto país com
melhor qualidade de vida. Ao participar em Rosário do Catete, em
Sergipe, de cerimônia de assinatura de contrato entre a Petrobras e a
Vale para arrendamento das reservas de potássio no estado, Dilma disse
que o governo está se esforçando para melhorar a vida da população.
“Nós estamos fazendo esforço para que o Brasil utilize todas as
oportunidades que tem para garantir o quê, melhoria de vida da
população. Se o Brasil for a sexta nação do ponto de vista econômico, é
importante, mas não é o que nós queremos só, nós queremos que o Brasil
seja a sexta sociedade em condições de vida da população brasileira e
isso significa trabalho decente e acesso à educação de qualidade”,
afirmou.
Segundo a presidenta, a exploração de potássio em Sergipe vai reduzir
a importação de fertilizantes. De acordo com o ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, que participou da cerimônia, o Brasil importa 70%
dos fertilizantes e 90% do potássio que utiliza.
“Somos importadores de fertilizantes, somos dependentes
de fertilizantes, mas não devíamos ser, porque somos um país com
recursos naturais diversificados e certamente o que estamos anunciando é
um passo fundamental para a produção de um dos componentes do
fertilizante mais difíceis de ser encontrados (…) um país que tem
potássio, que tem tecnologia para transformar carnalita em potássio não
pode depender, da forma como nós dependemos, em 90%, para o uso do
potássio, da oferta de potássio do exterior”, disse a presidenta.
Para Dilma, reduzir a dependência da importação de fertilizantes será
importante para garantir a segurança alimentar e impedir o aumento do
custo da produção de alimentos.
“O momento é estratégico para o país porque fertilizante é
algo crucial para a nossa segurança alimentar, para a capacidade de
abastecer a nossa população, de assegurar que a nossa agricultura
continue competitiva, que nós não precisemos ampliar, cada vez mais, a
exploração das nossas terras, ampliando a sua extensão, mas possamos
cada vez mais ser mais produtivos e mais competitivos, barateando o
custo da nossa produção”.
O contrato entre a Vale e a Petrobras para exploração de carnalita
para a produção de potássio faz parte de um plano de expansão da área de
fertilizantes no país. A Vale, de acordo com sua assessoria, pretende
investir US$ 15 bilhões até 2012 e almeja a posição de quinta maior
produtora de potássio e fosfato do mundo. A produção de potássio em
Sergipe vai gerar 5,7 mil postos de trabalho.
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